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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 29 de julho de 2017

Em VEJA desta semana -- Youssef: "Eu disse que derrubaria a República no Brasil . E derrubei"


Doleiro Alberto Youssef falou com exclusividade a VEJA e contou o dia a dia da prisão e a rotina de políticos e executivos detidos no petrolão
 Fora da Cadeia - Libertado após três anos, Youssef mora em São Paulo, onde cumpre o resto de sua pena em regime aberto (Jefferson Coppola/VEJA)

Um dos principais delatores da Operação Lava-Jato, o doleiro Alberto Youssef é hoje um homem em busca de emprego. Cumprindo pena em regime aberto depois de revelar como funcionava o esquema clandestino de pagamento de propina a políticos, o operador financeiro do Partido Progressista (PP) no petrolão recebeu VEJA em duas oportunidades e esmiuçou o dia a dia da cadeia que hoje abriga, em Curitiba, o ex-ministro Antonio Palocci, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Descreveu a compulsão do herdeiro Marcelo Odebrecht por ginástica, os roncos do ex-diretor da Petrobras Renato Duque e avaliou o papel dos partidos políticos no maior escândalo de corrupção do país.

Às vésperas de concluir um livro que mostrará o que considera a “verdadeira história” do petrolão, Youssef afirma, com a autoridade de quem conhece os meandros da distribuição de dinheiro sujo no mundo político: “essa fase de Lava-Jato vai passar e vai continuar tudo como está. O sistema vai continuar”.
(Mais detalhes na VEJA que começa a circular neste sábado)

Um comentário:

  1. E lamentável que um bandido se vanglorie de com a revelação de seus crimes um sistema de governo podre venha cair. Esse canalha delatou antes da eleição de Dilma Roussef e o povo ainda a elegeu presidente.

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