Agora como dantes nada se cria, tudo se copia. Sou um varzealegrense radicado ao Crato há quase "cinquentanos". O único vínculo que nunca perdi com o município é o "domicilio eleitoral". Nunca mudei. Como eleitor desde 1972, quando votei pela primeira vez, procuro conhecer a história da "verve politica local", tão suja como em qualquer outra parte da nação.
Antônio Correia Lima, coronel da guarda nacional, cuja família mandou desde a formação do município em 1870 até a década de 60 do século passado perguntou a Dudau quando foi criada a instituição "Câmara municipal": Para que serve a "Caimbra", assim mesmo, "Caimbra".
Dada por Dudau a função do Verador, assim é que o coronel chamava,"verador", escolheu-se para presidente um seu compadre do distrito de Naraniú.
O escolhido declarou-se inapto: compadre eu não sei falar, eu só sei aboiar. Muito bem, dantes como agora, por trás do aboio, estava a confiança que o coronel depositava no presidente, a certeza da obediência.
No quadro atual, corre um zum zum zum,que nem um vereador com mandato na casa pode se manifestar, se seu pensamento não for igual a aqueles, que como Antônio Correia Lima nomearam o presidente da atual "Caimbra".
O fato é que houve avanço na civilidade democrática. Hoje desliga-se o microfone, corta-se a palavra e por aí para. No tempo do coronel Antônio Correia quem ousasse contrariar entrava no cipó.
Antônio Correia Lima, coronel da guarda nacional, cuja família mandou desde a formação do município em 1870 até a década de 60 do século passado perguntou a Dudau quando foi criada a instituição "Câmara municipal": Para que serve a "Caimbra", assim mesmo, "Caimbra".
Dada por Dudau a função do Verador, assim é que o coronel chamava,"verador", escolheu-se para presidente um seu compadre do distrito de Naraniú.
O escolhido declarou-se inapto: compadre eu não sei falar, eu só sei aboiar. Muito bem, dantes como agora, por trás do aboio, estava a confiança que o coronel depositava no presidente, a certeza da obediência.
No quadro atual, corre um zum zum zum,que nem um vereador com mandato na casa pode se manifestar, se seu pensamento não for igual a aqueles, que como Antônio Correia Lima nomearam o presidente da atual "Caimbra".
O fato é que houve avanço na civilidade democrática. Hoje desliga-se o microfone, corta-se a palavra e por aí para. No tempo do coronel Antônio Correia quem ousasse contrariar entrava no cipó.
Quem te viu quem te ver. O que aconteceu com aquele município progressista cheio de projetos e obras que hoje não tem recursos nem para pagar a folha de pessoal?
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