Uma das coisas que ainda me trazem satisfação é ver pessoas que tinham sonhos e os alcançaram com sua força e fé, mas sempre enaltecendo as virtudes de quem os ajudou na jornada. Assistindo o vídeo em que um empresário de Quixadá agradece o prêmio que lhe foi ofertado como mérito pelo BNB, lisonjeio-me ao dobro, por ter assistido o princípio daquele negócio, inclusive, à época, como técnico do Banco e amigo particular, que ainda sou.
Mas o conhecimento das vertentes empreendedoras de Sérgio Queiroz (Serginho) começaram bem mais cedo. Foi quando, no meado da década de 1980, o via, ainda pós-adolescente, acompanhando seu pai, que era vendedor de animais nas feiras agropecuárias do Sertão Central. Eu, juntamento com equipe do BNB e EMATERCE, sempre participávamos daqueles eventos como avaliadores.
O tempo passou, o pai do Serginho foi chamado por Deus, mas deixou com ele a bagagem de conhecimento adquirido com mérito ao longo daquela convivência frutífera de pai e filho. O conceito de bom negociante, de pessoa afetiva e emprendedora só foram crescendo, mas o sonho de Serginho era maior que o seu poder financeiro.
Por volta do ano de 2004, sua então namorada e atual esposa (Paulinha Saldanha) - à época contratada do BNB - me indagou sobre a viabilidade do Serginho abrir um negócio do ramo de loja agropecuária. Lembro que, aproveitando um trabalho de planejamento da Faculdade que eu cursava, elaborei um plano sintético, pois a informação que recebi era que o montante a investir era próprio, mas não poderia passar da irrisória quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Nascia ali o embrião da "CASA DO CAMPO".
Hoje, quando volto a Quixadá, vejo quão frutífero foi o emprego daquele capital mínimo inicial, que fez com que a Casa do Campo tenha crescido em valor e em seus préstimos para com o setor agropecuário. O prêmio que o Banco do Nordeste oferta ao empresário é um bom e merecido reconhecimento da capacidade empreendedora desse visionário do bem que, com sua juventude, humildade e vigor, ainda tem muito a ofertar ao setor agropecuária e ao comércio da região.
Prezado Antônio Gonçalo - Nada mais importante do que o reconhecimento para um empresário empreendedor.
ResponderExcluirEsse é um dos exemplos de empresas prósperas que eu vi nascer e, sem falsa modéstia, até poço dizer que contribui com sua origem, através do trabalho que exercia no Banco.
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