Movidos pelo ódio e pela raiva, os brasileiros estão perdidos em campo, como se diz na linguagem do futebol.
A propósito, lembro de uma frase que gosto: “O ódio é um veneno que você toma esperando que o outro morra.”
Por isso, o brasileiro fica ao lado, ou contra, de qualquer manifestação sem mensurar os seus desdobramentos.
Momento em que a nossa vida desafina, como nessa greve dos caminhoneiros.
Tudo começa com uma agenda e, depois, se presta a todo tipo de oportunismo político, para desgraça de todos.
Lembrem-se que o país foi revirado, há pouco tempo, por um aumento de centavos na passagem dos ônibus em São Paulo.
O que se viu depois foi um protesto difuso que não levou à nada.
Basta observar que nas eleições sequintes, as vozes da rua não foram as vozes das urnas.
Deu no que deu.
Mais de 80% dos brasileiros ficaram a favor da greve, desconhecendo os efeitos colaterais dela.
Ocorre, que esse mesmo percentual vai ficar contra quando a conta for cobrada em forma de impostos para tapar o rombo.
Parece que em redor dos brasileiros cresce uma vegetação que floresce ao lado de túmulos.
Quem se perde em campo está propenso a um novo 7 X 1.
Prezado Wilton - A equipe da Rede Globo é useira e vezeira em fazer bobagens. Quando as equipes do Brasil e Alemanha estavam perfiladas em campo o Galvão fez o seguinte comentário: "Quando Pelé se contundiu em 1962 foi substituído por Amarildo que vestia a camisa 20. Hoje o Bernard substituto de Neymar também usa a camisa 20, e, afirmou para o Ronaldão : O terceiro lugar para a Alemanha está de bom tamanho. Nem o Pelé nem o Amarildo podiam ser comparados aos dois pernas de paus da última copa. O Galvão ficou ciente disto quando a Alemanha fez 5 x 0 ainda no primeiro tempo. Assim como no futebol, na politica existem os idiotas formadores de opinião.
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