A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse tudo o que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Sergio Moro teriam de ter dito à Nação para justificar um veto total à infame lei votada a toque de caixa no Congresso, dita Contra o Abuso de Autoridade. “A própria lei pode se tornar um abuso que deseja reprimir.” Ponto final.
O resto é lorota de político daqueles que o chefe do governo chama de política velha, mas da qual parece não escapar. Essa historinha para enganar bobo de vetar uns poucos artigos da lei não engana ninguém. Ou ele está do lado do eleitor que sufragou seu nome nas urnas porque não queria ver o combate à corrupção esmorecer e até morrer ou fica dando uma explicação atrás da outra e arrastando Moro, um herói dessa guerra, à ingrata posição de ex-herói.
Deixar sobreviver um texto escrito por Renan Calheiros e aprovado por líderes da miuçalha partidária da Câmara sob Maia é uma traição que atende pelo nome de “me engana que eu gosto”. Eu não gosto.
Falta coragem ao Bolsonaro. Muito lorota e pouca ação. Fala muito de politica velha, mas, não consegue escapar dela. Uma pena.
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