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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 11 de setembro de 2022

Em meio à crise republicana, brasileiros voltam o olhar para a restauração da monarquia – por Armando Lopes Rafael


Imperador Dom Pedro II
    Ligue os noticiários da televisão. Leia um jornal. Acesse as notícias divulgadas pela Internet. Fatalmente ouviremos ou leremos sobre assuntos que dominam os dias atuais:  escândalos de corrupção, o desemprego em alta, o Supremo Tribunal Federal–STF sendo chamado de “Vergonha Nacional”, o descrédito generalizado com a classe política...Resumindo: a população está totalmente descrente com o futuro desta   República Federativa do Brasil.

       E para piorar o cenário, com o advento dessa amaldiçoada “pandemia do corona vírus” – ou do vírus chinês como vem sendo chamada pelo povo – o Brasil definhou. A economia entrou em recessão, a fome voltou a rondar os lares mais humildes, o povo de um modo geral empobreceu há cerca de três meses. Neste cenário, quase caótico, em meio às várias incertezas, aumenta o número de pessoas – de todas as classes sociais – que começa a defender a restauração do Império do Brasil e a devolução do poder aos descendentes de Dom Pedro II.  Como diz um provérbio russo: “Tudo volta, tudo!”

           Seria o retorno de uma monarquia parlamentarista, com um rei exercendo o poder moderador a solução para o Brasil sair do buraco em que se encontra? Esta é uma pergunta que exige muitas respostas.

             Por enquanto, relembremos apenas uma frase, dita numa entrevista à televisão,  pelo Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança: “Para buscar como a nação era feliz, é preciso ver como ela era, como as coisas aconteciam na época em que ela era feliz sob a monarquia parlamentarista no reinado de Dom Pedro II. Não que na época do Império não tivesse problemas, não tivesse até corrupção. Mas era muito menor do que hoje em dia e, por exemplo, o Império do Brasil na época era a nação mais respeitada e mais próspera aqui na América do Sul”.

                Na verdade, o povo não participou do golpe militar que impôs a forma republicana no Brasil. O povo ficou à margem do golpe. O povo era majoritariamente monarquista. Basta lembrar que na última eleição que aconteceu no Império, no Senado só duas cadeiras foram ocupadas por “republicanos”. O resto dos eleitos eram todos monarquistas. O povo apoiava, a figura de Dom Pedro II. A monarquia era muito amada, era muito respeitada. O povo tinha orgulho da sua Família Imperial. Bem diferente do cenário que vivemos e sofremos nos dias republicanos atuais.


5 comentários:

  1. Além disso seu pai Dom Pedro I que compôs o nosso primeiro hino nacional que sofreu modificações ao longo da república.

    Dom Pedro II do Brasil é Patrono do Corpo de Bombeiros e da Astronomia.

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  2. A Imperatriz Teresa Cristina cozinhava as próprias refeições diárias da família imperial.
    Inclusive foi Dona Teresa Cristina que inventou a tão popular coxinha brasileira. De experimentos na cozinha para agradar os netos ainda crianças, nasceu o salgado envolto de massa fina e recheado com frango desfiado temperado com queijo derretido, catupiry, requeijão. Foi um grande sucesso desde a primeira fornada na pequena cozinha da mansão de veraneio em Petrópolis.
    Em 1871, a Imperatriz Teresa Cristina doou todas as suas joias pessoais para a causa abolicionista, deixando a elite furiosa com tal ousadia.

    No mesmo ano A Lei do Ventre Livre entrou em vigor, assinada por sua filha a Princesa Imperial Dona Isabel.

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  3. Quando Dom Pedro II do Brasil subiu ao trono em 1840, 92% da população brasileira era analfabeta, em seu último ano de reinado em 1889, essa porcentagem era de 60%, devido ao seu grande incentivo a educação, a construção de Faculdades e principalmente de inúmeras Escolas que tinham como modelo o excelente Colégio Pedro II.
    A bandeira nacional brasileira tem entre as cores o verde e o amarelo pois a mãe de Pedro II do Brasil, a Imperatriz Leopoldina idealizou e costurou a primeira bandeira nacional sendo o verde a cor símbolo da casa real dos Bragança e o amarelo da casa real dos Habsburgo.

    Diferentemente como muitos pensam o verde não representa as matas e o amarelo não representa o ouro.

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  4. A Moeda Brasileira tinha o mesmo valor do Dólar e da Libra Esterlina. O política se exercia com civilidade. Respeitava-se a opinião adversa. A vontade da maioria era a regra geral da decisão. Diferentemente a republiqueta atual onde democracia é quando está a favor e ditadura quando é contrária a sua vontade.

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  5. O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo no Mundo a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais. O Brasil foi o maior construtor de estradas de Ferro do Mundo, com mais de 26 mil Km.

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