A epidemia de coronavírus foi estimulada por políticos italianos. Com duas notícias incluídas num artigo primoroso, ambas ignoradas pela imprensa brasileira, o jornalista Leonardo Coutinho escancarou a irresponsabilidade de políticos italianos quando a epidemia estava em seu começo.
1. Em 2 de fevereiro, o balanço perturbador — 17.391 infectados e 302 mortos — parecia reafirmar que se tratava de um pesadelo chinês. Fora do país em que surgiu, a epidemia contabilizava 186 casos confirmados e um único óbito. Foi então que o prefeito de Florença, Dario Nardella, enxergou nas reações ao coronavírus a ressurreição de antigos preconceitos raciais. E lançou a campanha resumida em três palavras: "Abrace um chinês".
2- Em março, semanas depois da chegada à Itália, a expansão da pandemia foi estimulada pelo governador do Lazio, Nicola Zingaretti. Contaminado, ele não procurou uma UTI. Refugiou-se na teoria segundo a qual a multiplicação dos casos confirmados apressaria a contra-ofensiva de anticorpos que deteriam o avanço do inimigo.
Deu no que deu. Nesta terça-feira, os comandantes da guerra travada na Itália desistiram de socorrer os infectados octogenários abalados por outras enfermidades. Imposta pela insuficiência de leitos nas UTIs, essa escolha de Sofia optou pelo socorro a quem tem menos idade e mais chances de sobrevivência.
É provável que sejam salvos alguns infectados que acreditaram no governador do Lazio. Ou abraçaram um chinês em Florença.
O presidente Bolsonaro disse que não estava contaminado quando cumprimentou 274 manifestantes que participaram de ato apoiando-o e criticando os muito impopulares congressistas e ministros do STF.
ResponderExcluirVerdade! Mas ele não pode ter informação se algum dos cumprimentados também estava imune. A saúde do chefe do governo é bem de interesse público em qualquer regime e ele é quem mais deve zelar por isso.
Parlamentares e membros da cúpula do Judiciário merecem rejeição do público: até agora, além de retórica, nenhum deputado ou senador fez nada de útil para resolver a crise sanitária. E o aiatolá Toffoli emulou seus colegas do Irã, que mandaram soltar 85 mil presos.
O CNJ, presidido pelo advogadinho do PT, também já recomendou que juízes soltem presos e deu a senha para que advogados de condenados, como Sérgio Cabral, também participem desse hipócrita liberou geral
José Newmanne Pinto.