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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 26 de junho de 2022

O LIVRO DE UM JUVENIL DA ESCRITA - Por Wilton Bezerra.

Os problemas neurológicos já me deixam torto.

Mais torto fico, quando alguém diz que leu uma crônica minha e gostou.

"Nem tudo que é torto é errado. Vejam as pernas do Garrincha e as árvores do cerrado".

Não sei quem é o autor. Li e capturei.

Mais desengonçado estou, com essa aventura de escrever e lançar um livro de crônicas e causos.

Pense numa pessoa abobalhada nesse tipo de serviço.

"Tem que saber sobre a arquitetura de texto". Me alertaram os que entendem do assunto.

Penso e escrevo. Não tenho estilo, nem técnica. É o que desce da telha.

Autografando com os dedos avariados pela artrite, a  dedicatória vai sair borrada.

Faço lançamento em três tempos: Fortaleza (1° de julho), Juazeiro do Norte (7 de julho) e Crato (9 de julho).

Depois, os amigos devem me orientar sobre a circulação dos meus modestos escritos.

Sorte minha de contar com luxuosos apoios de Eduardo Freire, Lincoln (chargista), Renato Casimiro e Luiz Carlos de Lima.

Dizem que a pior crítica sobre um trabalho literário é o silêncio.

Pelas manifestações, (inclusive de pais de santo) acho que não vou enfrentar esse problema.

A sorte do "escritor" está

está lançada.

Onde entrei, acho que dá para sair vivo.

3 comentários:

  1. Prezado amigo Wilton. Não vou silenciar, peço permissão para cumprimentá-lo pelo lançamento e, tenho a certeza que será sucesso absoluto. Abraços.

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  2. Lançar um livro no Brasil e ainda mais na conjuntura atual é um processo de muita coragem. Além da falta do hábito de leitura que sempre tivemos, a internet no momento é um entretenimento superior em tudo. Eu lanceu um livro, em 2016. Mas não tenho plano nenhum para outro.

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  3. Prezado amigo Antonio Gonçalo - Eu estou com um na agulha. De 600 paginas faltando apenas apertar o botão que autoriza a impressão. Padecendo do mesmo mal seu. Diante do que vejo nas redes sociais estou mais para desistir do que para autorizar.

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