Com os campeonatos virando provas de resistência, jogar futebol não é atividade para os fracos.
Jogar bem e bonito tem prazos de validade cada vez mais reduzidos.
O Fluminense, de Fernando Diniz, e o Palmeiras, de Abel Ferreira, são exemplos disso.
O Botafogo impõe uma alta rotação de jogo e tem sustentado a onda de forma admirável.
Mas, as apostas do seu declínio já estão sendo feitas pelos "especialistas" do fracasso.
Considerado "fogo de palha", a princípio, o time da estrela solitária continua firme na liderança isolada do Brasileirão.
Quando clamamos por grandes times jogando um futebol de alto nível, existe uma corrente que se diverte mais com a decadência.
São desejos iconoclastas de derrubar o líder, o grande time, a boa escola de futebol.
É impressionante a necessidade de assistir a destruição de quem se tornou forte.
Como se isso fosse a essência do futebol.
Depois de constatada uma queda, a necessidade de internalizar outra. Segue a insatisfação.
Isso não é torcer futebol. É outra coisa.
Num campeonato de pontos corridos quando uma equipe coloca mais de dez pontos à frente dos demais é muito difícil superá-la.
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