nesse chão que se recheia de meu verso
enfeitado de sanfona e cantoria
vou tentando fazer minha poesia
muitas vezes sabendo que tergiverso
procurando no eixo do universo
a palavra e a rima independente
pra agradar ao meu povo e a minha gente
num poema mais sucinto e conciso
e assim eu vou vivendo de improviso
na certeza que vou morrer de repente
vou remando com a rima da emoção
dirigindo cada mote da harmonia
velejando nos ares da poesia
flutuando para qualquer direção
sou o sim em meio à safra de não
sou a tarde enfeitada de poente
me escondendo para nascer novamente
pra levar no rosto um novo sorriso
e assim eu vou vivendo de improviso
na certeza que vou morrer de repente.
"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".
Dom Helder Câmara
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Prezado Xico Bizerra.
ResponderExcluirO poeta pode até morrer de repente, mas com certeza, dará vida e alegria aos que vivos ficam a deleitar-se com o produto final: os seus poemas.
Parabens e obrigado pela colaboração mais uma vez.
Abraços.