Hoje amanheci lembrando de Joseph Rudyard Kipling,
 escritor e poeta inglês. Rudyard Kimpling nasceu em Bambaim, na Índia 
em 1865. E faleceu em Londres em 1936. Escreveu diversos livros de 
contos e de poesias. Na área da poesia, a criação mais conhecida dele é o
 poema “Se”.
     No tempo que cursei o ensino de nível médio, chamado à época, de Curso de Humanidades, ou Curso Ginasial, era comum aos alunos serem incentivados a ler Rudyard Kipling.
        Abaixo um poema de Rudyard Kipling:
“SE”
"Se
 és capaz de manter tua calma, quando Todo mundo ao redor já a perdeu e 
te culpa, De crer em ti quando estão todos duvidando, E para esses, no 
entanto achar uma desculpa;
Se
 és capaz de esperar sem te desesperares, Ou, enganado, não mentir ao 
mentiroso, Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares, E não parecer
 bom demais, nem pretensioso;
Se
 és capaz de pensar - sem que a isso só te atires, De sonhar - sem fazer
 dos sonhos teus senhores, Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, 
conseguires, Tratar da mesma forma a esses dois impostores;
Se
 és capaz de sofrer a dor de ver mudadas, Em armadilhas as verdades que 
disseste E as coisas por que deste a vida estraçalhada, E refazê-las com
 o bem pouco que te reste;
Se
 és capaz de arriscar numa única parada, Tudo quanto ganhaste em toda a 
tua vida E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada, Resignado, tornar 
ao ponto de partida;
De
 forçar coração, nervos, músculos, tudo, A dar seja o que for que neles 
ainda existe, E a persistir assim quando, exausto, contudo, Resta a 
vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!
Se
 és capaz de, entre a plebe, não te corromperes, E, entre Reis, não 
perder a naturalidade, E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
 Se a todos podes ser de alguma utilidade,
Se
 és capaz de dar, segundo por segundo, Ao minuto fatal todo valor e 
brilho, Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo, E - o que ainda é 
muito mais - és um Homem, meu filho!"


 
Uma mensagem para refletir. Poucos se contem na calma e prudência devidas e necessárias. A reação vem sempre em proporção maior do que a ação.
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