Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Ministro Vélez exalta igreja e família e diz que MEC vai combater marxismo cultural

Ministro disse que o MEC vai priorizar a educação básica, sobretudo a alfabetização

Rodríguez fez um discurso bastante político. Rasgou elogios ao presidente Jair Bolsonaro, criticou o que ele chamou de lulopetismo e casos de corrupção nos governos do PT.
"[Bolsonaro] prestou atenção em pais e mães reprimidos pela retórica marxista que tomou conta do espaço educacional", disse, ao lado do agora ex-ministro Rossieli Soares.
O novo ministro também criticou o que ele chama de "ideologia de gênero", termo nunca usado por educadores, além de atribuir a uma onda global a destruição de valores. Disse que o país não pode admitir que agências internacionais influenciem agendas (igualdade de gênero é uma das metas do milênio da ONU, por exemplo).
"A agressiva promoção da ideologia de gênero somou-se à temática de derrubar nossas mais claras tradições", disse.
"Essa tresloucada onda globalista, tomando carona no pensamento gramsciano (...), passou a destruir um a um os valores culturais em que se assentam nossas tradições mais caras: a família, a igreja, a escola o estado e a pátria, numa clara tentativa de sufocar os valores fundantes da nossa vida social."
Após o fim da posse, o ministro também não detalhou como sera o combate a essa suposta doutrinação.
Sobre ensino superior, Rodriguez disse que vai cobrar mais qualidade das faculdades particulares. E que o MEC vai ser vigilante com empresas educacionais que contam com fundos estrangeiros de investimento.
Rodriguez repercutiu ainda o esvaziamento da pasta do MEC que cuidava de diversidade, como a Folha revelou. Ao longo da posse, sua equipe insistia que não havia esvaziamento das ações de diversidade. Mas a versão foi alterada após o próprio Bolsonaro publicar no Twiiter a ideia era essa mesmo.
"Desmonte significa acabar com algo que estava muito limitado e manipulado ideologicamente por algo que não visa a ideologia."

Um comentário:

  1. Na educação estava tudo pelo averso. Bagunça generalizada. Professores que não sabiam ensinar e alunos que não queriam aprender. Uma nulidade.

    ResponderExcluir