Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 25 de junho de 2022

PRÊMIO BNB 2022 PARA A CASA DO CAMPO - Antônio Gonçalo de Sousa.



Uma das coisas que ainda me trazem satisfação é ver pessoas que tinham sonhos e os alcançaram com sua força e fé, mas sempre enaltecendo as virtudes de quem os ajudou na jornada. Assistindo o vídeo em que um empresário de Quixadá agradece o prêmio que lhe foi ofertado como mérito pelo BNB, lisonjeio-me ao dobro, por ter assistido o princípio daquele negócio, inclusive, à época, como técnico do Banco e amigo particular, que ainda sou.

Mas o conhecimento das vertentes empreendedoras de Sérgio Queiroz (Serginho) começaram bem mais cedo. Foi quando, no meado da década de 1980, o via, ainda pós-adolescente, acompanhando seu pai, que era vendedor de animais nas feiras agropecuárias do Sertão Central. Eu, juntamento com equipe do BNB e EMATERCE, sempre participávamos daqueles eventos como avaliadores. 

O tempo passou, o pai do Serginho foi chamado por Deus, mas deixou com ele a bagagem de conhecimento adquirido com mérito ao longo daquela convivência frutífera de pai e filho. O conceito de bom negociante, de pessoa afetiva e emprendedora só foram crescendo, mas o sonho de Serginho era maior que o seu poder financeiro.

Por volta do ano de 2004, sua então namorada e atual esposa (Paulinha Saldanha)  - à época contratada do BNB   - me indagou sobre a viabilidade do Serginho abrir um negócio do ramo de loja agropecuária. Lembro que, aproveitando um trabalho de planejamento da Faculdade que eu cursava, elaborei um plano sintético, pois a informação que recebi era que o montante a investir era próprio, mas não poderia passar da irrisória quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Nascia ali o embrião da "CASA DO CAMPO". 

Hoje, quando volto a Quixadá, vejo quão frutífero foi o emprego daquele capital mínimo inicial, que fez com que a Casa do Campo tenha crescido em valor e em seus préstimos para com o setor agropecuário. O prêmio que o Banco do Nordeste oferta ao empresário é um bom e merecido reconhecimento da capacidade empreendedora desse visionário do bem que, com sua juventude, humildade e vigor, ainda tem muito a ofertar ao setor agropecuária e ao comércio da região.

2 comentários:

  1. Prezado Antônio Gonçalo - Nada mais importante do que o reconhecimento para um empresário empreendedor.

    ResponderExcluir
  2. Esse é um dos exemplos de empresas prósperas que eu vi nascer e, sem falsa modéstia, até poço dizer que contribui com sua origem, através do trabalho que exercia no Banco.

    ResponderExcluir