É como se todo mundo corresse para o tempo passar ligeiro.
As pessoas vivem apressadas, mesmo de forma improdutiva, buscando o rumo da vida e a direção do pau da venta.
O negócio é caminhar, rapidamente, e pensar pouco.
Vivemos um tempo de términos. Tudo passa ligeiro e não há beleza que resista à velocidade.
-"Que correria é essa, macho. Vai pegar boi ?"
-"Se meta não. Deixe comigo".
-"Devias participar da São Silvestre".
-"Estou sem tempo para conversa mole".
"Sim, fí do vento".
É assim. Até a conversa tem que ser em ritmo ligeiro. Vive-se uma urgência permanente.
Pressa para comer até o que não gosta muito.
Não há crença no amanhã e tudo tem que ser hoje e agora. Longo prazo é para quem vai demorar a morrer.
O tempo na cidade grande não só corrói como engole pessoas.
E o pior: não tem ninguém pedindo salvação.
Concluímos que quem nos pariu estava apressado. Vai ver, foi assim que surgiu a "rapidinha".
Ficamos por aqui. Não podemos tomar mais tempo do leitor. Ele está com pressa.
Corre, humanidade!
O tempo passa, se esvai e não volta nunca mais. Nada pode ser feito ontem. E o caboclo da Rajalegue dormindo até 8.00 horas. A mulher balança o punho da rede e diz : Levanta Pedro vai comprar o pão! O vizinho levantou as 5.00 horas e achou uma nota de 100.00. E ele na maior calma : Celeste cedo se levantou foi o que perdeu.
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