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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 24 de setembro de 2019

SEM GRANA FÁCIL, CRIAÇÃO DE SINDICATOS DESABA 72% - Por Claudio Humberto.


Uma das grandes evoluções promovidas pela reforma trabalhista foi o fim do imposto obrigatório, que fez dos sindicatos um grande e lucrativo negócio. 

O resultado foi a queda vertiginosa nos pedidos para abertura de entidades. De acordo com Ministério do Trabalho, foram apenas 92 cartas emitidas em 2018, o que representa queda de 72,6% em relação aos criados em 2016, antes da reforma sepultar a fonte de grana fácil.

Não foi apenas a proliferação de sindicatos de trabalhadores que caiu. A criação das entidades patronais despencou ainda mais: 78,6%.

Até meio de setembro, o Ministério do Trabalho emitiu 70 autorizações de criação de sindicatos laborais e 11 patronais. Na média pós-reforma.

Só em 2006, o governo Lula autorizou a criação de 9.382 sindicatos. Mais de 25 novos sindicatos por dia, incluindo sábado e domingo

O Brasil tem o recorde mundial de sindicatos. Atualmente, são 16.889, além de 603 federações, 50 confederações e 14 centrais sindicais.


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