Quando os filhos são crianças, é bom tê-los por perto e muito mais fácil controlá-los.
É muito comum ouvir dos pais: “o ideal seria que a filharada não crescesse”.
E ainda: “como são diferentes”.
Aí, começam as dificuldades para se encontrar um mínimo padrão a conduzi-los na vida.
No meu caso, fui tocando, ao lado da mãe, dos desdobramentos celulares, da forma que foi possível.
Tarefa fácil, uma ova. Mas, deu para escapar e as queixas até que são poucas para o peso de tal responsabilidade.
Por mais que se diga que os filhos são nossos, mas não nos pertencem, discordamos em voz alta.
Vinícius de Morais disse em versos que melhor seria não tê-los. Como não tê-los ?
Principalmente no interior, os filhos carregam os nomes dos pais como referências fundamentais: Paulo de Odilon, Zé de Amélia, Linduina de Antônio Adão, Cristonildo de Manoel de Terra, Margarida de Terezinha, Chiquinho de Pedro Antônio de Zé Cunha e, por aí, vai.
Os mal feitos dos filhos sempre foram responsabilidades dos pais, de quem se cobrava providências. Esses costumes contavam até na hora de se tirar uma onda com políticos.
De um prefeito do interior, se dizia o seguinte: “o homem não teve sorte com os filhos. Um não deu para nada. O outro, nem para nada deu”.
É da natureza das coisas.
Apesar do sangue e personificação, cada um é pessoa distinta. Tanto o filho que não deu pra nada como o que pra nada deu não conseguem destruir o nome do pai.
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