A médica ressaltou que os hospitais privados prescrevem e sustenta que "não podemos deixar que o Brasil seja dividido entre os que conseguem essas medicações no serviço privado e os que serão tratados como de segunda categoria no serviço público"
Mayra Pinheiro durante a coletiva de técnicos do Ministério da Saúde.
O novo protocolo adotado pelo Ministério da Saúde, que recomenda o uso de hidroxicloroquina somado a outros medicamentos, para o tratamento de pacientes com sintomas leves da COVID-19 foi defendido pela secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, que usava uma máscara com a bandeira do Brasil e a marca do Sistema Único de Saúde, o SUS.
No vácuo de um Ministério sem ministro titular, a médica ressaltou que, apesar de o medicamento ser controverso, com estudos contrários e a favor, os brasileiros não podem esperar por um consenso entre os cientistas em plena pandemia. Ela argumentou que a pasta realiza o monitoramento diário da produção científica do mundo sobre novas drogas e estudos científicos.
“Não podemos esperar evidências para que o mundo produza esse tipo de trabalho para que possamos oportunizar aos brasileiros o direito de dizerem ou não que eles querem usar uma medicação”, disse durnate a coletiva após pergunta dirigida pelo jornalista representante do O Globo. Na resposta, Mayra citou o caso das redes Unimed, Hapvid, Prevent Senior e Hospital Albert Einstein que já adotaram protocolos com previ~soa do uso da droga principalmente na fase inicial da doença.
Na sequência, falou que a intenção do Ministério é evitar que o País seja dividido entre pessoas mais ricas que possuem acesso à hidroxicloroquina no sistema privado e pessoas mais pobres que não terão tratamento com a hidroxicloroquina. “Não podemos deixar que o Brasil seja dividido entre pessoas com elevado poder aquisitivo, que conseguem obter o medicamento na rede privada, e os brasileiros que serão tratados como segunda categoria e que não terão acesso à oportunidade de receber essa medicação no âmbito do SUS”, pontou.
Mayra ainda ressaltou que o ministério da Saúde está oportunizando o acesso à medicação em “tempos de guerra”. “Não estamos nos afastamos da ciência. Nós estamos nos aproximando na necessidade de garantir a vida em tempos de guerra”, finalizou.
Dra Mayra, que foi candidata a senadora nas últimas eleições e surpreendeu ao obter mais de 800 mil votos, soube aproveitar o vácuo com as quedas de dois ministros da saúde. Como técnica, a médica cearense falou durante a maior parte da coletiva com técnicos da pasta.
Deixar de orientar-se pela classe médica e cientifica a qual pertence para segui um governo irresponsável e fazer parte de um ministério que não assina o protocolo que manifesta o resultado pode ser o de Regina Duarte.
ResponderExcluirParabéns a Dra. Mayra Pinheiro, ilustre filha de Várzea Alegre! Médica e política competente, Mayra é quem devia ser candidata à Prefeitura de Fortaleza nas eleições de dezembro próximo, para moralizar aquele governo municipal.
ResponderExcluirNos oito (8) anos do “Pinguim” (como é conhecido Roberto Cláudio) à frente da Prefeitura da capital cearense, este prefeito, no final do mandato (e aproveitando a tragédia da pandemia do Covid 19) passa à história como acusado de superfaturar a compra de respiradores para tratar a pandemia.
Segundo a mídia, Roberto Cláudio pagou por 50 ventiladores pulmonares R$ 11.700.0000,00 (11 milhões e setecentos mil de reais). Assim, o valor de cada respirador saiu por R$ 234.500 reais, enquanto o Governo Federal pagou por um respirador apenas R$ 57.300,00. Ou seja, a Prefeitura de Fortaleza CONTABILIZOU R$ 177.400,00 A MAIS por cada respirador.
Pouca vergonha!
Prezado Armando - Eu entendo que a Dra Mayra servia melhor ao Ceará aqui. Servir a um governo sem rumo, ser usada e protagonista de um ministério que o presidente já demitiu mais de um ministro da pasta em menos de um mês, ela foi convidada por Mandetta, um ministério de um governo que não assina o protocolo que cria, que é capaz de tentar mudar a bula de uma medicação, que faz uma MP para não punir quem comete erros, não faz bem a ninguém. O STF deve derrubar esse protocolo.
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