Gleisi Hoffmann começou sua carreira no PT com o verniz de gestora. Mulher do ex-deputado e ex-ministro Paulo Bernardo, ela foi alçada ao cargo de diretora de Itaipu em 2003, quando Lula chegou à presidência.
Esse posto, a influência do marido no partido e a forte popularidade do governo Lula ajudaram Gleisi a superar derrotas no passado e chegar à sua primeira vitória na eleição de 2010, como senadora.
A sorte seguiu ao lado da petista e, em 2011, Antônio Palocci caiu da Casa Civil de Dilma Rousseff e, Gleisi, com a fama de gestora, passou de novata no Senado à poderosa posição de número dois do governo, chefiando o ministério.
Sua carreira continuou próspera mesmo com a Lava Jato e, com o declínio de Lula, ela passou a ser presidente do PT e porta-voz do ex-presidente preso. O que a Polícia Federal descobriu é que, enquanto fazia carreira na política, Gleisi Hoffmann recebeu propina, fez caixa dois com dinheiro da TAM e, suspeita-se, até emplacou um funcionário fantasma em seu gabinete.
Uma mundana de primeira categoria. Envergonha o senado. Vai terminar na cadeia.
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