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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 6 de setembro de 2022

O PODER DA VIOLÊNCIA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

O som do horário eleitoral me faz refletir sobre a violência que nos assola.

O diabo é que aonde a violência faz morada a justiça não passa nem perto.

Na ausência de uma, a outra se estabelece.

No ambiente nefasto da violência, o jagunço moderno ganha emprego de miliciano.

Sim, porque no tempo do cangaço o jagunço dos poderosos donos de terra fazia vestibular para cangaceiro.

Por sinal, este ramo de "empreendedorismo" da violência junta criminosos, polícia e políticos na sua argamassa.

Todos debaixo de um enorme guarda-chuva de troca de proteção.

Matéria prima constituída de controle e votos, por que não?

Nas ramificação desse circo de horrores, surge o traficante, com o seu exército possuidor de divisões de base.

Como no futebol, recruta-se o jovem para distribuição do caro bagulho.

Esses donos do pedaço decidem até quem deve figurar em suas vizinhanças.

São pavorosos os relatos de julgamentos e expulsões de moradores dos territórios dominados.

Nos "beiços" da justiça, os malvados deitam e rolam.

Na promessa de soluções, as autoridades falam grosso, no início, para depois miar.

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