A bola do futebol mundial está com os europeus.
Os chineses pedem passagem e pagam alto.
Enquanto isso, na América do Sul prosperam negócios com somas modestíssimas.
Pelo que se sabe, o futebol no Velho Mundo nunca foi tão rico assim.
E isso permitiu que o pé de obra sulamericano demorasse mais tempo nos trópicos.
De repente, não mais do que de repente, a Europa entendeu de transformar o futebol numa multinacional do entretenimento.
Um negócio super organizado para todo mundo ganhar dinheiro.
E assim foi feito.
Times viraram corporações e expandiram marcas.
Como atividade capitalista, tudo regido pelo livre mercado.
Copa da Uefa, Primeira Liga Inglesa, campeonatos nacionais e Copas de Rei, Rainha, etc, etc.
Compraram os maiores artistas da bola do planeta e armaram os espetáculos grandiosos.
Organizaram um calendário a contemplar todas as competições.
Nada dá errado. Não tem como.
Não tem vaga para picuinhas, amenidades tolas, esquemas feudais.
Discorro sobre essas maravilhas e fico a pensar o seguinte:
Ora, queria ver essa engrenagem funcionar se o futebol do Velho Mundo convivesse com ladravazes ou incompetentes como Ricardo Teixeira, José Maria Marin, Marco Polo Del Nero, Cel. Nunes, Eurico Miranda e quejandos.
Sem falar nas federações.
No Brasil só há um setor mais corrupto que o futebol é a politica, e, olhe lá. Sou torcedor do Santos e um amistoso no Líbano, antigamente, a mala que trazia o dinheiro caiu no mar. Pode? Pois está registrado nos anais da historia do Clube.
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