Ao contrário de D. Leopoldina que lhe faltavam atrativos físicos na visão de Pedro I, mesmo muitos brasileiros e estrangeiros que a descreviam como uma mulher bela. Porém a nova Imperatriz D. Amélia chamou mais a atenção do imperador.
Era uma jovem linda, com a pele branca, olhos muito azuis penetrantes e lindos cabelos negros. O Imperador se encantou com tanta beleza e aparentemente foi um homem mais apaixonado. A pequena criança Pedro d’Alcântara, tinha ganho uma nova mãe, uma mulher carinhosa e afetuosa, que realmente tinha muita cumplicidade com o pequeno príncipe.
Porém esta cumplicidade maternal, iria se romper em breve, com abdicação de seu pai em 1831 e a despedida de um convívio familiar.
Em pouco tempo, Pedro, se tornaria o órfão da nação, um pequeno menino largado a mercê do destino e trancafiado por longos anos em um palácio no meio do nada, escuro e sufocante.
Tendo que aprender toda a teoria para um dia se tornar o segundo imperador do Brasil, de acordo a ambição e as conveniências de estranhos.
Continua na próxima postagem.
Em poucos anos, seu pai Pedro I, morrera em Portugal. E sua família se restringiu a suas jovens irmãs e D. Amélia que mantinha uma frequente correspondência com o enteado.
ResponderExcluirÓrfão de mãe, pouco tempo depois de ter nascido, Dom Pedro II ficou (com a abdicação de Dom Pedro I) órfão de pai aos cinco anos de idade. Foi criado por tutores. Aos 14 anos de idade, foi declarada a sua maioridade e ele assumiu o Trono até quando foi derrubado pelos golpistas republicanos em 1889.
ResponderExcluirO parágrafo abaixo, tirado de uma anotação escrita por Dom Pedro II, poucos dias antes da sua morte, ocorrida em 5 de dezembro de 1891, durante o seu banimento e exilio forçado, na França:
“No alto de uma folha de papel escrevam a data do meu nascimento e o dia que subi ao trono; no fim, quando faleci. Deixem todo o intervalo em branco, para o que ditar o futuro; ele que conte o que fiz, as intenções que sempre me dominaram e as cruéis injustiças que tive de suportar em silencio, sem poder jamais defender-me”.
As reminiscências, registros e manifestações de tantos memoria¬listas, jornalistas, escritores e historiadores, consolidaram um juízo favorável ao velho soberano, cuja atuação austera e competente marcou durante quase 50 anos a história do Brasil. Ele foi, verdadeiramente, um homem consciente da sua missão histórica, a qual exerceu com honestidade e ética. Serviu, ele e a sua Família Imperial, de verdadeiros exemplos para uma sociedade ainda em formação.
Foi o primeiro a financiar as pesquisas de Pasteur, inventor da pasteurização, com agradecimento final à Pedro II na conclusão de sua tese .
ResponderExcluirOs imperadores do Brasil, como qualquer pessoa de bem, foram admoestados pela sociedade doente e corrupta desde país, que ainda não apredeu o que é dignidade e democracia
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