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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 30 de julho de 2018

30 de julho: aniversário da Princesa Isabel, a Redentora


Fonte: Instituto Cultural D. Isabel I,  a Redentora 

D. Isabel em imagem inédita.
Atelier Boissonnas & Taponier.
Rue de la Paix, Paris (c. 1919)

     Há 172 anos nascia, em São Cristóvão, no Paço da Imperial Quinta da Boa Vista, a filha e herdeira de D. Pedro II do Brasil. O Instituto Cultural D. Isabel I a Redentora--IDII tem a grata satisfação de divulgar que será lançado, provavelmente em outubro próximo, o maior livro já escrito sobre a personagem.

     Em Alegrias e tristezas: estudos sobre a autobiografia de D. Isabel do Brasil, os textos autobiográficos são reunidos às análises de dois especialistas sobre a governante: a historiadora e arquivista Maria de Fátima Moraes Argon, presidente do Instituto Histórico de Petrópolis e pesquisadora-chefe do Arquivo Histórico do Museu Imperial e o historiador e advogado Bruno da Silva Antunes de Cerqueira, fundador do IDII e indigenista da Funai. Fátima Argon trabalha a escrita de si e a interseção no percurso biográfico daquela que teria sido D. Isabel I na transição do século XIX para o XX, enquanto Antunes de Cerqueira analisa as implicações teóricas que a história da historiografia da personagem aportam aos estudos sobre esse período de transição. O livro traz ainda a Cronologia isabelina e isabelista e uma tabela com todos os homens e mulheres que D. Isabel nobilitou, pessoalmente ou por vias transversas.

    A regente do Império que sai da pesquisa, encetada pelos dois autores durante os últimos 20 anos, nada tem a ver com a personagem minimizada pela historiografia convencional, assim como se distancia do pálido e eventualmente caricato objeto de culto do abolicionismo monarquista. De outro lado, a catolicidade de D. Isabel é esmerilhada até o ponto em que se torne possível a compreensão de uma "rede de sentidos" para uma hipotética canonização dela por parte da Santa Sé.

O prefácio e a contracapa são, respectivamente, de Teresa Malatian e Isabel Lustosa. A obra, com mais de 600 páginas, recheada de fotos inéditas, é mais uma parceria entre o IDII e a Linotipo Digital Editora e Livraria, de São Paulo.

Um comentário:

  1. A própria lei se encarrega de determinar uma cota de 30% das vagas no Congresso Nacional para mulheres. Infelizmente estas não se espelham na princesa Isabel, Dona Zilda Arns, Irmã Dulce etc. Espelham-se na desordem, anarquia, e tudo que não presta, desonra e denigre a vida. Salve a Princesa Isabel.

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