Princesa Isabel, uma grande heroína na História do Brasil
A historiadora Regina Echeverria, autora do livro “A História da Princesa Isabel: Amor, Liberdade e Exílio”, foi feliz ao dizer que a Princesa Isabel foi e continua sendo uma injustiçada. Isso, apesar de, por 4 vezes, Isabel ter assumido a direção do Trono Brasileiro, nas viagens de seu pai, o Imperador Pedro II. Nessas substituições a Princesa Isabel governou por quase quatro anos (quando somadas) o Brasil. Isso, apesar do machismo daquela época, e de uma sociedade dominada por uma cultura que não podia conceber uma mulher no comando do Brasil.
Após longas e exaustivas pesquisas, Regina Echeverria escreveu: “A (Princesa) Isabel que assinou a Lei Áurea havia evoluído (por conta das quatro vezes quando foi regente do Brasil Império). Ela se interessou pela maior questão da época: o fim da escravidão. Entrou em confronto com o chefe do gabinete dos ministros Barão de Cotegipe, que foi obrigado a se demitir do posto às vésperas da Lei Áurea. Seria a desprezada princesa a fazer a decisão provavelmente mais impactante da história do Brasil” (...)
“Isabel foi firme ao impor sua vontade e aboliu a escravatura mesmo contra a vontade de parte do governo. Ouviu do já citado Barão de Cotegipe que a libertação significaria a perda do trono. "Mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para libertar os escravos do Brasil", respondeu. Sofreu também com o fogo amigo do sobrinho, Pedro Augusto, que, de olho no trono, conspirava contra a tia”.
“A partir da virada, ela se mostra a favor também da reforma agrária, da universalização da educação e do voto feminino. A história mostraria que a tomada de partido contra a escravidão - e automaticamente contra a elite escravocrata -, seria fatal para a monarquia brasileira. Mas não seria só ela.”
“A partir da virada, ela se mostra a favor também da reforma agrária, da universalização da educação e do voto feminino. A história mostraria que a tomada de partido contra a escravidão - e automaticamente contra a elite escravocrata -, seria fatal para a monarquia brasileira. Mas não seria só ela.”
E conclui Regina Echeverria: “A Princesa Isabel foi combatida exclusivamente por ser mulher. Todos faziam isso: os políticos, a imprensa e até o pai dela. Uma mulher que aos 11 meses de vida foi declarada sucessora e passou a vida inteira se preparando para assumir. Assina duas leis contra a escravidão, mas nunca seria imperatriz basicamente pelo fato de ser mulher.”
E vem os “analfas” da Estação Primeira da Mangueira – escola de samba financiada pelos bicheiros e milícias do Rio de Janeiro, criticar uma figura histórica do porte da Princesa Isabel. Ora, vão lamber sabão...
A princesa Isabel é bem maior que a Mangueira, que o estado brasileiro, que essa republiqueta e seus políticos de meia pataca corruptos e desonestos. Quem escreve diferente desconhece a história e usa má fé.
ResponderExcluirInferir que há sangue de escravos nas mãos da Princesa Isabel, como fez a escola, é distorcer a história.
Quem financiou a Mangueira no Carnaval 2019?
ResponderExcluirO texto abaixo foi publicado no jornal Gazeta do Povo, edição de 06/03/2019:
"A vencedora do carnaval de 2019 tem longo histórico de vínculo com traficantes e bicheiros. Seu presidente atual é acusado de receber dinheiro de propina". "Quando a Estação Primeira de Mangueira entrou no Sambódromo para homenagear a vereadora assassinada Marielle Franco (PSol), o presidente da agremiação, o deputado estadual Francisco Manoel de Carvalho, o Chiquinho da Mangueira (PSC), estava em casa. Ele cumpre prisão domiciliar desde janeiro, por decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça, o ministro João Otávio de Noronha.
Antes disso, estava preso, desde novembro, acusado de movimentar, utilizando contas suas, de sua mãe e da própria Mangueira, R$ 3 milhões advindos do pagamento de propina. Esta não é a primeira acusação que recai sobre a tradicional escola de samba, fundada em 1928 e que se sagrou a campeã do carnaval de 2019 no Rio de Janeiro. "