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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 7 de abril de 2025

SAUDADE DO QUE NÃO VIVI - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

Mais do que lembrar de coisas no passado, andei, subitamente, com nostalgia de época não vivida.

O que confirma: o passado tem um futuro glorioso.

Como isso é possível? Vamos encontrar uma resposta nas leituras de um livro.

Com bastante atraso (comprei o livro e o esqueci ), acabo de ler "A noite do meu bem", de Ruy Castro.  

A obra do cronista e acadêmico é sobre o Rio de Janeiro, capital da República, no Brasil do pós-guerra. 

Tempo dos cassinos, das boates, da moda, da música e da vida glamourosa. Tudo estava lá.

Se o País era uma "Sibéria florestal", viver no Rio era uma delícia.

Ao final de leitura, fiquei encharcado de saudade da vida que não vivi na cidade maravilhosa.

Um comentário:

  1. Vi e ouvir muito as pessoas falarem : Minha vida está um Rio de Janeiro. Eu não vivi esse Rio de Janeiro, e, não faço a menor questão de viver o Rio de Janeiro de hoje.

    Está bem mudado.

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