O amor e o interesse pelo futebol, no Brasil, foram potencializados pelas cinco copas conquistadas pelo nosso escrete.
Daí, a natural empolgação às portas de mais uma disputa mundial.
Animação e discussão quando se trata da escolha de treinadores e jogadores.
No passado, havia complicação em função da acirrada refrega entre a cartolagem e a imprensa esportiva do Rio e de São Paulo.
Esse era o problema maior – enfrentar e debelar o bairrismo.
As coisas mudaram.
Hoje, infelizmente, nós temos um futebol que vende jovens para a Europa e jogadores em formação para a Arábia e outros centros endinheirados.
Nada pode ser feito.
Equivocadamente, ainda existe uma certa resistência de alguns pela formação de uma seleção cujos jogadores atuam fora do país.
Houve até, depois de alguns fracassos, é claro, quem afirmasse serem nossos jogadores apátridas de vidas resolvidas.
Nada mais fora de contexto.
Para começo de conversa, atuar na Europa, por exemplo, onde se joga o melhor futebol do planeta, é uma vantagem e tanto.
Os grandes duelos, de forma constante, exigem o máximo de rendimento do jogador em times que são verdadeiras seleções.
Sabe-se lá é o que é contar com Marcelo, Casemiro, Gabriel de Jesus, Willian, Neymar, Felipe Coutinho e outros, afiados e formando na linha de frente dos maiores jogadores do mundo?
Bairrismos e nacionalismos estão fora de moda.
Os de “fora” são, na verdade, de dentro.
Hoje em dia, para o jogador assegurar vaga na seleção brasileira é necessário jogar no exterior. Temos exemplos de jogadores que passam períodos jogando fora e outros internamente. E só são chamados quando jogão no exterior. Com a corrupção que campeia é capaz que os proprietários dos jogadores patrocinem essa desordem.
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