Dr. Alexandre Arraes de Alencar, foi prefeito do Crato na legislatura de 1937 a 1943, pior período da ditadura do Getúlio Vargas.
Sustenta a história que Alexandre Arraes de Alencar era de uma tendência politica e Filemon Fernandes Teles de outra, visto que não existiam partidos políticos durante a ditadura.
Portanto eram adversários.
De 1937 e 1943 o Brasil estava sob a égide do Estado Novo do caudilho gaúcho Getúlio Dorneles Vargas. Não existiam partidos políticos nem eleições de quaisquer nivel.
O Congresso estava fechado. Getúlio Vargas foi ditador por 15 anos, 1930 a 1945.
Os partidos só foram restaurados a partir de 1945. Com a redemocratização do país. Foi eleito o general Eurico Gaspar Dutra para a Presidência, e o senador Nereu Ramos para a vice-presidência.
Em 1946 foi convocada pelo Presidente Dutra uma Assembleia Nacional Constituinte. Portanto, Alexandre Arraes, em vez de prefeito, foi um interventor.
Sustenta a historia que Filemon Teles fez uma viagem ao Rio de Janeiro - Capital Federal e trouxe uma vultosa quantia em dinheiro, fez uma visita ao prefeito Alexandre Arraes e disse : "Aí está uma verba que consegui para ajudar na sua Administração".
O prefeito construiu a Hidrelétrica da Nascente e a Praça Cristo Rei, foto.
Isso sim era fazer politica pensando no interesse público.
Alexandre Arraes faleceu no dia 15 de Agosto de 1943, na cidade de Crato, ainda como Prefeito Municipal, ficando imortalizado na memória do povo cratense, e foi homenageado tendo o palácio da prefeitura Municipal com seu nome.
Como nesse periodo da ditadura Vargas não existiam partidos politicos nem eleições, o Dr. Alexandre Arraes não foi eleito pelo voto popular, foi nomeado interventor.
ResponderExcluirComo foi o melhor prefeito do Crato em todos os tempos, concluiu-se que nem sempre o voto popular é vantajoso.
De quarenta anos para cá o Crato mostra essa assertiva com os exemplos. O povo elege e o Crato se afunda.