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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Um excelente livro (por Armando Lopes Rafael)

Nos últimos meses tem aumentado muito o interesse dos brasileiros sobre a história do período monárquico na nossa Pátria. Isso é palpável pelo número de livros recém-lançados sobre membros da Família Imperial Brasileira.

Dias atrás, a Princesa Dona Christine de Ligne de Orleans e Bragança, esposa do Príncipe Dom Antonio de Orleans e Bragança (terceiro na linha de sucessão ao Trono Brasileiro), em entrevista à revista belga L'Eventail Magazine, afirmou:

"Por muitos anos, os livros de História republicanos tentaram ocultar o Período Imperial, ou divulgar informações falsas. Hoje em dia, as coisas começam a melhorar e gradualmente a verdade vem sendo restaurada, o que permite aos brasileiros ter um outro olhar sobre a Família Imperial e tudo o que por ela foi feito."

Esta semana foi lançado mais um: "O Príncipe Soldado: a curta e empolgante vida deD. Antônio de Orleans e Bragança", da historiadora Teresa Malatian.  A pesquisa de Teresa Malatian descortina aos brasileiros a vida do filho caçula da Princesa  Isabel, A Redentora, e também neto caçula do Imperador Dom  Pedro II. Com fotografias raras e narrativa envolvente, o leitor viaja pelos muitos países que Dom Antônio visitou.

 O prefácio da obra é do historiador-decano da UnB, Professor Estêvão de Rezende Martins. O empresário e fotógrafo Dom João Henrique de Orleans e Bragança, membro da Família Imperial Brasileira,  escreve um texto de homenagem ao tio-avô, que aprendeu a pilotar com Alberto Santos-Dumont e acabou por se tornar herói na Primeira Guerra Mundial.

 Os  historiadores Bruno Antunes de Cerqueira, fundador do IDII e indigenista da Funai, e Robert Daibert Jr., professor de Ciência da Religião na UFJF, assinam a apresentação e a contracapa do livro.
Uma leitura que nos recorda no tempo em que as autoridades responsáveis pelo destino do Brasil eram confiáveis e tinham o respeito da população. Exatamente o oposto dos dias atuais.
(Postado por Armando Lopes Rafael)

Um comentário:

  1. Já não era sem tempo. O Brasil precisa conhecer a historia do período da monarquia para que possa compará com a republica e saiba fazer a diferença entre os dois regimes.

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