O presidente Jair Bolsonaro perdeu uma excelente chance de passar a perna na esquerda sem projeto de reformas da Previdência, tributária e administrativa e cujo único programa é o Lula livre, missão impossível porque ele está preso por decisão de oito ministros e desembargadores a zero ao esquecer em Sobradinho da verdade histórica indesmentível de que quem rachou o Brasil em dois pedaços foi o presidiário do DPF em Curitiba, e não a direita dita protofascista, agora permanentemente acusada de ter dividido famílias, grupos de amigos e corporações profissionais.
Bolsonaro, Lula e o Nordeste.
Na posse, Jair Bolsonaro jurou cumprir a Constituição e governar para todos os brasileiros. Em teoria, isso afasta a hipótese de discriminar populações de Estados nordestinos cujos governadores se recusarem a aceitar a parceria com o governo federal.
Em relação à manchete do Estado de hoje, extraída da entrevista exclusiva dada a Patrik Camporez, “Governadores do Nordeste agem para dividir o País”, seria o caso de esclarecer que, realmente, quem deu início à polarização radical que divide o Brasil em dois, “nós e eles”, foi o marketing político da reeleição de Lula.
O presidiário é que, de fato, usou esse Fla-Flu para vencer Alckmin, que teve no segundo turno menos votos do que no primeiro, um feito negativo histórico. Isso numa época difícil para o então presidente, pois ele enfrentava a denúncia de corrupção no julgamento da Ação Penal 470, vulgo mensalão.
Nem todos os governadores do Nordeste são do PT, mas os que não aceitam manter relações institucionais e apartidárias com o governo federal são petistas ou devotos do ex-presidente do partido.
Uma coisa é certa o Lula jamais imaginou que rachando o Brasil em partes a que lhe tocaria era a menor.
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