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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 4 de junho de 2018

102 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.


Identificação por Edmar Bezerra : 1 Chico, Mamãe, Terezinha, amenina de colo minha irmã Sônia, parte de baixo, Tia Nair, Vovô, Vovó, o "padre das jumentas", esse neguinho com vovô, sou eu. Juvêncio tinha viajado para Fortaleza, para se alistar para a guerra.

O seminarista :

Antônio Máximo e Emília, do sitio Iputy, como todos fazendeiros abastados da época não fugiam a regra : tinham uma vontade e um desejo a realizar : ter um filho padre.

Assim é que escolheram o filho Antão Máximo para tal fim. Internaram o jovem adolescente no Seminário do Crato, de modo que o moço retornou ao Iputy, um ano depois, de ferias, de batina, bem ao estilo do tempo, coroinha na cabeça e tudo mais que de direito fosse.

Um belo dia, se viu Antão na maior carreira perseguindo um rebanho de jumentas numa quebrada da serra do Farinheiro. Enquanto corria, segurava a batina com uma mão e com a outra afastava as galhadas de ramos de Unha de Gato e de Jurema.

A pouca distância, Chico Máximo, irmão do seminarista, vendo o que se poderia chamar de sacrilégio perguntou : Antão, onde vai ser a missa? No que ele respondeu: Onde eu consegui pegar!

Um comentário:

  1. Nossos agradecimentos ao Edmar Bezerra pela identificação. Uma excepcional foto de família e uma proeza sem igual.

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