Asa branca - ave simbolo do nordeste brasileiro.
Há muito tem-se que o Nordeste Brasileiro e, especialmente a região semi-árida, apresenta inúmeras dificuldades de se sobressair-se no setor primário, dada a sua interdependência das condições climáticas adversas.
O Ceará, por possuir uma maior porção do seu território dentro desse clima seco, sofre desregradamente as agruras e dificuldades de auto definição produtiva no setor primário. Em que pese alguma substância de produtividade na pecuária leiteira e na agricultura irrigada, mas, mesmo assim, com os últimos anos de seca, esses setores têm amargado muitas dificuldades.
Diante das intempéries e da necessidade premente de reversão desse quadro de avaria, principalmente na produção agrícola de sequeiro em pequena escala, julgo que um dos pontos fortes do Ceará no futuro próximo será o turismo (Praias, serras e religiosidade) e a logística moderna ( Hubs da navegação, da aviação e internet).
Vaqueiro nordestino simbolo da resistência e coragem.
Contudo, convenhamos que, associadas a essas inovações empreendedoras em ascensão, poderiam ser explorados, no interior, diversas atividades, tais como, artesanato, produção de hortifrutos, ovinos/caprinos, aves caipira, comidas típicas pré-cozidas etc, com o intuito de oferecer produtos diferenciados para os frequentadores diversos dessas atividades do supra-mercado.
Mas, no meu ponto de vista, há uma inanição e auto-dependência das pessoas às "indulgências" do governo e, por outro lado, um aparente desânimo das correntes de impulsão do pequeno agricultor, notadamente nas áreas de pesquisas, assistência técnica e extensão rural, sem que se queira aqui vincular essa deficiência aos profissionais da área.
Desse modo, é de se pensar que se não houver um redirecionamento de rota, a tendência é termos mais vândalos, viciados e criminosos no interior do estado e nas periferias das cidades, pois o Sul do país, ao contrário das décadas de 1970/80, já não está mais acolhendo essa mão-de-obra desqualificada do Nordeste. E, como aqui, as exigências e dificuldades de socialização lá no Sudeste cada vez aumentam mais.
Um texto muito bem elaborado e cheio de razoabilidade. Parabéns.
ResponderExcluirVale esclarecer que a síntese do artigo é um alerta para que os governos federal, dos estados e dos municípios cuidem rápido de implementar projetos de inclusões produtivas e laborais, para que o setor primário cumpra com o seu potencial de geração de emprego e renda.
ResponderExcluirPONHO MUITA FÉ NO TURISMO E EM ALGUNS SETORES PELA PROXIMIDADE COM O MUNDO , MAIS MUITO DO QUE FOI CITADO TENHO UM PE ATRAZ , NÃO VOU COMENTAR DARIA MUITAS PÁGINAS .
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