Os pais de São João Paulo II, com o filho Karol, no colo
Nestes dias difíceis para toda a humanidade, não tratarei da situação
que preocupa a todos e, sim, rogo a Deus que nos proteja, citando as
palavras do Salmista, “O SENHOR jamais desamparará seu povo” (Sl.
94,14). O momento requer serenidade e prudência e isto me remete ao belo
olhar de um santo que quase todos nós conhecemos, seja pessoalmente,
pelos meios de comunicação e todos o encontramos na oração. É São João
Paulo II, o papa amado da humanidade e santo que, “da janela da Casa do
Pai, nos vê e nos abençoa”. Ele que foi “pai” da humanidade e,
certamente, roga a Deus pela Itália que um dia foi sua e por todo o
mundo do qual ele foi Pastor tão amado e próximo das ovelhas de seu
rebanho. Ele dizia que depois de ser eleito Papa, sua Diocese era o
mundo. E o mundo necessita dele nessa situação e em tantas outras.
No dia 13 último, a grande imprensa anunciou que, após o parecer
positivo da Conferência Episcopal Polonesa, a arquidiocese vai abrir a
causa de beatificação e de canonização de Karol Wojtyła e de sua esposa,
Emília Kaczorowska, pais de São João Paulo II. Não é este o primeiro
casal a ser enxergado na questão da santidade, mas, também não será o
último, pois, Deus continua a abençoar-nos com a presença em nosso meio
de mulheres e homens santos.
Conforme se lê na página
Episcopado Polaco, o arcebispo metropolitano de Cracóvia (Polônia), Dom
Marek Jędraszewski, anunciou na quarta-feira (11/03), a decisão de
iniciar Causa e que a recordação de Emília e Karol, especialmente nas
comunidades de Wadowice e Cracóvia, é ainda viva e mesmo tendo passado
muito tempo da morte deles, há ainda alguém que os conheceu
pessoalmente. Para nós que não os conhecemos, lembramo-nos dos
evangelistas, “pelo fruto conhecereis a árvore”. O exemplo de santidade e
de amor à humanidade de São João Paulo II serve-nos de referência sobre
seus amados pais.
Emília nasceu em 26/03/1884, em
Bielsko-Biała, Polônia e faleceu, em Wadowice, Polônia, a 13/04/1929.
Emília e Karol Wojtyła, sênior, nascido, a 18/07/1879, em Bielsko-Biała,
Polônia, e falecido em 18/02/1941, em Cracóvia, Polônia, se casaram em
10/02/1906. O casal deu à luz dois filhos: em 1906, Edmund, depois
médico, falecido aos 26 anos, em 1932, e, em 1920, Karol, além da filha
Olga, falecida pouco depois do nascimento. Após Emília falecer, Karol
Wojtyła, pai, cuidou dos dois filhos sozinho.
Em meados de
1938, Karol, suboficial no Exército da Polônia, e seu filho Karol
deixaram Wadowice e se mudaram para Cracóvia. Com a morte do pai, em
1941, Karol, filho, o último sobrevivente de seu grupo familiar
imediato, poeta, ator, abraçou o sacerdócio, vieram depois o episcopado,
cardinalato e pontificado. São João Paulo II é modelo a todos nós,
ainda hoje. Para o Cardeal Stanislaw Dziwisz, arcebispo emérito de
Cracóvia e secretário pessoal de São João Paulo II, durante 39 anos,
“Não há dúvida de que a atitude espiritual do futuro papa e santo se
formou na família, graças à fé de seus pais”.
Depois de
beatificados e canonizados, Emília e Karol Wojtyła entrarão no rol de
casais santificados, onde já estão os santos Louis Martin e Zélie
Guérin, pais de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face.
Que eles intercedam a Deus por nossas famílias e toda a humanidade!
(*) José Luís Lira é
advogado e professor do curso de Direito da Universidade Vale do
Acaraú–UVA, de Sobral (CE). Doutor em Direito e Mestre em Direito
Constitucional pela Universidade Nacional de Lomas de Zamora (Argentina)
e Pós-Doutor em Direito pela Universidade de Messina (Itália). É
Jornalista profissional. Historiador e memorialista com mais de vinte
livros publicados. Pertence a diversas entidades científicas e culturais
brasileiras.
Prezado amigo Armando Rafael - Quanto mais lemos sobre a pandemia "Corono virus" mais compreendemos que somente Deus, Maria Santíssima e os santos tem o poder de salvaguardar a humanidade. Ontem li uma noticia que jamais esperei lê : A Itália está dando prioridade ao atendimento de pessoas mais jovens porque entende que já não há o que fazer em beneficio dos idosos.
ResponderExcluirO Brasil está enfrentando a quarta calamidade, a quarta pandemia. As três primeiras vieram juntas desde a eleição do presidente Bolsonaro : Judiciário, legislativo e imprensa, agora, o "corona virus".
O judiciário nomeado, ideológico, esquerdista e petista. O legislativo e a imprensa por conta da abstinência da corrupção, do roubo e da ladroagem, e, por fim, o "Corona virus" por conta do destino.
Mais do que nunca precisamos da misericórdia de São João Paulo II, que sempre foi admirado e venerado pelo povo brasileiro, que derrame suas bênçãos sobre todos nós.