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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 19 de julho de 2022

Reaja, Fux - Por Diogo Mainardi.

“Sob reserva, ministros do STF classificaram como ‘patética’ a apresentação de Jair Bolsonaro a embaixadores”, diz o Estadão.

“Para uma ala da Corte, o ato demonstrou ‘desespero’”.

É claro que foi o ato foi patético e que demonstrou desespero. O verdadeiro pepino, porém, é outro: os ministros do STF não podem se limitar a condenar o golpismo bolsonarista “sob reserva”, cochichando suas opiniões na orelha da imprensa.

Luiz Fux, por exemplo, está calado, igualando-se a Arthur Lira, o principal comparsa de Bolsonaro. Mas Fux não é Lira, e o que se espera dele é que reaja institucionalmente. 

Se não fizer isso, a democracia brasileira, que já está desmoralizada, vai afundar ainda mais.

3 comentários:

  1. Esperar reação do atual STF é perda de tempo. Veja o que disse o General de divisão José Eduardo Barbosa : “Lamentável termos, no Brasil, ministros cujas togas não serviriam nem para ser usadas como pano de chão, pelo cheiro de podre que exalam”.

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  2. Golpismo bolsonarista acelera o desembarque do Centrão.

    “Eu avisei”

    A chanchada golpista de Jair Bolsonaro facilitou o desembarque do Centrão.

    Seus integrantes disseram a Wilson Lima, de O Antagonista, que o espetáculo patético no Palácio da Alvorada foi um “tiro no pé” e uma “conversa de derrotado”.

    Diogo Mainardi.

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  3. Embaixadores abalados.

    Jair Bolsonaro conseguiu uma pontinha no New York Times.

    Dois diplomatas que assistiram à sua chanchada golpista disseram para o jornal que os embaixadores “ficaram abalados” com o espetáculo, sobretudo com aquele discurso bananeiro de que só um envolvimento mais profundo dos militares pode garantir a lisura das urnas.

    Diogo Mainardi.

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