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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 4 de junho de 2018

O descalabro do STF - O Antagonista.

O Estadão, em editorial, disse que o STF “gerou um descomunal prejuízo” para o Brasil porque foi incapaz de julgar os réus da Lava Jato antes da campanha eleitoral.

“O primeiro julgamento de ação penal da Lava Jato no STF não oferece nenhum motivo de comemoração. O caso era simples e o julgamento não envolvia especial dificuldade. Mesmo assim, foram três anos e três meses até ser julgado pela Segunda Turma. Tal demora é simplesmente incompreensível. O descalabro ficou evidente durante a sessão de julgamento do caso. No processo contra o deputado Nélson Meurer não havia nenhum elemento que justificasse tamanha tardança.

Se todo o Poder Judiciário tivesse o mesmo ritmo do STF, a Lava Jato seria bem diferente: muito mais lenta. Em vez dos três anos e três meses da Segunda Turma, o juiz Sérgio Moro proferiu a primeira sentença de um caso da Lava Jato depois de um ano e um mês.

Atualmente, há ao menos oito ações da Lava Jato pendentes de julgamento no Supremo. Numa das ações, a senadora Gleisi Hoffmann, atual presidente do PT, é acusada dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

No segundo semestre haverá eleições. A depender do ritmo do Supremo, mais uma vez o cidadão não terá elementos definitivos para avaliar a honestidade de muitos candidatos, cujos casos estão à espera de julgamento. 

É evidente que, por mais que não acarrete prescrição, essa situação gera um descomunal prejuízo para o País.”

Um comentário:

  1. O STF é uma nulidade. Não julga ninguém e ainda anula as sentenças de instancias anteriores. Ministros vão marcar suas historias pela desonra. Uma vergonha sem tamanho.

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