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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 29 de setembro de 2025

ESPETÁCULO X COMPETIÇÃO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.


É isso mesmo. Futebol bonito versus futebol de resultados é uma discussão que nunca terá fim.

A luta entre a força e a técnica. Arte e competição.

Até brinco com os meus companheiros de rádio, taxando-os de "estatísticos" , adversários da minha posição de "esteticista".

Insisto nos debates que futebol não se resume a números. Fosse assim, Pelé seria apenas os mais de mil gols que marcou.

Eles não entregam os pontos. Acham que os números são fundamentais.

Entre as duas vertentes, quem encontrou um "meio termo" foi o treinador Carlos Alberto Parreira, da Seleção Brasileira, campeã do Mundo de 1994.

"A Copa é cheia de partidas eliminatórias. Não vamos jogar feio nem bonito e sim de acordo com as circunstâncias", anunciou.

Plantou dois cabeças-de-área, colocou Mazinho no lugar de Raí e botou Zinho para correr dobrado.

Na frente, Romário e Bebeto fizeram o resto.

sábado, 27 de setembro de 2025

Mosenhor Rubens, uma história de vida bonita - Por Antônio Morais.

 

Mosenhor Rubens, após deixar de ser o vigário da Sé Catedral, em Crato, mudou-se para o Recife, onde foi reitor da UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco. 
Abandonou a batina e se casou no dia 22/12/1978 com a pernambucana Vitória Maria Leal.
Do casamento, nasceu uma filha registrada como Delame Maria Leal de Lóssio, que nasceu em 13 de maio de 1980. 
Rubens Gondim Lóssio faleceu no Recife em 04 de Abril de 2005. Chegou na hierarquia da Igreja ao posto de Monsenhor.
Eu me lembro. Era muito jovem ainda, recém chegado ao Crato, desambientado, saudade da familia, curava minha solidão e tristeza na Sé Catedral. 
Via  Monsenhor Rubens, baixinho, sisudo, mas dono de uma oratória e cultura admiráveis.

Brigadeiro José Macedo - Por Antônio Morais.

Um dia o brigadeiro José Macedo chegando num escritório de contabilidade, em Crato para tratar da contabilidade de suas empresas, foi recebido por um rapazinho, um funcionário do escritório que se dirigiu para ele dizendo:  Seu Zé, sente-se aí, apontando para uma cadeira ao lado. 

O Brigadeiro Macedo respondeu : É danado, eu dediquei toda minha vida, todo o meu trabalho à nação, em reconhecimento fui promovido a "Brigadeiro da Aeronáutica", agora vem um bostinha desses me chamar de "seu Zé".

O Crato e sua gente debocham de suas figuras prestimosas que lhe deram notoriedade nacional. 

Porque não conhecem a história, não fazem questão de conhecer e quem devia contar a verdade se esconde por trás da mentira.

261 - O Crato de antigamente - Por Antonio Morais.

Já que este opúsculo é de recordações, transcrevo aqui o que José Augusto de Lima Siebra, cratense da Malhada, escreveu em Outubro de 1909 para o jornal "O Rebate".

Desperta Crato de outrora

Quem fostes, hoje quem és?

Teus filhos calcam-te os pés

Ofuscando a tua glória

Quando penso que a história

Erguia-te no pavilhão

Caiste prostada ao chão

E como Sodoma e Gomorra

Breve a mão terminadora

Enviará teu quinhão.

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

A COMPLEXIDADE DO JOGO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 


Muita gente comenta futebol e acha que entende do assunto. A esses, Nelson Rodrigues chamava, ironicamente, de "os entendidos".

Difícil entender esse jogo em sua profundidade. Dar palpite é diferente de compreendê-lo.

A complexidade do ludopédio se dá pela mistura das questões táticas, técnicas e psicológicas.

Os sistemas táticos não explicam sozinhos sucessos ou fracassos de um time de futebol.

Pelo lado psicológico, é preciso suportar as pressões. Impedir que a empolgação ou a irritação nublem a consciência do jogador.

Carlos Drumon de Andrade sentenciou, mais ou menos, assim: "O reino da tranquilidade estará reservado aos que não procuram entender de futebol".

Pelos meus 58 anos de crônica esportiva, acho que manjo (um pouco) do assunto.

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Uma palavra amiga - Por Antônio Morais.


Nunca permita que alguém corte tuas asas, estreite teus horizontes e tire as estrelas do teu céu, Nunca deixe os teus medos serem maiores que a tua vontade de voar.

Um pássaro sentado em uma árvore nunca tem medo que o galho quebre, porque sua confiança não está no galho, mas nas suas próprias asas.

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Não te prendas a ninguém - Por Antonio Morais.

Nunca te prendas a ninguém, se um dia te soltarem você cai. Todos tem algo muito bonito para falar de você!

Só estão esperando você morrer para publicarem.

Monsenhor Rubens Gondim Lossio - Por Pedrinho Sanharol.

Parte 01.

Mosenhor Rubens, após deixar de ser o vigário da Sé Catedral, em Crato, mudou-se para o Recife, onde foi reitor da UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco.

Abandonou a batina e se casou no dia 22/12/1978 com a pernambucana Vitória Maria Leal.

Do casamento, nasceu uma filha registrada como Delame Maria Leal de Lóssio, que nasceu em 13 de maio de 1980.


 Rubens Gondim Lóssio faleceu no Recife em 04 de Abril de 2005. Chegou na hierarquia da Igreja ao posto de Monsenhor.

Eu me lembro. Era muito jovem ainda, recém chegado ao Crato, disambientado, saudade da família, curava minha solidão e tristeza na Sé Catedral.

Via  Monsenhor Rubens, baixinho, sisudo, mas dono de uma oratória e cultura admiráveis.

Mons. Rubens Gondim Lóssio, um grande benfeitor de Crato.

Ele foi um homem notável. Um intelectual brilhante. Um sacerdote que deixou marcas por onde passou. Sua produção literária – original e profunda – atesta o seu valor.

Rubens Gondim Lóssio nasceu na cidade de Jardim, Ceará, no dia 27 de maio de 1924, filho legítimo de Júlio Lóssio e Eleonor Gondim Lóssio. 

Fez o curso de humanidades no Seminário São José do Crato e o de Filosofia e Teologia no Seminário da Prainha, em Fortaleza. 

Ordenou-se Sacerdote Católico, no dia 20 de dezembro de 1947. Foi Cura da Sé Catedral de Crato e professor da Faculdade de Filosofia do Crato (embrião da atual Universidade Regional do Cariri–URCA) e de vários Colégios de Crato. 

Pertenceu ao Instituto Cultural do Cariri tendo sido o primeiro ocupante da Cadeira Dom Francisco de Assis Pires, naquela instituição.

Algumas realizações feitas na Catedral.

Até o início da década 1950, a nossa vetusta catedral era um templo escuro e feio. Ao assumir a função de Vigário da Paróquia de Nossa Senhora da Penha e Cura da Catedral, Mons. Rubens Gondim Lóssio construiu os dois braços do prédio (o da direita e o da esquerda) ampliando o espaço interno daquela igreja. 

Também procedeu à reforma do altar-mor da catedral. Comprou novos bancos para aquele templo e dotou nossa principal igreja do bonito aspecto que ela tem hoje possui.

sábado, 20 de setembro de 2025

Vexame com Padilha impedido de entrar nos EUA mostra que o Brasil perdeu respeito - Por Diario do poder, Cláudio Humberto.

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que implantou o "Mais Médicos", agora vinculado a trabalho escravo.

O episódio humilhante que retirou o ministro Alexandre Padilha (Saúde) da comitiva de Lula (PT) a Nova York, neste domingo (21), mostra que o Brasil nem é mais “anão diplomático”, como Israel já definiu o governo petista. Sancionado por violação dos direitos humanos pela exploração cruel de cubanos no Mais Médicos, Padilha reclama de Trump e dos EUA, como todo petista, mas deveria cobrar o desinteresse de Lula e do Itamaraty em negociar sua situação, deixando-o pendurado na brocha.

Se vira, malandro

A sanção ocorreu após tarifaço, mas apesar de ameaçar a economia e os empregos e a reputação do amigo Padilha, Lula não se mexeu.

O País que se dane

Mal avaliado nas pesquisas sobre seu governo, Lula adotou a receita populista de criar um “inimigo externo”, Trump, e bradar por “soberania”.

Mofo tem nome

A diplomacia de excelência foi colocada em férias coletivas e a política externa entregue a gente atrasada, cheirando a mofo, tipo Celso Amorim.

Desprezo solene

Lula não fala com Trump, como disse à BBC, e seu inútil chanceler e a embaixadora nos EUA não passam da portaria da Secretaria de Estado.

Comunismo - Por Silvio Santos.

 


O comunismo só deu certo na penitenciária, onde todos se vestem com a mesma roura, comem a mesma comida, têm apenas o necessário para viver, não fazem nada  e vivem ás custas dos outros.

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Inevitável - Por Antonio Morais.

Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e movimentos que compartilhamos.

Saudades até dos momentos de lágrimas, da angustia, das vésperas de finais de ano. Em fim, do companheirismo vivido.

Em breve cada um vai para o seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida. Talvez continuemos a nos encontrar.

Quem sabe nas mensagens trocados. Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens. Passarão dias, meses, anos, até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo.

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E isso vai doer tanto. A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente.

Quando o nosso grupo estiver incompleto, nos reuniremos para um ultimo adeus de um amigo. E entre lagrimas nos abraçaremos. Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.

Por fim, cada um vai para o seu lado, para continuar a viver a sua vida isolada do passado. E nos perderemos no tempo mais uma vez.

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixe que a vida passe em branco e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades.

RECOMEÇO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista

O Fortaleza de Palermo ganhou a primeira. Não levou gols e marcou dois.

Bateu um time - o Vitória - que nos pareceu mais um punhado de defensores.

Portanto, o tricolor cearense não foi testado defensivamente. Sua linha de defesa aproveitou para  jogar adiantada.

Os alas - Mancuso e Bruno Pacheco - foram bem. Os meio-campistas instalaram-se no campo contrário.

Só que o ataque não pode depender apenas de Breno Lopes para as jogadas de ruptura. 

Não se esperava que do "laboratório" do novo treinador saíssem profundas mudanças.

O Fortaleza, é bom que se diga, está em busca de uma nova versão.

Os bancos de areia postos no seu caminho são volumosos

O tricolor precisa dançar bem os passos do tango em cima do fio traiçoeiro da navalha.

Desafio para os fortes.

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Tempos de Fakes news


 Antigamente, as pessoas usavam simplesmente a palavra “mentira” quando a coisa era inverídica...hoje atenuam com um termo em inglês: “fake news” (noticia falsa). Hoje, as "fakes news" viraram rotina na sociedade brasileira...

    Mas as mentiras vêm de longe... desde os tempos do filosofo Sócrates.  Consta que quando iam contar uma “fofoca” a Sócrates, antes de ouvi-la ele ponderava:

    – Você passou esta notícia pelas três peneiras?

    E se o outro perguntasse: que peneiras? Sócrates então explicava:

     - A primeira peneira é: a informação que vais contar é verdadeira?; A segunda peneira: O que  vais contar é algo de positivo? E a terceira peneira: essa tua informação tem alguma utilidade?

      E finalizava o filosofo: “Se o que vais me contar não é verdadeiro, não é bom e não é útil, guarde tua informação só para ti”...

      As autoridades de Brasília bem que poderiam reativar e adotar o costume de Sócrates...

(Postado por Armando Lopes Rafael)



terça-feira, 16 de setembro de 2025

PERDAS - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 

Quando a nossa mente passeia na nave das lembranças, penso nas pessoas que nos deixaram.

Sinto falta delas.

Chego a enxergar seus sorrisos e ouvir suas risadas.

Como todo mundo, choramos pelas pessoas que morrem.

Conforme envelhecemos, a dor e o lamento se tornam maiores.

Mundo tenebroso que se apressa em nos tirar da vida.

Papa Leão XIV comemora 70 anos na Praça São Pedro lotada - Postagem do Antonio Morais.

 

Angelus reuniu milhares de fiéis; à tarde, papa presidiu celebração ecumênica pelos mártires do século XXI na Basílica de São Paulo Fora dos Muros

O papa Leão XIV celebrou neste domingo, 14, seu 70º aniversário com a Praça São Pedro lotada, em Roma, durante a oração do Angelus.

Da janela do Palácio Apostólico, agradeceu aos fiéis e pontuou que este é seu primeiro aniversário como pontífice, segundo o Vatican News e a Santa Sé. À tarde, presidiu uma liturgia em memória dos mártires e testemunhas da fé do século XXI, de caráter ecumênico, conforme a Santa Sé.

Diante da multidão, o pontífice disse: “Meus queridos, parece que vocês sabem que hoje completo 70 anos”, levando aplausos e cartazes de felicitações.

Em seguida, agradeceu: “Agradeço ao Senhor, aos meus pais e a todos que pensaram em mim em oração”, de acordo com o Vatican News. Peregrinos de diversos países participaram da celebração, com saudações e cânticos na praça, informou a Santa Sé.

A comemoração continuou com a celebração na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, na Festa da Exaltação da Santa Cruz.

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

A vida - Por Antonio Morais.

Viver nada mais é do que dobrar esquinas; uma após a outra, até que se dobre a última.

Nascemos para celebrar a vida e entender que depois de Deus o que mais precisamos é um do outro.

Não há ninguém tão pobre que não possa ajudar, nem tão rico que não precise de ajuda.

Se você ama a vida aproveite o tempo, a vida é feita desse material. 

Nada pode ser feito ontem.

domingo, 14 de setembro de 2025

Monsenhor Joviniano Barreto, o Mártir do Dever - Por Armando Lopes Rafael



Monsenhor Joviniano foi assassinado no dia da inauguração do maior templo católico do Cariri: o Santuário de São Francisco das Chagas, em Juazeiro do Norte

O ano de 1950 começou promissor para Juazeiro do Norte. A comunidade católica daquela cidade preparava-se para comemorar – no mês de março – os 15 anos do profícuo paroquiato de Monsenhor Joviniano Barreto. Este, por sua vez, após ajudar, meses antes, na instalação da Congregação Salesiana em Juazeiro do Norte, aguardava o dia 6 de janeiro, data marcada para o lançamento da pedra fundamental do Convento e Seminário dos Capuchinhos, frades recém-chegados a Juazeiro do Norte, após pacientes negociações feitas entre o Bispo de Crato, Dom Francisco de Assis Pires – com decisiva participação do Monsenhor Joviniano Barreto – e a Província Franciscana.

     A quase totalidade da população ordeira e humilde de Juazeiro do Norte professava a religião católica. E, como ocorre em toda cidade em fase de grande crescimento, Juazeiro do Norte abrigava alguns portadores de paranoias esquizofrenias. Um deles, Manoel Pedro da Silva, natural de Açu, Rio Grande do Norte, vinha, nos últimos meses, insistindo (junto a monsenhor Joviniano) para que o vigário o casasse com uma senhora já casada. Em vão o sacerdote explicou ao desequilibrado homem que a Igreja Católica proibia a realização desse matrimônio. Consta que, por algumas vezes – por vingança ante a recusa do sacerdote em realizar o ilegal casamento – Manoel Pedro procurou assassinar Monsenhor Joviniano. Uma dessas tentativas teria sido planejada para a Missa de Natal. E só não foi concretizada, pois, na hora prevista, faltou coragem a Manoel Pedro para praticar o homicídio.

     Mas, no início da fatídica noite de 6 de janeiro de 1950, após a solenidade de lançamento da pedra fundamental do convento dos capuchinhos, Manoel Pedro veio na direção de Monsenhor Joviniano e lhe desferiu profunda facada no coração, matando-o na hora.  A pedra fundamental do convento dos capuchinhos foi, assim, regada pelo sangue desse servo bom e fiel, um “Mártir do Dever”.

     Monsenhor Joviniano Barreto nasceu no município de Tauá, no Sertão dos Inhamuns, em 05 de maio de 1889. Oriundo de família de sólida formação católica era afilhado de crisma do segundo bispo do Ceará, Dom Joaquim José Vieira.

    Estudou no Seminário da Prainha, em Fortaleza, onde recebeu ordenação sacerdotal em 22 de dezembro de 1911, aos 22 anos. Enquanto aguardava a idade canônica para receber a ordem do presbiterato lecionou naquele Seminário, entre 1908 e 1909 e no Colégio São José de Crato, entre 1910 e 1911.
     A criação da Diocese de Crato veio encontrar o então Padre Joviniano Barreto como vigário-cooperador de Lavras da Mangabeira. Posteriormente, ele foi Cura da Catedral de Crato, Secretário do Bispado, professor e reitor do Seminário Diocesano São José, vice-presidente do Banco do Cariri (pertencente à diocese) e diretor do Ginásio, hoje Colégio Diocesano.

      Segundo o escritor Mário Bem Filho: “Na administração episcopal de Dom Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, primeiro bispo de Crato, Monsenhor Joviniano Barreto era o padre de maior projeção da diocese. Homem apostólico, dedicado, trabalhador, inteligente e culto. Tinha um caráter forte e uma personalidade marcante. Contava com a amizade e estima de todo o clero diocesano. Impôs-se pela bondade. No governo do segundo bispo, Dom Francisco de Assis Pires, Monsenhor Joviniano era depositário de toda a confiança do pastor diocesano que o tinha como conselheiro. Dom Francisco mandava-o chamar frequentemente, ao Palácio Episcopal, para ouvi-lo”.

       Com a morte de Monsenhor Esmeraldo, vigário de Juazeiro do Norte, ocorrida em outubro de 1934, aquela paróquia ficou novamente vaga e o Bispo de Crato encontrava dificuldades junto aos seus padres para que um deles assumisse aquela jurisdição paroquial. Um grupo de senhoras de Juazeiro do Norte veio, certa vez, ao Seminário São José, em Crato, pedir monsenhor Joviniano para aceitar a missão de pastor dos juazeirenses. Ele respondeu negativamente ao pedido. Dias depois, sem que ninguém soubesse o motivo da mudança, Monsenhor Joviniano procurou Dom Francisco e disse que aceitava a nomeação para Vigário de Juazeiro do Norte, uma função que representava, àquela época, um grande desafio. Assumiu a Paróquia de Nossa Senhora das Dores em 26 de março de 1935. Durante 15 anos reorganizou a vida paroquial. Dinamizou as associações religiosas.

         Reformou totalmente a igreja-matriz – hoje Basílica Menor – de Nossa Senhora das Dores,  deixando-a com o aspecto como está hoje. Ajudou na evolução social da Terra do Padre Cícero, participando de todas as iniciativas que representavam progresso para Juazeiro do Norte.  Foi professor da Escola Normal Rural e concluiu sua profícua missão pastoral em 6 de janeiro de 1950, passando à história como “O Mártir do Dever”.

Na primeira foto, Monsenhor Joviniano. Na segunda foto acima, sentado à direita de Dom Quintino, monsenhor Jovianiano Barreto. Acima, em pé, da esquerda para a direita: monsenhor Francisco Assis Feitosa o cônego Manoel Feitosa.

sábado, 13 de setembro de 2025

O politico Roberto Requião - Por Paloma Amado.



Paloma Amado, psicóloga e filha do escritor Jorge Amado.


Era 1998, estávamos em Paris, papai já bem doente, participava da Feira do Livro de Paris e recebera o doutoramento na Sorbonne, o que o deixou muito feliz.

De repente uma imensa crise de saúde se abateu sobre ele, foram muitas noites sem dormir, só mamãe e eu com ele. Uma pequena melhora e fomos tomar o avião da Varig para Salvador.

Mamãe juntou tudo que mais gostava no apartamento onde não mais voltara e colocou nas malas.


Empurrando a cadeira de rodas de papai ela o levou para sala reservada. E eu, com dois carrinhos, somando mais de 10 malas, entrava na fia da primeira classe. Em seguida chegou um casal que logo conheci, era um politico do Sul, senador ou governador, já foi tantas vezes os dois que fica difícil lembrar. 

A mulher parecia uma árvore de Natal, cheia de saltos, cordões de ouro, berloques, o jegue na Festa do Senhor do Bonfim. É claro que eu estava de Jeans e tênis, absolutamente exausta. 

De repente a senhora bate no meu ombro e diz: moça esta fila é da primeira classe, a de turistas é aquela ao fundo. Armei-me de paciência e respondi: Sim, senhora, eu sei.

Queria ter dito que eu pagaria minha passagem enquanto a dela o povo pagara, mas não disse. Ficou por isso. De repente, o senhor disse a mulher, bem alto para que eu escutasse: Até parece que vai de mudança, como os retirantes nordestinos. Eu só sorrir. Terminei o check in e fui encontrar meus pais. 

Pouco depois bateram a porta, era casal querendo cumprimentar o escritor. Não mandei a puta que pariu, apesar de desejar fazê-lo. Educadamente disse não. 

Hoje, quando vi na TV o senador dizendo que foi agredido por um repórter, por isso tomou seu gravador, apagou o seu chip, fiquei muito arretada. Deu-me uma crise de mariasampaismo, e resolvi contar este triste episódio pelo qual passei. 

Só eu e o gerente da Varig fomos testemunhas deste episódio, meus pais nunca souberam de nada.

O safado se chama Roberto Requião.

Paloma Amado - Psicologa, filha do escritor Jorge Amado.

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

A MISSÃO DE PALERMO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista

 


O lendário técnico Gentil Cardoso, criador dos termos "cartola" e "zebra" no futebol, dizia: "É obrigação do treinador saber o que se passa na alma do jogador".

Nessa levada psicológica, o italiano Renato Cesarini entendia que "o futebol entra pelos olhos, passa pela cabeça e desce para os pés".

Com isso, penso no Fortaleza e em seu novo treinador. Embora com seus próprios conceitos, imagino que Palermo conheça as sentenças de Gentil e Cesarini.

Como craque que foi e há dez anos como treinador, deve conhecer a alma do jogador. 

Certamente, sabe, como Cearini, que o futebol se joga com a cabeça.

Acrescentando esses aspectos à sua visão do futebol que se joga hoje, vai que Palermo encontra uma saída neste labirinto em que o Foraleza se meteu.

Temos a informação de que já houve um efeito positivo com a chegada do argentino ao Pici.

terça-feira, 9 de setembro de 2025

Época do tudo pronto - Por Antonio Morais

Os dias de hoje são a época da mediocridade e da insensibilidade, da paixão pela ignorância, pela preguiça, pela incapacidade de agir e pela necessidade de tudo pronto.

Eu parei de me explicar quando percebi que as pessoas só entendem o que elas querem.

Antes de enganar alguém lembre-se : A verdade anda devagar mas sempre chega ao seu destino.

Quando você começa a focar em você, o único arrependimento que você tem, é de não ter começado antes.

TÁ AQUI QUE DONA FIDERALINA MANDOU - Por Antonio Morais


Ildefonso Lacerda Leite, médico que logo depois de formado pela Faculdade do Rio de Janeiro, começou a exercer a profissão em Princesa, terra de seu pai, Luiz Leônidas Lacerda Leite, marido de Joana Augusto Leite, filha de Fideralina. Lá, Ildefonso casou-se com Dulce Campos, filha de um chefe político do município, Cel. Erasmo Alves Campos.

Com esse casamento o doutor arranjou um inimigo, Manoel Florentino que desejava ter Dulce por esposa e enraivado ao vê-la se casar com um forasteiro juntou-se a José Policarpo, ex-aluno do Seminário da Paraíba e ligado ao vigário de Princesa, Pe. Manoel Raimundo Donato Pita e resolveu se vingar de Ildefonso.

Em 6 de janeiro, feriado de Dia de Reis, Florentino e Policarpo mataram com uma punhalada no peito e um tiro no coração, o neto de Fideralina. O moço ia à farmácia providenciar remédios para aliviar aos antojos da mulher. Após o crime tentaram os criminosos enterrar o cadáver. Mas, por imperícia deixaram o corpo com os pés de fora. Vingança pior aguardava a dupla de assassinos!

Dona Fideralina reuniu no Sítio Tatu os cem cabras que havia conseguido juntar com a ajuda de outros coronéis da região. Tudo isso, para vingar a morte do seu neto. Ildefonso Lacerda Leite, assassinado em Princesa - PB. A Velha Fideralina despachara seu estranho exército com a incumbência de lhe trazer as orelhas de cada um dos assassinos do neto.

Não era à toa que se dizia nas Lavras que a velha do Tatu rezava toda noite num rosário feito das orelhas dos seus inimigos mortos. Depois dos seus cabras entrarem em Princesa e fazer o serviço, arrancaram as orelhas dos assassinos do neto da matriarca e disseram a célebre frase: "Tá aqui que Dona Fideralina mandou!".

Esse crime de princesa, ocorrido em 1903, marca o início da projeção de Dona Fideralina para além dos sertões do Cariri, e a extensão da sua influência junto ao governo do Estado do Ceará.

Diretório Monárquico do Brasil - Postagem do Antonio Morais.

 


O Diretório Monárquico do Brasil foi uma instituição monarquista criada no Rio de Janeiro em 1890, um ano após a Proclamação da República. Seu fundador foi Afonso Celso de Assis Figueiredo, Visconde de Ouro Preto, último Presidente do Conselho de Ministros do Império do Brasil (primeiro-ministro).

Fundado no primeiro ano da República, o diretório tinha caráter inicialmente ilegal. Seu principal objetivo era organizar os monarquistas do país e se reportar diretamente com a Família Imperial– ao Imperador e, depois, à Princesa Isabel.

Foi responsável pelas ações monarquistas presentes em diferentes acontecimentos da história brasileira, como na renúncia de Deodoro da Fonseca e na Revolta da Armada. Foi na instituição também que o príncipe Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, filho da Princesa Isabel, assinou o documento de sua renúncia, expedido pelo diretório.

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

FUTEBOL & MÚSICA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 


Um leitor nos indagou a respeito de antiga crônica sobre futebol e música.

Depois de demoradas escavações, chegamos à conclusão se tratar de um texto sobre dois gênios mundiais.

Na música, o baiano de Juazeiro, João Gilberto. No futebol, o treinador espanhol Pep Guardiola.

Na crônica, uma explicação sobre a obra revolucionária que os dois produziram.

O treinador espanhol, depois de mapear estilos, esquemas e conceitos de jogo, fez exatamente o que João Gilberto fez na música brasileira com a Bossa Nova - uma decantação.

O nosso João, com sua batida de violão revolucionária e acordes dissonantes, desacelerou o samba e criou harmonias maravilhosas que ganharam o Mundo.

Futebol e música - tudo a ver. O que seria de nós sem as duas artes?

domingo, 7 de setembro de 2025

Tudo começou com a república - Por Antonio Morais

Há duas forças que unem os homens: "Medo e interesse".

Os de Brasília se unem pelos dois motivos, além da falta de caráter e vergonha.

Para destruir a nação Deodoro da Fonseca proclamou a república, Para implantar a desordem  e a corrupção Fernando Henrique Cardoso implantou a reeleição.

Comprou com dinheiro público deputados para aprovar sua reeleição. Do seu desgoverno  para cá a corrupção passou a ser sistêmica e generalizada.

sábado, 6 de setembro de 2025

Padre Cícero - Por Dr. Mozart Cardoso de Alencar.

Dr. Mozart Cardoso de Alencar, (médico) descreve os dois últimos dias do Padre Cícero Romão Batista: "Na tarde do dia 19 de Julho de 1934, sentou-se no seu leito de dor, segurou as minhas mãos e disse: "Mozart, eu não posso morrer agora!", e eu comovido diante daquelas palavras de angústia e de apego à vida, embora sabendo da fatalidade irreversível do ílio paralítico ou volvo intestinal que o afligia, para animá-lo, respondi-lhe: Morre não, Padre Cícero", mas ele continuava com lamentos e gemidos. 

A segunda passagem ocorreu na madrugada fatal daquele dia 20, precisamente às 05 horas da manhã. Entre gemidos e bátegas de suor que lhe banhavam o rosto, fitou o alto e pronuncia suas últimas palavras: 

"Vou para o Céu rogar a Nossa Senhora por todos vocês". 

E logo ali, expirou o santo sacerdote que fundou o Juazeiro do Norte, e que foi o guia do seu povo", concluiu o médico Dr. Mozart!

DR. JOSÉ NILO – UMA VIDA A SERVIÇO DO BEM - Postagem do Antonio Morais.

José Nilo Alves de Sousa, nasceu no dia 21 de maio de 1920, na cidade de Crato-CE, mais precisamente na rua Nelson Alencar. Filho de Jorge Lucas de Sousa e Maria Isabel Alves de Sousa.

Começou seus estudos na escola primária e auxiliou seu pai em serviços de marcenaria quando ainda era um garoto, estudou no Ginásio do Crato, atual Colégio Diocesano, depois foi para Fortaleza com o amigo Aníbal Viana de Figueiredo e lá iniciou o ciclo de estudos juntamente com o amigo no Liceu do Ceará. 

Posteriormente alistou-se no Exército Brasileiro, através da 10ª Região Militar.

Ingressou na Faculdade de Farmácia e Odontologia do Ceará, nesse período concluiu sua formação militar como 2º tenente da reserva depois colou grau como odontólogo no dia 16 de dezembro de 1944. 

Retornou ao Crato e iniciou sua vida profissional em 1945 na rua Nelson Alencar nº 568.

Nos anos 50 ingressou no quadro de professores do Colégio Diocesano do Crato, pelas mãos do Monsenhor Francisco Holanda Montenegro, onde lecionou por 25 anos a disciplina de geometria descritiva. Ainda nos anos 50, alia-se ao quadro de atendimento do Hospital São Francisco, onde se dedicou de forma voluntária por 25 anos, ao atendimento de pessoas carentes que vinham nas segundas feiras para compor a tradicional feira do Crato. 

Nesse período construiu uma amizade valiosa e afetiva com o Monsenhor Pedro Rocha, provedor do hospital São Francisco.

Em 1955 casou-se com Maria Heyda Beserra Alves de Sousa que lhe deu os seguintes filhos e filhas: José Nilo Junior 1958, Ana Leocádia 1961, Jaqueline 1964 "faleceu aInda recém-nascida", Francisco Eldon 1967. Seus netos e netas são: José Nilo Neto, Iane Maria, Nilo Arthur, Nathan Luis, João Victor e João Marcelo.

Nos anos 70 passou a fazer parte do quadro funcional da Policlínica Cirandinha em Crato, compartilhando os constantes desafios profissionais com o amigo Dr. Henrique Costa e a amiga Dra. Fátima Lemos. 

Nos anos 80, acolhe em Crato, a sua filha Ana Leocádia, recém-formada em odontologia.

No início de 1992 teve a grata notícia de que seria avô do primeiro neto em outubro do mesmo ano. 

No dia 02 de maio de 1992, Dr. José Nilo sentiu-se mal e faleceu enquanto se preparava para fazer o que mais gostava durante o dia, cuidar dos passarinhos, ir ao mercado, atender no seu consultório, ouvir a radio B. B. C. de Londres, conversar na praça e efetuar a leitura diária.

Em 2001, de forma indefensável, ingressou post-mortem nos quadros da Academia Cearense de Odontologia, uma habilidosa indicação das amigas, Dra Dulcilene Landim e Dra. Fátima Lemos.

Fonte Dra. Ana Leocádia.

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Diretório Monárquico do Brasil - NOSSO AGRADECIMENTO A TODOS!

 


O mês de Agosto se despediu e, com ele, deixamos registrado um marco que nos enche de orgulho e gratidão. Nele, o Diretório Monárquico do Brasil alcançou mais de 570 mil pessoas e contabilizou 2,8 milhões de visualizações. 

Cada número representa um olhar atento, uma mente aberta e um coração curioso, todos compartilhando conosco a paixão pela história, pela tradição e pelo futuro que sonhamos juntos.

A cada curtida, comentário e compartilhamento, sentimos o eco do nosso movimento crescendo, fortalecendo a chama da monarquia brasileira e inspirando novas gerações a conhecerem, refletirem e se envolverem. Agosto foi mais do que estatísticas: foi a prova de que nossa mensagem ressoa, atravessa fronteiras digitais e conecta pessoas que acreditam na grandeza de nossa história.

Agradecemos profundamente a cada seguidor, amigo e apoiador. Vocês não são apenas números, mas pilares desta jornada que seguimos lado a lado. Que setembro venha com ainda mais força, inspiração e união. Seguimos firmes, com coragem e paixão, honrando o passado e construindo o futuro da monarquia no Brasil.

Obrigado por fazerem parte desta história!

Patrick Kouark 

Vice-Presidente do Diretório Monárquico do Brasil.

Senador Dinarte Mariz - Por Antônio Morais.


Senador Dinarte de Medeiros Mariz.

Quem narrou o seguinte episódio ao então repórter Murilo Melo Filho foi o senador Dinarte de Medeiros Mariz : “o presidente Castelo Branco chamou-me ao Palácio das Laranjeiras para conversar sobre a sucessão no Rio Grande do Norte. 

Começou dizendo que quem realmente tinha votos lá no Estado era o meu adversário, Aloízio Alves. 

Ponderei: Vossa Excelência me perdoe. Mas, se o critério é este, quem devia estar aí no seu lugar era o Juscelino, que tem votos. Muitos, aliás".

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

A COMPLICADA VIDA DO LEÃO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 


O Fortaleza não tem vivido um momento de paz.

É preciso muita fala mansa para conter mais complicação.

Depois de Vojvoda, mais um treinador, Renato Paiva, foi para o pelourinho.

O que o tricolor do Pici tinha de consistente - a força da continuidade - ruiu.

Os rígidos critérios usados para contratações foram abandonados.

Pouco resta do futebol jogado até o ano passado.

O escolhido para construir um novo time não partirá do zero.

Mas, isso não significa que será tarefa fácil. 

Medo de desafios nunca marcou o destino do Fortaleza.

Agora, mais do que em outras oportunidades, existe o temor de uma queda da série A.

A direção tricolor deve estar torrando os neurônios para encontrar um novo treinador.

Sinceramente, não nos ocorre nenhum nome para o tamanho do problema.

Mas, importante lembrar Epicuro: "Os grandes navegadores devem sua reputação aos temporais e tempestades".

Fica a dica.

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Diario do Poder - Por Claudio Humberto.

Com discrição, núcleos dos ministérios da Agricultura, Comércio, Fazenda e Relações Exteriores elaboram planos emergenciais para agir caso (ou quando) o presidente Lula (PT) “fale demais” durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas, dia 24, em Nova York (EUA). 

O discurso de abertura em si, tradicionalmente proferido pelo Brasil, não preocupa. O problema são reuniões bilaterais ou entrevistas não-agendadas à imprensa, onde o ambiente não pode ser controlado.

Missão: impossível

A ação discutida na Esplanada tenta evitar aprofundar a crise com os EUA, independente de bravatas oriundas do Palácio do Planalto e PT.

Medo do sabão?

Petistas também têm medo de encontro imprevisto com Donald Trump e lembram da bronca ao vivo que levou o ucraniano Volodimir Zelensky.

Sem gafe

No Itamaraty, tentam retomar o prestígio da diplomacia brasileira. Na última passagem de Lula na Assembleia, o microfone até foi cortado.

Setor que produz

Sobrou para o empresariado se movimentar para reverter ou reduzir a taxação. Sozinho, pois não existe diálogo entre os dois governos.·

terça-feira, 2 de setembro de 2025

União Progressista anuncia saída do governo e determina que ministros renunciem - O Antagonista.

 


Federação partidária vai aplicar punições disciplinares a filiados que permanecerem ocupando cargos no governo Lula (PT)

União Progressista anuncia saída do governo e determina que ministros renunciem.

A federação União Progressista, formada pelo União Brasil e o Progressistas (PP), anunciou nesta terça-feira, 2, o desembarque do governo Lula (PT). 

A federação determinou que os ministros filiados a algum dos partidos e outros integrantes renunciem à função no Executivo, sob pena de sofrer punições disciplinares.

“Informamos a todos os detentores de mandato que devem renunciar a qualquer função que ocupem no governo federal. Em caso de descumprimento dessa determinação, se dirigentes desta federação em seus estados, haverá o afastamento em ato contínuo. Se a permanência persistir, serão adotadas punições disciplinares previstas no estatuto. Essa decisão representa um gesto de clareza e coerência. 

É isso que o povo brasileiro e eleitores exigem dos seus representantes”, diz comunicado da federação, lido pelo presidente do União Brasil, Antonio Rueda, na Câmara dos Deputados.

Agora, a superfederação de partidos do Centrão, que soma 109 deputados federais e 15 senadores – as maiores bancadas das duas Casas -, sete governadores, 1.335 prefeitos, 186 deputados estaduais, quatro distritais e 12.398 vereadores, passará a fazer parte da oposição.

O ESTANDARTE VIVO DA TRADIÇÃO IMPERIAL - Por Carlos Egert, Presidente do Diretório Monárquico do Brasil

 

Na tessitura da história brasileira, onde tantos nomes se dissolvem no rumor anônimo das décadas, ergue-se com singularidade a figura do S.A.I.R Dom Bertrand de Orléans e Bragança. 

Não apenas como herdeiro da Casa Imperial, mas como intérprete sensível de uma missão que transcende títulos, honrarias ou a mera sucessão de sangue. Em sua vida austera e em sua palavra firme, repousa a memória ativa de um Brasil que ousou sonhar com a harmonia entre progresso e tradição, entre ciência e espiritualidade, entre o presente e a eternidade.

D. Bertrand não fala como quem reivindica um trono perdido, mas como quem zela por uma herança espiritual que não se mede em coroas nem cetros, mas na fidelidade a um ideal. Sua presença discreta e serena é, paradoxalmente, altissonante: recorda-nos que há valores imunes à erosão dos séculos: a honra, o serviço à pátria, a dignidade de um espírito com fé. 

Ao assumir a chefia da Casa Imperial, tornou-se menos um depositário de memórias e mais um vigia de símbolos, um guardião de uma legitimidade que não se reduz ao passado, mas que projeta uma visão de futuro.

Em tempos de desencanto político, sua figura adquire contornos quase proféticos: o príncipe que, sem precisar da ostentação das massas, inspira pela coerência de sua vida. Nele, a monarquia não se apresenta como nostalgia, mas como promessa; não como anacronismo, mas como possibilidade de reconciliação entre a pátria e sua própria essência.

Bertrand é, por isso, mais que chefe de uma Casa: é estandarte. Estandarte de uma memória que se recusa a ceder ao esquecimento, de uma tradição que não teme dialogar com o porvir. 

E quem o contempla com olhar atento não vê apenas o descendente de Dom Pedro II, mas o herdeiro de um chamado: o de relembrar ao Brasil que a verdadeira grandeza não está na ostentação do poder, mas na fidelidade silenciosa ao dever.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Um congresso nulo que não exerce as suas prerrogativas - Por Antonio Morais.

 


Nos últimos tempos temos assistidos embates e queixas no plenário do Senado Federal contra a ingerência e abuso de puder  judiciário.

Assinaturas com pedido de afastamento de juízes. O presidente que foi eleito com 74 votos dos 81 senadores debocha. Declara que não pauta nem que tenha 81 assinaturas.

Isso porque só ele tem o puder de pautar.

O presidente da republica desafia o senado reconduzindo o Procurador Geral da Republica ao cargo. Fato que só se consumará com o aval do plenário do senado.

Desta feita o presidente do senado não terá como interferir, dependerá da vontade de cada senador.

O Procurador Geral da Republica tem sido a mola que alavanca o judiciário.

Duvido muito que os senadores não aprovem, fato que prova que os senhores senadores e seus questionamentos não passam de balela para enganar a população.

Temos um congresso nulo que não sabemos a quem serve.