O candidato Luiz Inácio da Silva Lula (PT), dentre tantas falas infelizes – que vem proferindo ao longo da campanha eleitoral de 2022 – disse esta lamentável frase: “Se eu for eleito, determinarei que as Forças Armadas façam “coisas mais dignas”. Essa fala ocorreu em um encontro de Lula com lideranças de cooperativas, em São Paulo. Talvez a sua inovação “ser mais dignas” seja promover generais de sua confiança. Seguindo o conselho de Zé Dirceu que chegou a dizer:se ele (Lula) tivesse tomado meu conselho ainda hoje estávamos do poder.
Lamentável. Profundamente lamentável, que um aspirante ao mais alto cargo da República considere indignas as atuais e louváveis ações das nossas Forças Armadas. E desconheça que Constituição Federal de 1988 (que instituiu, na República Federativa Brasileira o Estado Democrático de Direito) possui um capítulo específico para tratar das “Forças Armadas”. Estas, destinam-se a defender a Pátria e garantir os poderes constitucionais, a ordem e a lei.
Sou do tempo em que pessoas, de todos os níveis, conheciam o valor e o papel das Forças Armadas na vida nacional. Tínhamos profundo respeito pelo Exército Brasileiro, presente nas cidades de porte médio através dos chamados “Tiros de Guerra”. Prestei serviço militar no Tiro de Guerra de Juazeiro do Norte. E lá assimilei uma formação cívica que trago até os dias de hoje e a transmito aos filhos e netos.
Além de garantir a soberania do nosso país, o Exército Brasileiro espalha seus Batalhões de Construção de Estradas e obras públicas no vasto interior da nossa Pátria. O que faz com lisura e honestidade inquestionáveis. Promove campanhas sociais, leva alimentos e faz serviços de atendimento médico nas localidades mais longíncuas da Amazônia. Mantém Academias, Institutos e colégios militares espalhados por todo pais, formando gerações de homens e mulheres que continuam dignificando a nação e prestam exemplar serviço ao Brasil, em muitos setores, incluindo a vida pública.
Preocupa-me, a possibilidade de um candidato, que não tenha o devido preparo, vir a ocupar a Presidência da República. E, se isso viesse a acontecer, poderíamos caminhar a passos largos para o Brasil virar outra Venezuela. Ou enveredar pelos descaminhos de nações vizinhas, a exemplo da Argentina. Esses dois países citados – para ficar apenas neles – estão com a economia em frangalhos, com altíssima inflação, uma crise humanitária nunca vista, onde a população já começa a emigrar para nações vizinhas, fugindo da fome, da falta de liberdade, do colapso da produção, da crise na segurança e saúde pública, dentre outras.
Bom seria que as nossas lideranças políticas se inspirassem nas nossas Forças Armadas do passado, que fizeram história tanto no Brasil Império, como no Brasil Republicano. E respeitando nossas Forças Armadas de hoje, reconhecessem a contribuição delas – antes e agora – para garantir a unidade e a grandeza do Brasil; o compromisso delas para com os valores mais nobres da Pátria e com a sociedade brasileira; não descuidando dos anseios de tranquilidade, estabilidade e desenvolvimento, e, sobretudo, com os valores democráticos que, há mais de 30 anos, norteiam a nossa Constituição Federal, desrespeitada, como atualmente, por quem devia ser de verdade seu guardião.
Em 2004, Larry Rohter, jornalista norte-americano do "New York Times", criticou Lula pelo excessivo consumo de bebida alcoólica num artigo. O texto quase o fez ser expulso do Brasil. Chamou o presidente Lula de “cachaceiro – pinguço”.
ResponderExcluirO presidente reagiu contra esse jornalista na firme determinação de expulsá-lo do país: Mas, a gravidade maior não está no fato de querer banir um jornalista que o desagradou, está sim, na declaração feita após um assessor informar que a sua vontade estava em desacordo com o que determina a Constituição: Disse Lula da Silva : “Foda-se a constituição” - O presidente não sabe o que são preceitos constitucionais.