Dizia Adenauer, o estadista que conseguiu reerguer a Alemanha após a
derrota na Segunda Guerra Mundial, em 1945, que a primeira preocupação
de qualquer corrente política deve ser detectar e aglutinar todos os que
pensam como ela. Somente em segundo lugar sua propaganda deve ser
dirigida para a conquista dos eleitores de outros partidos. Foi
justamente essa a diretriz que o Príncipe Dom Luiz de Orleans e
Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, adotou em seu trabalho, tão
logo sucedeu à alta posição de herdeiro do Trono e da Coroa do Brasil e à
condição de legatário das tradições do nosso Império, em 1981.
Em uma primeira fase, por meio de suas já tradicionais Mensagens de
Natal, e através de intensa correspondência, Sua Alteza retomou antigos
contatos da Família Imperial Brasileira e aglutinou em torno de sua
augusta pessoa as simpatias esparsas com que a Monarquia contava por
todo o Brasil. Já em uma segunda etapa do processo, incorporou às
fileiras monárquicas inúmeros brasileiros que se poderia chamar – usando
expressão que, à época, era corrente em certos meios políticos
norte-americanos – de os “agredidos pela realidade” republicana. Eram
pessoas que os sucessivos malogros da República havia tornado descrentes
dessa forma de governo, e que se encontravam assim dispostas para,
desde que devidamente esclarecidas, reconhecer na Monarquia a solução
natural para os males do Brasil.
Somente em uma terceira fase, servindo-se de uma então moderna tática
de propaganda, a propaganda por mala direta, bem como da propaganda
convencional, pelos meios de comunicação social, o Movimento Monárquico
se lançou com sucesso na conquista das largas faixas do eleitorado que
optaram pela restauração da Monarquia no Plebiscito de 1993.
Nossos Príncipes e Princesas já viajaram e continuam viajando por todo o
Brasil, participando de conferências e ministrando palestras nos
ambientes mais diversos, desde universidades até associações de
operários, concedendo entrevistas a jornais, rádios e televisões. O que
antes era um punhado de patriotas, hoje é um movimento organizado e
ativo à frente de uma vigorosa corrente de opinião, verdadeiro polo de
pensamento político-ideológico que impõe respeito em todo o Brasil.
(Baseado
em trechos do livro “Parlamentarismo, sim! Mas à brasileira: com
Monarca e Poder Moderador eficaz e paternal”, de autoria do Professor
Armando Alexandre dos Santos).
Foto
abaixo: Tirada em 1989. Dom Luiz de Orleans e Bragança (ao centro)
ladeado pelos seus dois i mediatos substitutos: Dom Bertrand (à
esquerda) e Dom Antônio (à direita), além de outros membros da Família
Imperial Brasileira.
Não há nada que promova mais o Monarquia do que a anarquia dessa republiqueta ordinária que vive o Brasil. Concorrência entre os poderes, falta de respeito as leis uma bagunça de tamanho sem igual. A imprensa vendida e covarde publicando o que é pago para ser publicado. Uma lambança por cima da outra.
ResponderExcluir