Fico em dúvida se ainda existe o País que sabe celebrar os seus valores.
As habilidades políticas para enganar continuam valendo mais que a verdade.
A média móvel do cinismo está sempre em alta.
As regras do jogo que estão valendo são péssimas e não tem VAR que resista.
É comum se converter ao inimigo por interesses meramente pessoais.
E não adianta fechar os olhos.
Ora bolas. Ao se fechar os olhos, o mundo não desaparece.
A gente sente quando algo vai dar errado.
Dói na boca do estômago.
Se passa da imoralidade para amoralidade, sem estágio intermediário.
Não se deve subestimar a força da estupidez.
E você precisa fazer alguma coisa, mas fica com a roda presa.
Não é possível viver aflito de forma permanente.
Fazer o quê?
Buscar a simpatia do carrasco para sofrer menos?
Só sei dizer o seguinte: é preciso enxergar a injustiça, antes que ela aconteça.
Antes mesmo que a coisa esquente mais do que as bolas do satanás.
Prezado Wilton Bezerra - Essa sua crônica é a imagem fiel do Brasil que vivemos. Todo brasileiro que pensa, pensa como você. De pleno acordo assino em baixo seu depoimento e sua manifestação de razoabilidade ímpar.
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