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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 27 de abril de 2023

COUVERT ARTÍSTICO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Vou usar o que outras bocas disseram para o encadeamento dessa crônica.

Vejam o que o consagrado cronista político Ricardo Kotscho escreveu sobre o Fluminense, no jogo contra o Atlhetico Paranaense: "Sob a batuta do primeiro violino Paulo Henrique Ganso, o time evolui em campo como uma escola de samba, dançando ao som da arquibancada. Deviam cobrar couvert artístico. Pode até não levantar a taça, mas mesmo assim merece todos os aplausos de quem ama futebol".

O tricolor carioca, destaca Kotscho, é dirigido por um estudioso do futebol e da alma humana".

Pergunto: quem não se deixa levar por um futebol bonito?

Nelson Rodrigues responderia, do alto dos seus sapatos: "Somente os lorpas e os pascácios".

É, jornalista, mas não se engane. Bastarão poucos resultados ruins para que o Mundo desabe sobre técnico e jogadores.

Acerca desse hábito miserável do futebol no Brasil, quem cunhou uma frase definitiva foi Nei Conceição, craque do Botafogo, que chegou à seleção brasileira: "Ter que vencer sempre é a maior derrota".

Um comentário:

  1. Grandes verdades. O brasileiro não sabe perder. O técnico é sempre o responsável pelas derrotas.

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