Fonte: Estadão
Os
Correios decidiram fechar nos próximos meses 513 agências próprias e
demitir os funcionários que trabalham nelas, o que deve atingir 5.300
pessoas. A medida foi aprovada em reunião da diretoria em fevereiro e é
mantida em sigilo pela empresa. Quem participou dela teve de assinar um
termo de confidencialidade, o que não é usual. Na lista há agências com
alto faturamento. Em Minas, das 20 mais rentáveis, 14 deixarão de
funcionar. Os clientes serão atendidos por agências franqueadas que
funcionam nas proximidades das que serão fechadas.
Fim de linha. Em
São Paulo, serão fechadas 167 agências – 90 na capital e 77 no
interior. A decisão causa polêmica dentro dos Correios. O assunto foi
tratado como extrapauta na reunião da diretoria sem o anexo da relação
de agências. A desconfiança é de que a medida foi tomada para beneficiar
os franqueados.
Com a palavra. O ex-presidente dos
Correios Guilherme Campos justificou que serão fechadas agências
próprias que ficam muito próximas de outras operadas por agentes
privados. Ele diz que o número de demissões pode ser até maior. Vai
depender da capacidade financeira da empresa para indenizar os
trabalhadores.
A crise pior desta republica canalha é moral. Prenderam 47 doleiros criminosos, e, a pena de cada um deles é ensinar como se comete crimes, como se lava dinheiro, como se rouba, aos que o prenderam. As leis, a justiça e a fiscalização estão atrasadas. Os criminosos mais evoluídos.
ResponderExcluirA crise que a estatal dos Correios enfrenta já atinge toda a população brasileira: atraso imoral na entrega das correspondências (uma carta dentro do Estado do Ceará leva 45 dias para ser entregue); funcionários insatisfeitos; reclamações de clientes e prejuízos bilionários que se repetem há 5 (cinco) anos.
ResponderExcluirTudo isso e deve ao aparelhamento político que os governos Lula/Dilma impingiram aos correios. Pior: a estrutura incompetente dos governos do PT está sendo mantida pelo atual governo Temer. Ora, a crise dos Correios se agrava num momento em que o mercado de encomendas cresce em todo o mundo, devido à expansão do e-commerce. Segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), esse mercado tem crescido a uma média 20% ao ano, alta que não tem sido acompanhada pelos Correios brasileiros. Um sedex era entregue em 48 horas. Hoje leva 7 dias úteis em médio para ser entregue ao destinatário. É incompetência por cima de incompetência. A solução? todo mundo sabe: privatização já dos Correios como foi feito na Inglaterra. O Brasil está contramão do progresso do mundo...