Fonte: Instituto Cultural D. Isabel I, a Redentora
D. Isabel em imagem inédita.
Atelier Boissonnas & Taponier.
Rue de la Paix, Paris (c. 1919)
Atelier Boissonnas & Taponier.
Rue de la Paix, Paris (c. 1919)
Há
172 anos nascia, em São Cristóvão, no Paço da Imperial Quinta da Boa
Vista, a filha e herdeira de D. Pedro II do Brasil. O Instituto Cultural
D. Isabel I a Redentora--IDII tem a grata satisfação de
divulgar que será lançado, provavelmente em outubro próximo, o maior
livro já escrito sobre a personagem.
Em Alegrias e tristezas: estudos sobre a autobiografia de D. Isabel do Brasil,
os textos autobiográficos são reunidos às análises de dois
especialistas sobre a governante: a historiadora e arquivista Maria de
Fátima Moraes Argon, presidente do Instituto Histórico de Petrópolis e
pesquisadora-chefe do Arquivo Histórico do Museu Imperial e o
historiador e advogado Bruno da Silva Antunes de Cerqueira, fundador do
IDII e indigenista da Funai. Fátima Argon trabalha a escrita de si e a
interseção no percurso biográfico daquela que teria sido D. Isabel I na
transição do século XIX para o XX, enquanto Antunes de Cerqueira analisa
as implicações teóricas que a história da historiografia da personagem
aportam aos estudos sobre esse período de transição. O livro traz ainda a
Cronologia isabelina e isabelista e uma tabela com todos os homens e
mulheres que D. Isabel nobilitou, pessoalmente ou por vias transversas.
A regente do Império que sai da pesquisa, encetada pelos dois autores
durante os últimos 20 anos, nada tem a ver com a personagem minimizada
pela historiografia convencional, assim como se distancia do pálido e
eventualmente caricato objeto de culto do abolicionismo monarquista. De
outro lado, a catolicidade de D. Isabel é esmerilhada até o ponto em que
se torne possível a compreensão de uma "rede de sentidos" para uma
hipotética canonização dela por parte da Santa Sé.
O
prefácio e a contracapa são, respectivamente, de Teresa Malatian e
Isabel Lustosa. A obra, com mais de 600 páginas, recheada de fotos
inéditas, é mais uma parceria entre o IDII e a Linotipo Digital Editora e Livraria, de São Paulo.
A própria lei se encarrega de determinar uma cota de 30% das vagas no Congresso Nacional para mulheres. Infelizmente estas não se espelham na princesa Isabel, Dona Zilda Arns, Irmã Dulce etc. Espelham-se na desordem, anarquia, e tudo que não presta, desonra e denigre a vida. Salve a Princesa Isabel.
ResponderExcluir