Por entender que beber e comer muito é prazeroso.
Por celebrar, sempre, o fato de estar vivo.
Por entender que a vida tem que ser gasta.
Por tantas horas de futebol e magia.
Por não virar às costas para valores como lealdade, dignidade e honestidade.
Por entender que o grande acontecimento é a amizade.
Por dar o tapete ao invés de derrubar.
Por entender que é possível ser digno e humilde, sem ser humilhado.
Por não me levar, rigorosamente, a sério.
Por entender que vim ao Mundo a passeio, mais que a trabalho.
Por me aceitar piegas.
Por entender que a vida é um "tantinho assim", mas com alegria é muito.
Por não desejar mais do que possuo.
Por entender que não existe paraíso aqui na Terra.
Por entender que o valor de mercado do cronista está na credibilidade.
Por entender que não é só a história que importa e, sim, como ela é contada.
Por entender que é preciso saber envelhecer.
Por entender que o amor é mais forte do que a morte.
Por entender que a família é porto seguro.
Por catalogar um bocado de defeitos.
Por ser filho de dois, pai de cinco e avô de cinco.
Por "causa disso, daquilo e daquilo outro" é que ainda estou por aqui.
E não é não?
Prezado Wilton Bezerra.
ResponderExcluirVocê começa sua bela crônica falando de comer e beber. Com relação a essa assertiva enviei, certa feita, uma historinha que terminava dizendo que velho só pode comer o tantinho que......
Você termina a sua crônica falando dos pais, dos filhos e dos netos. Aí sim está a maior criação que o criador deixou para a humanidade : A família.
Parabens.