A birra européia começou com a dança de Vinícius Júnior, após cada gol marcado com a camisa do Real Madrid.
Agora, durante a Copa do Qatar, é o irlandês Roy Keane, ex-jogador do Manchester United e, hoje, treinador que, do alto dos seus 1,80 metro de altura, "pegou ar" com a dança dos brasileiros após os gols.
É porque o velho e cansado Mundo não sabe o prazer que dá dançar até o dia amanhecer, ao som do sanfoneiro Azeitona, nos forrós da Varjota, lá pelos anos 1980.
Meu prezado Kane, cuida da tua vida, meu irmão. Nessa banda dos trópicos chamada Brasil, toda nossa malemolência e samba no pé tem a paternidade e maternidade da África.
Música, aqui, é aquela cujo ritmo arranca o sujeito da cadeira e bota no meio do salão. E tome sacolejo.
Saiba, seu galego do "zóio azul", amigo do gol, que não se pode pedir um velório por cada tento marcado.
E é preciso lhe dizer mais: até os deuses dançam. Como acreditar em um que não ri e não dança, meu patrão?
Como crer em um time que não ri, não dança e nem joga? É uma coisa puxando a outra.
Cada povo e time com o seu recado musical e dançante. E haja repertório.
É disso que se trata.
Os humanos não tem mais o que fazer, estão criando polêmicas por qualquer asneira, por qualquer bobagens. Lembrando a minha conterrânea "Zabé Carro" da época do "Ingém Veio" em Várzea-Alegre eu repito - "Agora deu".
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