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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 24 de agosto de 2023

O MEIA MODERNO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Leio sobre futebol e tenho a impressão de que o texto se refere à outra coisa.

Dias atrás, escrevemos sobre o meia de ligação clássico, cujo estilo não se enquadra mais no atual futebol.

Esse tipo de jogador foi o que mais sofreu alterações nas suas funções, pela velocidade que o jogo ganhou.

Até aí, tudo certo, deu para entender.

Agora, leiam sobre as "adequações" do atual meio-campista: pede-se o box to box (quer dizer "de uma área a outra"). Ataca e defende, pisa em sua área e na adversária.

Requer-se mais de mil tomadas de decisão. E por minuto. Tudo quantificado.

E tem mais: sinapses em termos de velocidade no processo da informação. Capacidade de leitura antecipada de jogadas aliadas à execução, etc, etc, etc e tal.

Tudo isso para se transformar em um meia de ligação moderno. Ou seria a construção de um robô para jogar futebol?

Acho isso muito estranho. Ou devo estar muito velho para as novidades.

Um comentário:

  1. Eu aceito sem nenhuma rejeição a assertiva de alguns que o mundo está cheio de gente quadrada. Eu sou um deles. A tal modernidade tão propalada tem mostrado para quem quiser ver jogadores se exibindo com o corpo bordado, desenhado com figuras que nem se sabe, ao certo, o que representam e significam. O meio de campo ideal para mim era o formado por Dudu e Ademir da Guia no Palmeiras e tantos outros que se exibiam pelo carater. A exemplo o meu time o Santos, é o time dos bordados, não jogam nada, vai ser rebaixado mas os atletas tem tatuagens da testa ao mocotó.

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