As anotações abaixo foram feitas pelo Padre Cícero no seu Breviário (um livro que os sacerdotes rezavam diariamente, costume que perdurou até o Concilio Vaticano II):
“Hoje 6 de outubro de 1898, ao meio-dia, dia de São Bruno, tive Audiência com o Santo Padre; fui apresentado por Monsenhor Cagiano de Azevedo e falei ao Santo Padre e lhe ofereci um rosário de ouro da Santíssima Virgem e ele benzeu dois crucifixos que intenciono dar ao meu Bispo, o Senhor Dom Joaquim, e outro ao Senhor Bispo de Olinda, Dom Manoel. Fui para o Vaticano com o Padre Vicenzo Buccori, canônico, e João David. Roma, 6 de outubro de 1898. (Assinado): Padre Cícero Romão Batista”
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Padre Cícero chegou a chorar de alegria ao ser comunicado sobre sua absolvição em 6 de outubro de 1898. Durante o encontro com o Papa Leão XIII, o Padre Cícero conseguiu a absolvição da Igreja pra sua pessoa, mas, ao retornar ao Ceará, o Bispo de Fortaleza, não reconheceu esse perdão e a decisão do Papa não valeu..
A escritora Amália Xavier de Oliveira escreveu este episódio no seu livro “O Padre Cícero que eu conheci”, no “Capítulo 9:, O Padre Cícero em Roma”. Este Breviário ainda existe e está na posse das filhas do Coronel Humberto Bezerra, residentes em Fortaleza.
(Postado por Armando Lopes Rafael)
Todo devoto do Padre Cícero precisa ler esse seu texto. Completo de verdades, sobre a historia de um religioso virtuoso cujo vida foi denegrida indevidamente por interesses mesquinhos por gente que nem conhecia os seus verdadeiros valores.
ResponderExcluirParabens pelas pesquisas e por disseminar tão importante fatos com o povo.