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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 16 de setembro de 2025

PERDAS - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 

Quando a nossa mente passeia na nave das lembranças, penso nas pessoas que nos deixaram.

Sinto falta delas.

Chego a enxergar seus sorrisos e ouvir suas risadas.

Como todo mundo, choramos pelas pessoas que morrem.

Conforme envelhecemos, a dor e o lamento se tornam maiores.

Mundo tenebroso que se apressa em nos tirar da vida.

Papa Leão XIV comemora 70 anos na Praça São Pedro lotada - Postagem do Antonio Morais.

 

Angelus reuniu milhares de fiéis; à tarde, papa presidiu celebração ecumênica pelos mártires do século XXI na Basílica de São Paulo Fora dos Muros

O papa Leão XIV celebrou neste domingo, 14, seu 70º aniversário com a Praça São Pedro lotada, em Roma, durante a oração do Angelus.

Da janela do Palácio Apostólico, agradeceu aos fiéis e pontuou que este é seu primeiro aniversário como pontífice, segundo o Vatican News e a Santa Sé. À tarde, presidiu uma liturgia em memória dos mártires e testemunhas da fé do século XXI, de caráter ecumênico, conforme a Santa Sé.

Diante da multidão, o pontífice disse: “Meus queridos, parece que vocês sabem que hoje completo 70 anos”, levando aplausos e cartazes de felicitações.

Em seguida, agradeceu: “Agradeço ao Senhor, aos meus pais e a todos que pensaram em mim em oração”, de acordo com o Vatican News. Peregrinos de diversos países participaram da celebração, com saudações e cânticos na praça, informou a Santa Sé.

A comemoração continuou com a celebração na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, na Festa da Exaltação da Santa Cruz.

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

A vida - Por Antonio Morais.

Viver nada mais é do que dobrar esquinas; uma após a outra, até que se dobre a última.

Nascemos para celebrar a vida e entender que depois de Deus o que mais precisamos é um do outro.

Não há ninguém tão pobre que não possa ajudar, nem tão rico que não precise de ajuda.

Se você ama a vida aproveite o tempo, a vida é feita desse material. 

Nada pode ser feito ontem.

domingo, 14 de setembro de 2025

Monsenhor Joviniano Barreto, o Mártir do Dever - Por Armando Lopes Rafael



Monsenhor Joviniano foi assassinado no dia da inauguração do maior templo católico do Cariri: o Santuário de São Francisco das Chagas, em Juazeiro do Norte

O ano de 1950 começou promissor para Juazeiro do Norte. A comunidade católica daquela cidade preparava-se para comemorar – no mês de março – os 15 anos do profícuo paroquiato de Monsenhor Joviniano Barreto. Este, por sua vez, após ajudar, meses antes, na instalação da Congregação Salesiana em Juazeiro do Norte, aguardava o dia 6 de janeiro, data marcada para o lançamento da pedra fundamental do Convento e Seminário dos Capuchinhos, frades recém-chegados a Juazeiro do Norte, após pacientes negociações feitas entre o Bispo de Crato, Dom Francisco de Assis Pires – com decisiva participação do Monsenhor Joviniano Barreto – e a Província Franciscana.

     A quase totalidade da população ordeira e humilde de Juazeiro do Norte professava a religião católica. E, como ocorre em toda cidade em fase de grande crescimento, Juazeiro do Norte abrigava alguns portadores de paranoias esquizofrenias. Um deles, Manoel Pedro da Silva, natural de Açu, Rio Grande do Norte, vinha, nos últimos meses, insistindo (junto a monsenhor Joviniano) para que o vigário o casasse com uma senhora já casada. Em vão o sacerdote explicou ao desequilibrado homem que a Igreja Católica proibia a realização desse matrimônio. Consta que, por algumas vezes – por vingança ante a recusa do sacerdote em realizar o ilegal casamento – Manoel Pedro procurou assassinar Monsenhor Joviniano. Uma dessas tentativas teria sido planejada para a Missa de Natal. E só não foi concretizada, pois, na hora prevista, faltou coragem a Manoel Pedro para praticar o homicídio.

     Mas, no início da fatídica noite de 6 de janeiro de 1950, após a solenidade de lançamento da pedra fundamental do convento dos capuchinhos, Manoel Pedro veio na direção de Monsenhor Joviniano e lhe desferiu profunda facada no coração, matando-o na hora.  A pedra fundamental do convento dos capuchinhos foi, assim, regada pelo sangue desse servo bom e fiel, um “Mártir do Dever”.

     Monsenhor Joviniano Barreto nasceu no município de Tauá, no Sertão dos Inhamuns, em 05 de maio de 1889. Oriundo de família de sólida formação católica era afilhado de crisma do segundo bispo do Ceará, Dom Joaquim José Vieira.

    Estudou no Seminário da Prainha, em Fortaleza, onde recebeu ordenação sacerdotal em 22 de dezembro de 1911, aos 22 anos. Enquanto aguardava a idade canônica para receber a ordem do presbiterato lecionou naquele Seminário, entre 1908 e 1909 e no Colégio São José de Crato, entre 1910 e 1911.
     A criação da Diocese de Crato veio encontrar o então Padre Joviniano Barreto como vigário-cooperador de Lavras da Mangabeira. Posteriormente, ele foi Cura da Catedral de Crato, Secretário do Bispado, professor e reitor do Seminário Diocesano São José, vice-presidente do Banco do Cariri (pertencente à diocese) e diretor do Ginásio, hoje Colégio Diocesano.

      Segundo o escritor Mário Bem Filho: “Na administração episcopal de Dom Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, primeiro bispo de Crato, Monsenhor Joviniano Barreto era o padre de maior projeção da diocese. Homem apostólico, dedicado, trabalhador, inteligente e culto. Tinha um caráter forte e uma personalidade marcante. Contava com a amizade e estima de todo o clero diocesano. Impôs-se pela bondade. No governo do segundo bispo, Dom Francisco de Assis Pires, Monsenhor Joviniano era depositário de toda a confiança do pastor diocesano que o tinha como conselheiro. Dom Francisco mandava-o chamar frequentemente, ao Palácio Episcopal, para ouvi-lo”.

       Com a morte de Monsenhor Esmeraldo, vigário de Juazeiro do Norte, ocorrida em outubro de 1934, aquela paróquia ficou novamente vaga e o Bispo de Crato encontrava dificuldades junto aos seus padres para que um deles assumisse aquela jurisdição paroquial. Um grupo de senhoras de Juazeiro do Norte veio, certa vez, ao Seminário São José, em Crato, pedir monsenhor Joviniano para aceitar a missão de pastor dos juazeirenses. Ele respondeu negativamente ao pedido. Dias depois, sem que ninguém soubesse o motivo da mudança, Monsenhor Joviniano procurou Dom Francisco e disse que aceitava a nomeação para Vigário de Juazeiro do Norte, uma função que representava, àquela época, um grande desafio. Assumiu a Paróquia de Nossa Senhora das Dores em 26 de março de 1935. Durante 15 anos reorganizou a vida paroquial. Dinamizou as associações religiosas.

         Reformou totalmente a igreja-matriz – hoje Basílica Menor – de Nossa Senhora das Dores,  deixando-a com o aspecto como está hoje. Ajudou na evolução social da Terra do Padre Cícero, participando de todas as iniciativas que representavam progresso para Juazeiro do Norte.  Foi professor da Escola Normal Rural e concluiu sua profícua missão pastoral em 6 de janeiro de 1950, passando à história como “O Mártir do Dever”.

Na primeira foto, Monsenhor Joviniano. Na segunda foto acima, sentado à direita de Dom Quintino, monsenhor Jovianiano Barreto. Acima, em pé, da esquerda para a direita: monsenhor Francisco Assis Feitosa o cônego Manoel Feitosa.

sábado, 13 de setembro de 2025

O politico Roberto Requião - Por Paloma Amado.



Paloma Amado, psicóloga e filha do escritor Jorge Amado.


Era 1998, estávamos em Paris, papai já bem doente, participava da Feira do Livro de Paris e recebera o doutoramento na Sorbonne, o que o deixou muito feliz.

De repente uma imensa crise de saúde se abateu sobre ele, foram muitas noites sem dormir, só mamãe e eu com ele. Uma pequena melhora e fomos tomar o avião da Varig para Salvador.

Mamãe juntou tudo que mais gostava no apartamento onde não mais voltara e colocou nas malas.


Empurrando a cadeira de rodas de papai ela o levou para sala reservada. E eu, com dois carrinhos, somando mais de 10 malas, entrava na fia da primeira classe. Em seguida chegou um casal que logo conheci, era um politico do Sul, senador ou governador, já foi tantas vezes os dois que fica difícil lembrar. 

A mulher parecia uma árvore de Natal, cheia de saltos, cordões de ouro, berloques, o jegue na Festa do Senhor do Bonfim. É claro que eu estava de Jeans e tênis, absolutamente exausta. 

De repente a senhora bate no meu ombro e diz: moça esta fila é da primeira classe, a de turistas é aquela ao fundo. Armei-me de paciência e respondi: Sim, senhora, eu sei.

Queria ter dito que eu pagaria minha passagem enquanto a dela o povo pagara, mas não disse. Ficou por isso. De repente, o senhor disse a mulher, bem alto para que eu escutasse: Até parece que vai de mudança, como os retirantes nordestinos. Eu só sorrir. Terminei o check in e fui encontrar meus pais. 

Pouco depois bateram a porta, era casal querendo cumprimentar o escritor. Não mandei a puta que pariu, apesar de desejar fazê-lo. Educadamente disse não. 

Hoje, quando vi na TV o senador dizendo que foi agredido por um repórter, por isso tomou seu gravador, apagou o seu chip, fiquei muito arretada. Deu-me uma crise de mariasampaismo, e resolvi contar este triste episódio pelo qual passei. 

Só eu e o gerente da Varig fomos testemunhas deste episódio, meus pais nunca souberam de nada.

O safado se chama Roberto Requião.

Paloma Amado - Psicologa, filha do escritor Jorge Amado.

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

A MISSÃO DE PALERMO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista

 


O lendário técnico Gentil Cardoso, criador dos termos "cartola" e "zebra" no futebol, dizia: "É obrigação do treinador saber o que se passa na alma do jogador".

Nessa levada psicológica, o italiano Renato Cesarini entendia que "o futebol entra pelos olhos, passa pela cabeça e desce para os pés".

Com isso, penso no Fortaleza e em seu novo treinador. Embora com seus próprios conceitos, imagino que Palermo conheça as sentenças de Gentil e Cesarini.

Como craque que foi e há dez anos como treinador, deve conhecer a alma do jogador. 

Certamente, sabe, como Cearini, que o futebol se joga com a cabeça.

Acrescentando esses aspectos à sua visão do futebol que se joga hoje, vai que Palermo encontra uma saída neste labirinto em que o Foraleza se meteu.

Temos a informação de que já houve um efeito positivo com a chegada do argentino ao Pici.

terça-feira, 9 de setembro de 2025

Época do tudo pronto - Por Antonio Morais

Os dias de hoje são a época da mediocridade e da insensibilidade, da paixão pela ignorância, pela preguiça, pela incapacidade de agir e pela necessidade de tudo pronto.

Eu parei de me explicar quando percebi que as pessoas só entendem o que elas querem.

Antes de enganar alguém lembre-se : A verdade anda devagar mas sempre chega ao seu destino.

Quando você começa a focar em você, o único arrependimento que você tem, é de não ter começado antes.

TÁ AQUI QUE DONA FIDERALINA MANDOU - Por Antonio Morais


Ildefonso Lacerda Leite, médico que logo depois de formado pela Faculdade do Rio de Janeiro, começou a exercer a profissão em Princesa, terra de seu pai, Luiz Leônidas Lacerda Leite, marido de Joana Augusto Leite, filha de Fideralina. Lá, Ildefonso casou-se com Dulce Campos, filha de um chefe político do município, Cel. Erasmo Alves Campos.

Com esse casamento o doutor arranjou um inimigo, Manoel Florentino que desejava ter Dulce por esposa e enraivado ao vê-la se casar com um forasteiro juntou-se a José Policarpo, ex-aluno do Seminário da Paraíba e ligado ao vigário de Princesa, Pe. Manoel Raimundo Donato Pita e resolveu se vingar de Ildefonso.

Em 6 de janeiro, feriado de Dia de Reis, Florentino e Policarpo mataram com uma punhalada no peito e um tiro no coração, o neto de Fideralina. O moço ia à farmácia providenciar remédios para aliviar aos antojos da mulher. Após o crime tentaram os criminosos enterrar o cadáver. Mas, por imperícia deixaram o corpo com os pés de fora. Vingança pior aguardava a dupla de assassinos!

Dona Fideralina reuniu no Sítio Tatu os cem cabras que havia conseguido juntar com a ajuda de outros coronéis da região. Tudo isso, para vingar a morte do seu neto. Ildefonso Lacerda Leite, assassinado em Princesa - PB. A Velha Fideralina despachara seu estranho exército com a incumbência de lhe trazer as orelhas de cada um dos assassinos do neto.

Não era à toa que se dizia nas Lavras que a velha do Tatu rezava toda noite num rosário feito das orelhas dos seus inimigos mortos. Depois dos seus cabras entrarem em Princesa e fazer o serviço, arrancaram as orelhas dos assassinos do neto da matriarca e disseram a célebre frase: "Tá aqui que Dona Fideralina mandou!".

Esse crime de princesa, ocorrido em 1903, marca o início da projeção de Dona Fideralina para além dos sertões do Cariri, e a extensão da sua influência junto ao governo do Estado do Ceará.

Diretório Monárquico do Brasil - Postagem do Antonio Morais.

 


O Diretório Monárquico do Brasil foi uma instituição monarquista criada no Rio de Janeiro em 1890, um ano após a Proclamação da República. Seu fundador foi Afonso Celso de Assis Figueiredo, Visconde de Ouro Preto, último Presidente do Conselho de Ministros do Império do Brasil (primeiro-ministro).

Fundado no primeiro ano da República, o diretório tinha caráter inicialmente ilegal. Seu principal objetivo era organizar os monarquistas do país e se reportar diretamente com a Família Imperial– ao Imperador e, depois, à Princesa Isabel.

Foi responsável pelas ações monarquistas presentes em diferentes acontecimentos da história brasileira, como na renúncia de Deodoro da Fonseca e na Revolta da Armada. Foi na instituição também que o príncipe Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, filho da Princesa Isabel, assinou o documento de sua renúncia, expedido pelo diretório.

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

FUTEBOL & MÚSICA - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 


Um leitor nos indagou a respeito de antiga crônica sobre futebol e música.

Depois de demoradas escavações, chegamos à conclusão se tratar de um texto sobre dois gênios mundiais.

Na música, o baiano de Juazeiro, João Gilberto. No futebol, o treinador espanhol Pep Guardiola.

Na crônica, uma explicação sobre a obra revolucionária que os dois produziram.

O treinador espanhol, depois de mapear estilos, esquemas e conceitos de jogo, fez exatamente o que João Gilberto fez na música brasileira com a Bossa Nova - uma decantação.

O nosso João, com sua batida de violão revolucionária e acordes dissonantes, desacelerou o samba e criou harmonias maravilhosas que ganharam o Mundo.

Futebol e música - tudo a ver. O que seria de nós sem as duas artes?

domingo, 7 de setembro de 2025

Tudo começou com a república - Por Antonio Morais

Há duas forças que unem os homens: "Medo e interesse".

Os de Brasília se unem pelos dois motivos, além da falta de caráter e vergonha.

Para destruir a nação Deodoro da Fonseca proclamou a república, Para implantar a desordem  e a corrupção Fernando Henrique Cardoso implantou a reeleição.

Comprou com dinheiro público deputados para aprovar sua reeleição. Do seu desgoverno  para cá a corrupção passou a ser sistêmica e generalizada.

sábado, 6 de setembro de 2025

Padre Cícero - Por Dr. Mozart Cardoso de Alencar.

Dr. Mozart Cardoso de Alencar, (médico) descreve os dois últimos dias do Padre Cícero Romão Batista: "Na tarde do dia 19 de Julho de 1934, sentou-se no seu leito de dor, segurou as minhas mãos e disse: "Mozart, eu não posso morrer agora!", e eu comovido diante daquelas palavras de angústia e de apego à vida, embora sabendo da fatalidade irreversível do ílio paralítico ou volvo intestinal que o afligia, para animá-lo, respondi-lhe: Morre não, Padre Cícero", mas ele continuava com lamentos e gemidos. 

A segunda passagem ocorreu na madrugada fatal daquele dia 20, precisamente às 05 horas da manhã. Entre gemidos e bátegas de suor que lhe banhavam o rosto, fitou o alto e pronuncia suas últimas palavras: 

"Vou para o Céu rogar a Nossa Senhora por todos vocês". 

E logo ali, expirou o santo sacerdote que fundou o Juazeiro do Norte, e que foi o guia do seu povo", concluiu o médico Dr. Mozart!

DR. JOSÉ NILO – UMA VIDA A SERVIÇO DO BEM - Postagem do Antonio Morais.

José Nilo Alves de Sousa, nasceu no dia 21 de maio de 1920, na cidade de Crato-CE, mais precisamente na rua Nelson Alencar. Filho de Jorge Lucas de Sousa e Maria Isabel Alves de Sousa.

Começou seus estudos na escola primária e auxiliou seu pai em serviços de marcenaria quando ainda era um garoto, estudou no Ginásio do Crato, atual Colégio Diocesano, depois foi para Fortaleza com o amigo Aníbal Viana de Figueiredo e lá iniciou o ciclo de estudos juntamente com o amigo no Liceu do Ceará. 

Posteriormente alistou-se no Exército Brasileiro, através da 10ª Região Militar.

Ingressou na Faculdade de Farmácia e Odontologia do Ceará, nesse período concluiu sua formação militar como 2º tenente da reserva depois colou grau como odontólogo no dia 16 de dezembro de 1944. 

Retornou ao Crato e iniciou sua vida profissional em 1945 na rua Nelson Alencar nº 568.

Nos anos 50 ingressou no quadro de professores do Colégio Diocesano do Crato, pelas mãos do Monsenhor Francisco Holanda Montenegro, onde lecionou por 25 anos a disciplina de geometria descritiva. Ainda nos anos 50, alia-se ao quadro de atendimento do Hospital São Francisco, onde se dedicou de forma voluntária por 25 anos, ao atendimento de pessoas carentes que vinham nas segundas feiras para compor a tradicional feira do Crato. 

Nesse período construiu uma amizade valiosa e afetiva com o Monsenhor Pedro Rocha, provedor do hospital São Francisco.

Em 1955 casou-se com Maria Heyda Beserra Alves de Sousa que lhe deu os seguintes filhos e filhas: José Nilo Junior 1958, Ana Leocádia 1961, Jaqueline 1964 "faleceu aInda recém-nascida", Francisco Eldon 1967. Seus netos e netas são: José Nilo Neto, Iane Maria, Nilo Arthur, Nathan Luis, João Victor e João Marcelo.

Nos anos 70 passou a fazer parte do quadro funcional da Policlínica Cirandinha em Crato, compartilhando os constantes desafios profissionais com o amigo Dr. Henrique Costa e a amiga Dra. Fátima Lemos. 

Nos anos 80, acolhe em Crato, a sua filha Ana Leocádia, recém-formada em odontologia.

No início de 1992 teve a grata notícia de que seria avô do primeiro neto em outubro do mesmo ano. 

No dia 02 de maio de 1992, Dr. José Nilo sentiu-se mal e faleceu enquanto se preparava para fazer o que mais gostava durante o dia, cuidar dos passarinhos, ir ao mercado, atender no seu consultório, ouvir a radio B. B. C. de Londres, conversar na praça e efetuar a leitura diária.

Em 2001, de forma indefensável, ingressou post-mortem nos quadros da Academia Cearense de Odontologia, uma habilidosa indicação das amigas, Dra Dulcilene Landim e Dra. Fátima Lemos.

Fonte Dra. Ana Leocádia.

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Diretório Monárquico do Brasil - NOSSO AGRADECIMENTO A TODOS!

 


O mês de Agosto se despediu e, com ele, deixamos registrado um marco que nos enche de orgulho e gratidão. Nele, o Diretório Monárquico do Brasil alcançou mais de 570 mil pessoas e contabilizou 2,8 milhões de visualizações. 

Cada número representa um olhar atento, uma mente aberta e um coração curioso, todos compartilhando conosco a paixão pela história, pela tradição e pelo futuro que sonhamos juntos.

A cada curtida, comentário e compartilhamento, sentimos o eco do nosso movimento crescendo, fortalecendo a chama da monarquia brasileira e inspirando novas gerações a conhecerem, refletirem e se envolverem. Agosto foi mais do que estatísticas: foi a prova de que nossa mensagem ressoa, atravessa fronteiras digitais e conecta pessoas que acreditam na grandeza de nossa história.

Agradecemos profundamente a cada seguidor, amigo e apoiador. Vocês não são apenas números, mas pilares desta jornada que seguimos lado a lado. Que setembro venha com ainda mais força, inspiração e união. Seguimos firmes, com coragem e paixão, honrando o passado e construindo o futuro da monarquia no Brasil.

Obrigado por fazerem parte desta história!

Patrick Kouark 

Vice-Presidente do Diretório Monárquico do Brasil.

Senador Dinarte Mariz - Por Antônio Morais.


Senador Dinarte de Medeiros Mariz.

Quem narrou o seguinte episódio ao então repórter Murilo Melo Filho foi o senador Dinarte de Medeiros Mariz : “o presidente Castelo Branco chamou-me ao Palácio das Laranjeiras para conversar sobre a sucessão no Rio Grande do Norte. 

Começou dizendo que quem realmente tinha votos lá no Estado era o meu adversário, Aloízio Alves. 

Ponderei: Vossa Excelência me perdoe. Mas, se o critério é este, quem devia estar aí no seu lugar era o Juscelino, que tem votos. Muitos, aliás".

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

A COMPLICADA VIDA DO LEÃO - Por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 


O Fortaleza não tem vivido um momento de paz.

É preciso muita fala mansa para conter mais complicação.

Depois de Vojvoda, mais um treinador, Renato Paiva, foi para o pelourinho.

O que o tricolor do Pici tinha de consistente - a força da continuidade - ruiu.

Os rígidos critérios usados para contratações foram abandonados.

Pouco resta do futebol jogado até o ano passado.

O escolhido para construir um novo time não partirá do zero.

Mas, isso não significa que será tarefa fácil. 

Medo de desafios nunca marcou o destino do Fortaleza.

Agora, mais do que em outras oportunidades, existe o temor de uma queda da série A.

A direção tricolor deve estar torrando os neurônios para encontrar um novo treinador.

Sinceramente, não nos ocorre nenhum nome para o tamanho do problema.

Mas, importante lembrar Epicuro: "Os grandes navegadores devem sua reputação aos temporais e tempestades".

Fica a dica.

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Diario do Poder - Por Claudio Humberto.

Com discrição, núcleos dos ministérios da Agricultura, Comércio, Fazenda e Relações Exteriores elaboram planos emergenciais para agir caso (ou quando) o presidente Lula (PT) “fale demais” durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas, dia 24, em Nova York (EUA). 

O discurso de abertura em si, tradicionalmente proferido pelo Brasil, não preocupa. O problema são reuniões bilaterais ou entrevistas não-agendadas à imprensa, onde o ambiente não pode ser controlado.

Missão: impossível

A ação discutida na Esplanada tenta evitar aprofundar a crise com os EUA, independente de bravatas oriundas do Palácio do Planalto e PT.

Medo do sabão?

Petistas também têm medo de encontro imprevisto com Donald Trump e lembram da bronca ao vivo que levou o ucraniano Volodimir Zelensky.

Sem gafe

No Itamaraty, tentam retomar o prestígio da diplomacia brasileira. Na última passagem de Lula na Assembleia, o microfone até foi cortado.

Setor que produz

Sobrou para o empresariado se movimentar para reverter ou reduzir a taxação. Sozinho, pois não existe diálogo entre os dois governos.·

terça-feira, 2 de setembro de 2025

União Progressista anuncia saída do governo e determina que ministros renunciem - O Antagonista.

 


Federação partidária vai aplicar punições disciplinares a filiados que permanecerem ocupando cargos no governo Lula (PT)

União Progressista anuncia saída do governo e determina que ministros renunciem.

A federação União Progressista, formada pelo União Brasil e o Progressistas (PP), anunciou nesta terça-feira, 2, o desembarque do governo Lula (PT). 

A federação determinou que os ministros filiados a algum dos partidos e outros integrantes renunciem à função no Executivo, sob pena de sofrer punições disciplinares.

“Informamos a todos os detentores de mandato que devem renunciar a qualquer função que ocupem no governo federal. Em caso de descumprimento dessa determinação, se dirigentes desta federação em seus estados, haverá o afastamento em ato contínuo. Se a permanência persistir, serão adotadas punições disciplinares previstas no estatuto. Essa decisão representa um gesto de clareza e coerência. 

É isso que o povo brasileiro e eleitores exigem dos seus representantes”, diz comunicado da federação, lido pelo presidente do União Brasil, Antonio Rueda, na Câmara dos Deputados.

Agora, a superfederação de partidos do Centrão, que soma 109 deputados federais e 15 senadores – as maiores bancadas das duas Casas -, sete governadores, 1.335 prefeitos, 186 deputados estaduais, quatro distritais e 12.398 vereadores, passará a fazer parte da oposição.

O ESTANDARTE VIVO DA TRADIÇÃO IMPERIAL - Por Carlos Egert, Presidente do Diretório Monárquico do Brasil

 

Na tessitura da história brasileira, onde tantos nomes se dissolvem no rumor anônimo das décadas, ergue-se com singularidade a figura do S.A.I.R Dom Bertrand de Orléans e Bragança. 

Não apenas como herdeiro da Casa Imperial, mas como intérprete sensível de uma missão que transcende títulos, honrarias ou a mera sucessão de sangue. Em sua vida austera e em sua palavra firme, repousa a memória ativa de um Brasil que ousou sonhar com a harmonia entre progresso e tradição, entre ciência e espiritualidade, entre o presente e a eternidade.

D. Bertrand não fala como quem reivindica um trono perdido, mas como quem zela por uma herança espiritual que não se mede em coroas nem cetros, mas na fidelidade a um ideal. Sua presença discreta e serena é, paradoxalmente, altissonante: recorda-nos que há valores imunes à erosão dos séculos: a honra, o serviço à pátria, a dignidade de um espírito com fé. 

Ao assumir a chefia da Casa Imperial, tornou-se menos um depositário de memórias e mais um vigia de símbolos, um guardião de uma legitimidade que não se reduz ao passado, mas que projeta uma visão de futuro.

Em tempos de desencanto político, sua figura adquire contornos quase proféticos: o príncipe que, sem precisar da ostentação das massas, inspira pela coerência de sua vida. Nele, a monarquia não se apresenta como nostalgia, mas como promessa; não como anacronismo, mas como possibilidade de reconciliação entre a pátria e sua própria essência.

Bertrand é, por isso, mais que chefe de uma Casa: é estandarte. Estandarte de uma memória que se recusa a ceder ao esquecimento, de uma tradição que não teme dialogar com o porvir. 

E quem o contempla com olhar atento não vê apenas o descendente de Dom Pedro II, mas o herdeiro de um chamado: o de relembrar ao Brasil que a verdadeira grandeza não está na ostentação do poder, mas na fidelidade silenciosa ao dever.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Um congresso nulo que não exerce as suas prerrogativas - Por Antonio Morais.

 


Nos últimos tempos temos assistidos embates e queixas no plenário do Senado Federal contra a ingerência e abuso de puder  judiciário.

Assinaturas com pedido de afastamento de juízes. O presidente que foi eleito com 74 votos dos 81 senadores debocha. Declara que não pauta nem que tenha 81 assinaturas.

Isso porque só ele tem o puder de pautar.

O presidente da republica desafia o senado reconduzindo o Procurador Geral da Republica ao cargo. Fato que só se consumará com o aval do plenário do senado.

Desta feita o presidente do senado não terá como interferir, dependerá da vontade de cada senador.

O Procurador Geral da Republica tem sido a mola que alavanca o judiciário.

Duvido muito que os senadores não aprovem, fato que prova que os senhores senadores e seus questionamentos não passam de balela para enganar a população.

Temos um congresso nulo que não sabemos a quem serve.

domingo, 31 de agosto de 2025

Zuca Sampaio, arquétipo da aristocracia caririense – por Armando Lopes Rafael – Parte 1

    Arquétipo, nos dicionários, é uma palavra definida como exemplo de pessoa dotada de alto padrão em qualidades e virtudes. Nos dois últimos quartéis do século XIX e primeiras décadas do século XX, a cidade de Barbalha tinha uma elite exemplar. Esta se constituía numa aristocracia honrada, digna e filantrópica. Amparar a pobreza em suas necessidades é uma das características exigidas de um verdadeiro aristocrata. Lamentavelmente, nos tempos atuais, a palavra aristocracia é “estigmatizada”. Pior. Seu significado é apresentado propositadamente de forma deturpada. Tanto na “velha mídia” brasileira, como no ensino ministrado pelas universidades públicas. Isso ocorre, também, noutros ambientes – os quais deveriam primar pela ética e verdade – mas resolveram acompanhar “a onda progressista” (sic) que varre a sociedade atual. Essa minoria confia que ainda assistirá a ruína e humilhação dos inimigos da civilização cristã, que estão infiltrados nas instituições brasileiras, seguindo a ideologia pregada por Gramsci (o famoso marxista italiano que hoje é idolatrado nas universidades públicas).  

Bandeira de Barbalha

   José de Sá Barreto Sampaio, conhecido por todos por Zuca Sampaio, foi um desses aristocratas do passado. Quiçá, seja ele o arquétipo daquela aristocracia existente no Cariri de antanho. Zuca Sampaio tinha consciência de que suas qualidades e atributos morais eram dádivas concedidas graciosamente por Deus. E usou suas aptidões para melhorar o nível de vida de pessoas pobres ao seu tempo. Zuca Sampaio dispunha de bens materiais, legitimamente conseguidos, e utilizou-os para elevar o estamento social da sua cidade natal. Fê-lo dando um tônus cristão e moralizador não somente ao seu núcleo familiar, mas, e sobretudo, ao “povinho simples” como eram chamadas, naquela época, as camadas mais humildes da população, hoje grosseiramente apelidadas de “povão”.

   Zuca Sampaio nasceu em Barbalha, em 7 de agosto de 1861, filho de um casal genuinamente católico, bom e cordato, Sebastião Manuel de Sampaio e Francisca de Sá Barreto Sampaio, integrantes da “nobreza da terra”, como se dizia àquela época. Sua mãe, antes de falecer, pediu para ser sepultada no adro da igreja-matriz de Santo Antônio. Ainda hoje se vê, no chão do patamar daquele vetusto templo, próximo à porta central, a seguinte inscrição numa lápide mortuária:

Francisca de Sá Barreto Sampaio pediu ser sepultada aqui, para sobre  suas cinzas passar o Santíssimo Sacramento e para ficar perto de sua querida imagem de Nossa Senhora das Dores.


(continua abaixo)

Zuca Sampaio, arquétipo da aristocracia caririense – por Armando Lopes Rafael – Parte 2

 

José de Sá Barreto Sampaio - Zuca Sampaio

    Zuca Sampaio foi comerciante honestíssimo e bem sucedido, de proceder sempre retilíneo, atuando na firma Sampaio e Irmãos, de 1892 até 1914. Neste último ano, as tropas da chamada Sedição de Juazeiro invadiram Barbalha, saquearam e roubaram o estoque daquela loja de tecidos, a maior até então existente no Cariri. Em face do clima de insegurança, Zuca Sampaio, esposa e filhos refugiaram-se – por longo tempo – numa fazenda do sertão pernambucano. Essa propriedade rural ficava localizada a mais de 100 quilômetros de Barbalha. Tal infortúnio não impediu Zuca Sampaio de – toda primeira sexta-feira de cada mês – cavalgar longo percurso até a cidade de Granito (PE), para confessar-se e comungar, fazendo as “Primeiras Sextas-Feiras”. Um costume que alimentava, desde a adolescência, sua devoção ao Sagrado Coração de Jesus.

   Na juventude, Zuca Sampaio alimentou, por longo tempo, o desejo de ser padre. Almejava ser um sacerdote nos moldes do lendário Venerável e próximo Beato da Igreja Católica, Padre Ibiapina. E só desistiu desse intento, após longas conversas com o então vigário de Barbalha, um virtuoso modelador da família católica daquele município, Padre João Francisco da Costa Nogueira. Este aconselhou Zuca Sampaio a casar e ser um exemplar Chefe de Família, pois via nisso a sua vocação maior. No entanto, só aos 33 anos Zuca veio a contrair matrimônio com Maria Costa Sampaio – conhecida por Mãe Yayá – procedendo do casal nove filhos.

   Zuca trabalhava o dia inteiro no seu estabelecimento comercial, com ligeiro intervalo para o almoço. Próximo ao pôr-do-sol, fechava a loja e passava na sua residência para o jantar. Em seguida, pegava um candeeiro, livros e material de ensino e ia alfabetizar pessoas pobres de Barbalha. As aulas ocorriam no “Gabinete de Leitura”, instituição que teve Zuca como um dos fundadores. Lá, ensinava, também, a doutrina cristã, princípios morais e o amor à pátria aos jovens e adultos. Zuca Sampaio foi o leigo católico de maior projeção de Barbalha. Presidiu, ainda, por longos anos, a Conferência de São Vicente de Paulo, da qual foi também um dos fundadores em 1889.

      Zuca Sampaio foi um chefe de família vigilante. Proporcionou sólida formação moral e intelectual aos filhos, os quais vieram a se destacar – depois de passar por boas escolas e academias, em capitais de Estados brasileiros – como continuadores da ação benéfica do pai. A memória coletiva de Barbalha guarda ainda a ação de Zuca Sampaio como um dos líderes na construção da bela Igreja do Rosário. Padre Azarias Sobreira foi enfático ao publicar um longo artigo sobre Zuca Sampaio: “Sua franqueza ia ao extremo. Interessando-se pela sorte de todos, condoendo-se de todos os infortunados, jamais o intimidava a ira dos maus ou o melindre dos poderosos, se se tornava necessária uma palavra franca, em defesa da inocência, da fé ou da moral”. 


As três verdades da vida - Por Antônio Morais.

 


Primeiro - Não se preocupe com as pessoas do seu passado, há uma razão pela qual não estão presentes e outra pelo qual não chegaram ao seu futuro.

Segundo - Uma pessoa muda por duas razões, porque aprendeu demais ou porque sofreu o suficiente para mudar.

Terceiro - Não dependa de ninguém na sua vida, só de Deus, pois até a sua sombra te abandona quando você está na escuridão.

Padre Cicero, o monarquista - Postagem do Antônio Morais.


Da janela de sua casa, ele falou aos seus fiéis : Não se preocupem meus filhos, a Monarquia voltará e seremos novamente um pais próspero.

"O Comunismo foi fundado pelo demônio. Lúcifer é o seu chefe e a disseminação de sua doutrina é a guerra do diabo contra Deus.

Conheço o comunismo e sei que é diabólico. É a continuação da guerra dos anjos maus contra o criador e seus filhos."

Padre Cicero Romão Batista.

sábado, 30 de agosto de 2025

Diretório Monárquico do Brasil. Figura Histórica no Brasil Império.

 


A vida de D. Pedro II foi o raro exercício de poder que, em vez de buscar tronos de ouro, cultivou bibliotecas e jardins, provando que a verdadeira realeza se mede não pela coroa, mas pela serenidade da sabedoria e pela dignidade do silêncio. 

Pois em sua existência descobre-se que a maior herança de um soberano não é o império que governa, mas o espírito que eleva uma nação além do tempo.

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

OBSERVAÇÃO, TALVEZ, ÚTIL - por Wilton Bezerra, comentarista generalista.

 


A pressão sobre o Fortaleza aumentou ainda mais.

Não está sendo fácil a vida de jogadores e dirigentes. O espectro da queda apavora.

A avidez dos jogadores pelo acerto gera ansiedade e conduz ao erro.

O açodamento da equipe em campo é visível. É preciso encontrar uma forma de controlar isso.

Mas, vamos lá. Embora as contratações não tenham acrescentado nenhuma melhora, achamos que tem jeito.

De um elenco que tem João Ricardo, Britez, Mancha, Kusevic, Bruno Pacheco, Sasha, Matheus Pereira, Luca Prior, Pikachu e Breno Lopes, dá para sair um time. 

Evitar o entra e sai de uma  formação titular ajudaria muito.

Como os jogos passam a ter caráter de decisão, recomenda-se estruturação tática adequada para cada partida.

E como disse Zico: "Quando a fase é ruim, é preciso suar mais".


quinta-feira, 28 de agosto de 2025

A república que não deu certo – Armando Lopes Rafael



    A atual república presidencialista do Brasil foi enfiada, goela abaixo  dos brasileiros, em 15 de novembro de 1889. No dia seguinte a este  golpe militar, o jornalista republicano Aristides Lobo escreveu num jornal: “Os brasileiros não compreenderam e assistiram bestializados à Proclamação da República, pensando que era uma parada militar”.   A atual e desacreditada  República foi marcada, na maior parte da sua existência, ou seja, nos últimos 136 anos, por crises políticas, golpes, conspirações, deposições de presidente e por dois longos períodos ditatoriais (1930-1945 e 1964–1984). Não é a vocação natural do Brasil ser uma republiqueta...

      Já tivemos 45 presidentes da República. Destes apenas 12 eleitos cumpriram seus mandatos; 02 sofreram impeachment (Collor de Melo e Dilma Rousseff); 7 eleitos foram depostos; 1 eleito renunciou; 1 assumiu pela força. Tivemos 2 juntas militares no lugar de um presidente; 4 vice-presidentes que terminaram o mandato de presidentes eleitos (os dois últimos foram Itamar Franco e Michel Temer); 1 eleito e impedido de tomar posse; 5 interinos, 5 presidentes em regime de exceção; 1 eleito se tornou ditador.  Nos últimos 64 anos apenas 4 presidentes civis – eleitos diretamente pelo povo – terminaram seus mandatos (Juscelino Kubitschek, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro).

     Ao longo da fase republicana no Brasil, tivemos 12 estados de sítio (suspensão das garantias constitucionais), 17 atos institucionais (que permitem ao governante da vez violar a Constituição), seis dissoluções forçadas do Congresso, 9 golpes de estado e 6 Constituições. A atual Constituição foi promulgada, há apenas 35 anos. Também, ao longo da república,  ocorreram censuras à imprensa e aos meios de comunicação com o fechamento de jornais. Hoje, a velha mídia vive praticamente das verbas governamentais. E só divulgam o que agrada ao dono temporário do poder, aboletado nos Palácios do Planalto, da Alvorada ou na Granja do Torto...Haja mordomias.

    Dói dizê-lo: O povo não confia mais nas instituições, nos políticos e nem nos  poderes constituídos desta república. Os níveis de corrupção são alarmantes. O que salva os dirigentes republicanos é que a população do Brasil  na sua maioria, é formada por analfabetos funcionais... 


terça-feira, 26 de agosto de 2025

Procura-se uma luz no fim do túnel

 

    Inegavelmente, o “(des)governo” Lula-3 é um desastre econômico, social e político nunca visto na desgastada história republicana brasileira.... Perdulária, a atual administração federal só sabe aumentar impostos e gastar, gastar e gastar... 

    Dobrou o número de ministérios, a maioria sem nenhuma serventia... Proliferam os escândalos de corrupção -  hoje, 26 de agosto, começa a funcionar a CPMI para investigar os  6 bilhões (veja bem eu escrevi 6 BILHÕES)  de roubos nas aposentarias do INSS...Na política externa é só trapalhadas diplomáticas. 

    Na área econômica um ministro da Fazenda incompetente e inexperiente, que até hoje nunca apresentou resultados que favoreceram a população. Disparadamente o Lula-3 está sendo a pior administração (?) republicana desde 15 de novembro de 1889.

     E para não lembrar que isso é análise de monarquista, registro que no governo de Juscelino Kubitschek, entre 1956 e 1961, o Brasil passou por um acelerado crescimento econômico baseado num Plano de Metas, a partir do qual se pretendia trazer cinquenta anos de progresso em apenas cinco anos. Juscelino era o homem do diálogo e da concórdia. Nunca alimentou ódio, Tinha preparo moral e intelectual. A ele minha homenagem.

(Texto e postagem de Armando Lopes Rafael)

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

18° capítulo do livro: "Cariri: origens e cenários", de Armando Lopes Rafael

 Dona Matildes, a inimiga que protegeu Bárbara de Alencar

Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves que vigorava em 1817 na nossa pátria. Durante 8 dias, esta bandeira foi suspensa em Crato, pelos líderes da Revolução Pernambucana de 1817que  declararam  a forma republicana de governo nesta cidade de Crato. 
Para os que dizem que o Brasil era uma "mísera colônia", de Portugal, bom lembrar que a capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves era a cidade brasileira do Rio de Janeiro. Ou seja, toda a corte do Príncipe Regente, Dom João VI, estava sediada no Brasil. As decisões para Portugal partiam do Brasil.

        O episódio que, de forma resumida, relato abaixo consta – mais detalhado – nas páginas 70 e 71 do livro “As Quatro Sergipanas”, escrito  pelo   sacerdote  e   historiador Mons.  Francisco  Holanda  Montenegro. Relembro-o aqui, porque ele é um exemplo emblemático dos frutos colhidos na sociedade católica caririense no primeiro quartel do século XIX.

   Dona Bárbara de Alencar, cognominada, nos dias de hoje, cognominada de A Heroína do Crato, tinha com Dona Matildes Telles, esposa do Capitão Manoel Joaquim Telles e mãe do Juiz Ordinário de Crato – que fora destituído do cargo pelos membros da família Alencar, líderes da Revolução Pernambucana de 1817 no Cariri cearense – uma intriga e rivalidades antigas por causa de política. Bárbara de Alencar e Matildes Telles não se entendiam, não se cumprimentavam e nem se falavam.

   Rechaçada a revolta republicana da família Alencar, pelo Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, sem necessidade de se disparar um só tiro, os filhos de Dona Bárbara foram presos pelas forças monarquistas. Dona Barbara se escondeu dos vitoriosos para escapar da prisão.  Na madrugada de 21 de maio de 1817, Dona Bárbara encontrava-se escondida nas imediações do Sítio Pau Seco, propriedade sua, onde passou o dia oculta num canavial. À noite saiu do esconderijo, e tendo perdido a esperança de ver voltar seu fiel escravo – o negro Barnabé – seguiu vagando sem destino pelas matas existentes, à época, no entorno da Vila Real do Crato. Na sua andança veio parar no Sítio Miranda, onde atualmente existe o bairro Mirandão, zona citadina de Crato. Dona Bárbara esbarrou mais precisamente nos fundos da casa de sua inimiga, Dona Matildes. Soube que estava ali porque viu uma escrava da casa apanhando água. A escrava reconheceu Dona Bárbara e foi avisar a sua patroa.

   Dona Bárbara apresentou-se a Dona Matildes. Esta última, com o coração aberto a tantos sofrimentos porque passava a família Alencar, abraçou a sua inimiga com lágrimas de ternura e num gesto magnânimo de generosidade, respeito e fidalguia levou-a para abrigá-la na sua casa. Fez mais. Dona Matildes mandou chamar seu filho, que era, novamente, o Juiz Ordinário do Crato, readmitido no cargo, e disse a ele:

Mande queimar todos os papéis e atas arquivados pelos contrarrevolucionários que comprometam Dona Bárbara e seus filhos. 

   Naquele tempo os deveres filiais falavam mais alto do que as orientações transitórias do poder. O filho obedeceu à mãe.  Tempos depois, o futuro Senador e Presidente da Província do Ceará, José Martiniano de Alencar – filho de Dona Bárbara – que carpia a agruras dos cárceres no litoral teria afirmado: “Sem provas nós não poderíamos ser licitamente condenados à morte”.

***   ***   ***

Fontes de Consulta: MONTENEGRO, Pe. Francisco de Holanda. As quatro sergipanas, Fortaleza: Casa de José de Alencar/Programa Editorial, 1996, Coleção Alagadiço.


domingo, 24 de agosto de 2025

Os 3 desejos de Alexandre, O GRANDE - Postagem de Antonio Morais.


Por isso que ele era chamado de 'O GRANDE':

1 - Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época.
2 - Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistado como prata , ouro, e pedras preciosas .
3 - Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões desses pedidos e ele explicou:

1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles não têm poder de cura perante a morte.
2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem.
3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

Pense nisso....

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

*PARA ALÉM DAS ENTREVISTAS* - Por Wilton Bezerra, comenterista generalista.

 


Nas entrevistas, nossos treinadores falam, com bastante propriedade e desembaraço, sobre os novos conceitos do futebol.

Como ouvintes, ficamos convencidos de que, quando a bola rolar, quase tudo vai se concretizar.

E aí nos deparamos com a realidade da parada: é preciso ter jogadores com talento e capacidade para materializar o que o discurso teoriza.

Observamos, num considerável número de partidas, o mais do mesmo.

Desarme confundido, muitas vezes, com truculência, excesso de jogo aéreo, marcação sob pressão pouco sustentada e as variações táticas manjadas.

Ora, para se alcançar um melhor nível de excelência nos planos de jogo, é preciso que se mantenha no País os grandes valores produzidos.

Mesmo os que possuem cofres mais robustos não conseguem segurar a onda.

Esse é o axioma que explica a situação.

Jogador para produzir as mais diversas funções que o futebol moderno exige custa, cada vez mais, quantias absurdas. 

No mais, é gastar saliva para o boi pegar no sono.

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Décimo sexto capítulo do livro “Cariri: Raízes e Cenários” – por Armando Lopes Rafael


MADRE FEITOSA

Ela foi uma presença marcante em Crato. Seu nome ficouindelevelmente registrado no imaginário popular desta cidade,como o de uma pessoa que só fez o bem por onde passou. Seu nome civil era Maria Carmelina Feitosa. Nasceu no seio do clã Feitosa, no município de Tauá, em 13 de setembro de 1921.
No sertão dos Inhamuns, fez seus primeiros estudos. Lá, aindacriança, chamou a atenção de um primo da sua avó – o futuro monsenhor Antônio Feitosa – à época, ainda estudante do Seminário de Crato. Mesmo assim ele conversou com os pais deMaria Carmelina. Animou-os a enviá-la para estudar interna no Colégio Santa Teresa de Jesus, em Crato. O pai alegou que, devido à falta de recursos, não podia educar todos os filhos. E, por isso, não pretendia privilegiar alguns em detrimento
de outros. No entanto, a avó de Carmelina, animada com a possibilidade de vê-la estudando numa cidade mais adiantada, conseguiu vencer a resistência paterna

Aos quatorze anos de idade, em 1935, Maria Carmelina se fixou em Crato. E desta cidade nunca mais saiu. Aqui viveu oitenta e quatro anos de sua existência, sempre de forma exemplar, testemunhando a Boa Nova de Cristo. Em 1936, submeteu-se, no Colégio Santa Teresa de Jesus, ao exame de admissão ao antigo curso ginasial. Foi aprovada “com distinção”. Na convivência com as freiras da Congregação das
Filhas de Santa Teresa de Jesus, sentiu aflorar no seu espírito a vocação religiosa. Foi admitida como noviça, em 1938, aos dezesseis anos de idade. E foi fiel, até a morte, ao chamadoda sua vocação.

Em 1961, convidada por Dom Vicente Matos, terceiro Bispo de Crato, a agora Madre Feitosa assumiu a direção da Casa de Caridade, instituição criada – em 7 de março de1869 – pelo Venerável Padre Ibiapina, com a missão de acolher meninas e adolescentes pobres e órfãs. A Casa de Caridade, em 1961, já estava sob a propriedade da Diocese de Crato. E, para evitar que aquela instituição cerrasse suas portas, o bispo carecia de uma pessoa dotada de tirocínio administrativo. Madre Feitosa era, na visão de Dom Vicente, a pessoa certa para o lugar certo. A partir daí, o vetusto casarão seria o palco do profícuo trabalho prestado por Madre Feitosa à comunidade cratense. Na Casa de Caridade, ela se sobressaía pela disposição em ajudar ao próximo. O que fazia de forma abundante e generosa.

Difícil conjecturar todo o bem distribuído pela Madre, durante cinquenta e oito anos, nos quais administrou a Casade Caridade de Crato. Foi um trabalho discreto e silencioso.

Naquele abençoado casarão ela buscou a santificação por meio de suas ações caritativas, regadas pelo sofrimento quenunca reclamou; alimentadas pelas perseverantes orações diárias. Quantas famílias de Crato receberam de Madre Feitosa auxílios materiais e orientações espirituais! Quantas lágrimas ela enxugou dos olhos das pessoas que a buscavam, submersas nas dificuldades da vida! Quantas criaturas desviadas re- tornaram ao bom caminho, depois de ouvi-la.

Madre Feitosa viveu com saúde e lúcida, durante 98 anos, 2 meses e 25 dias. Em 17 de dezembro de 2019, sofreu um AVC – Acidente Vascular Cerebral isquêmico. Faleceu nodia 27 do mesmo mês. A população de Crato acorreu empeso ao seu velório – que durou três dias – para prestar-lhe a última homenagem. Na manhã do dia 29 de dezembro, seu féretro foi transportado para a Catedral de Nossa Senhora da Penha, onde foi realizada a última missa de corpo presente. A multidão silenciosa acompanhou, a pé, todo o percurso entre a Sé Catedral e o hall de entrada da Casa de Caridade, onde a Madre foi sepultada. Desde aquele dia, junto ao seu túmulo, diariamente, pessoas de todas as classes sociais se ajoelham e rezam. Pedindo sua ajuda, agora que ela está bem próxima a Deus...

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Primeiro capítulo do livro “Cariri: Raízes e Cenários” – por Armando Lopes Rafael

 “Mesmo que você esteja em uma minoria, a verdade ainda é a verdade”.

(Mahatma Gandhi)

“Cada vez que uma visão histórica equilibrada  se oferece ao homem, acontece uma renovação  de energias indispensáveis a ele que não constitui um ser isolado, mas faz parte de um modo indivisível com todos os seres componentes do mundo, onde tudo é beleza e harmonia”.  

(Pe. Antônio Teodósio Nunes)


A Mãe do Belo Amor

             

                                                                                   

         Conhecida pela terna invocação de A Mãe do Belo Amor, existe – na Catedral de Crato – uma pequenina e belíssima escultura de madeira. Medindo cerca de 40 centímetros de altura, ela é aureolada por fatos pitorescos e lendários.  Simbólica imagem! Não existem documentos acerca da origem desta encantadora imagenzinha. Uma piedosa tradição popular diz, no entanto, que esta estatueta chegou ao Vale do Cariri por volta de 1738. Provavelmente seria a mais antiga devoção mariana popular surgida no lado Norte do sopé da Chapada do Araripe.  

    A Mãe do Belo Amor teria sido conduzida para cá, pelos frades capuchinhos italianos. Estes, designados para converter – à fé católica – os rudes índios Cariús/Cariris, imersos no paganismo, tanto no modo de vida como no conjunto de hábitos, tão comuns a todos os povos originários que habitavam o Brasil. Os frades capuchinhos tinham como líder o jovem Frei Carlos Maria de Ferrara, fundador da Missão do Miranda, origem da atual cidade de Crato. A gesta deste frade foi conservada no imaginário popular e, ainda hoje, ocupa lugar de destaque na tradição católica de Crato e do Cariri.   

     Sabe-se, por registros posteriores, que já por volta de 1740, a Mãe do Belo Amor era venerada numa capelinha de taipa, coberta de palha, construída por Frei Carlos de Ferrara no centro da Missão do Miranda. Em 1745, o Provincial dos Capuchinhos de Recife, Frei Carlos José de Spezia, substituiu – na igreja dos frades franciscanos da capital pernambucana – a histórica imagem que lá era venerada desde 1641. E enviou a imagem substituída – de Nossa Senhora da Penha de França – para a Missão do Miranda. Aqui chegando, esta imagem da Senhora da Penha passou a ocupar o lugar da estatueta da Mãe do Belo Amor, venerada na capelinha construída por Frei Carlos de Ferrara. 

   A imagenzinha da Mãe do Belo Amor continuou, no entanto, a manter – junto aos fiéis de Crato – o mesmo profundo fascínio que possuía desde os primórdios da Missão do Miranda. Seus devotos – de ontem e hoje – sabem que a Virgem Maria está no Céu, em plena comunhão com Deus; vivendo na visão beatífica do Pai Criador. Intercedendo sem cessar pelos filhos que a Ela recorrem. Recebendo os louvores de gratidão e afeto que lhe são feitos por incontáveis cratenses.

      Documentada ficou também, durante algum tempo – numa das paredes da futura igreja-matriz de Crato – uma pedra com inscrição em latim, datada de 1745. Numa das reformas feitas naquela igreja – em ano incerto e não sabido – essa pedra desapareceu. Nela constava o registro oficial da consagração e dedicação do pequeno e humilde templo, que, com o passar do tempo, se transformaria na atual Catedral de Crato. Tal inscrição teria sido feita por Frei Carlos Maria de Ferrara. Nela constava que a capelinha primitiva fora consagrada ao Deus Uno e Trino e, de modo especial, a Nossa Senhora da Penha e a São Fidelis de Sigmaringa, um mártir capuchinho. Este último, seria elevado oficialmente – em 2013 – à condição de “Co-padroeiro de Crato”. 


O CARIRI - RAIZES E CENÁRIOS - Por Armando Lopes Rafael.

Acaba de sair da gráfica o livro "O CARIRI - RAIZES E CENARIOS".  Autoria do escritor, historiador e memorialista Armando Lopes Rafael.

Um livro antológico, rico de informações históricas, virtuosas e preciosas sobre o Crato e Região.

Literatura esmerada bem ao estilo  do autor.

Merece o aplauso de todos nós.

Municípios desmembrados do Crato, você sabia? - Por Antônio Morais.

O município o Crato desmembrou do seu território outras 17 cidades.

Veja a relação dos municípios e as datas de emancipação de cada um deles :

17.08.1846 – Barbalha

17.08.1846 – Milagres

08.11.1864 – Missão velha

25.11.1885 - Santana do Cariri

17.08.1889 – Porteiras

26.08.1890 - Brejo Santo.

27.08.1890 – Mauriti

22.11.1911 – Juazeiro do Norte

30.08.1914 – Jardim

20.12.1938 – Farias Brito

04.12.1933 – Caririaçu

22.11.1951 – Barro

22.11.1951 – Jati

14.03.1957 - Nova Olinda

13.10.1958 – Pena Forte

25.03.1959 – Abaiara

25.03.1959 – Granjeiro.

Devo informar que alguns municípios mãe, como Milagres, desmembrado de Crato, depois já aconteceram três desmembramentos : Barro, Mauriti e Abaiara. 

Do mesmo modo Jardim é município mãe de Porteiras, Jati e Penaforte. O fato é que as áreas desses 17 municípios pertenciam ao Crato.

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

CONCLAMAÇÃO - Paróquia de São Raimundo Nonato - Várzea-Alegre.

 

"Com São Raimundo Nonato somos peregrinos de esperança guiados pela fé e pela caridade".

Padre Benedito Evaldo Alves.

Pároco.

Padre Jardel Phellipe Brito.

Vigário Paroquial.

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

QUEDA TRAZ MEDO - Por Wilton Bezerra. Comenterista generalista.

 


Imaginava a direção do Fortaleza que o edifício, já erigido, precisava apenas de poucos reparos.

Ledo engano. Dentro da máxima de que "uma obra nunca está pronta", percebeu-se que as intervenções foram insuficientes.

A demora do tricolor na "faixa do pré-sal" já traz uma grande carga de preocupação.

Pouco tem adiantado o CEO Marcelo Paz brandir que o Fortaleza não cairá para a série B.

Ao elencar as perdas nesta temporada, a torcida tricolor tem suas razões para ficar inquieta.

Acrescente-se a urgência em tudo que é feito para o time jogar melhor. O futebol apresentado ainda é anêmico para o tamanho dos desafios.

Das novas aquisições, apenas Matheus Pereira tem dado uma boa contribuição.

Que o leão coloque a juba de molho.

domingo, 10 de agosto de 2025

Quando um filho (a) diz - "Não te metas na minha vida"! - Postado por Antonio Morais.



“Quando o teu filho ou tua filha disser: Pai, mãe não se metam na minha vida”! Hoje que estou aprofundando meus estudos Teológicos na família, seus valores, seus princípios, seus conflitos. Recordo-me de uma ocasião em que escutei um jovem gritar para o seu pai: “Não te metas na minha vida”! 

Essa frase tocou-me profundamente. Tanto que, frequentemente, a recordo e comento nas minhas conferencias com pais e filhos.

Se em vez de sacerdote. Tivesse optado por ser pai de família, o que diria ante essa exclamação impertinente de meu filho (a). Esta poderia ser a minha resposta: Filho, um momento, não sou eu que me meto na tua vida, foste tu que te meteste na minha!

Faz muitos anos, graças a Deus, e pelo amor que tua mãe e eu sentimos chegastes as nossas vidas e ocupaste todo nosso tempo. Ainda antes de nasceres, tua mãe sentia-se mal, não conseguia comer, tudo o que comia, vomitava. E tinha que ficar de repouso. Tive que me dividir entre as tarefas do meu trabalho e as da casa para ajudá-la. Nos últimos meses, antes que chegasses, tua mãe não dormia e não me deixava dormir. 

Os gastos aumentaram incrivelmente, tanto que grande parte do que ganhava era gasto contigo, para pagar um bom medico que atendesse tua mãe e ajudasse a ter uma gravidez saudável, em medicamentos, na maternidade, em comprar-te todo um guarda-roupa etc. Tua mãe não podia ver nada de bebê, que não quisesse para ti, compramos tudo o que podíamos, contanto que tu estivesses bem e tivesse o melhor possível.

Chegou o dia em que nascestes: tivemos que comprar algo para dar de recordação aos que te vieram conhecer, tivemos que adaptar um quarto para você. Desde a primeira noite não dormimos. A cada três horas, como se fosse um alarme de relógio despertava para te darmos de comer. 

Outros, porque te sentias mal e choravas, sem que nós soubéssemos o que fazer, pois não sabíamos o que te tinhas, até chorávamos contigo. Começastes a andar e não sei quando foi que tive que andar atrás de ti, se quando começastes a andar ou quando pensaste que já sabia. Já não podia sentar-me tranquilo lendo jornal, vendo um filme ou jogo do meu time favorito, por que quando acordavas, te perdia da minha vista e tinha que sair atrás de ti para evitar que te machucastes. Ainda lembro do primeiro dia de aula. 

Quando tive que telefonar para o serviço e dizer que não podia ir. Já que tu, na porta do colégio, não queria soltar-me a mão e entrar. Chorava e pedias-me que não fosse embora. Tive que entrar contigo na escola, e pedir à professora que me deixasse está junto ao teu lado, algum tempo, na sala, para que te fosse acostumando.

Depois de algumas semanas, já não me pedias que ficasse e até esquecias de se despedir quando saia do carro correndo para te encontrar com os teus amiguinhos. Cada vez sei menos de ti mesmo, sei mais pelo que ouço dos demais, já quase não queres falar comigo, dizes que apenas reclamo, e tudo o que faço esta mal, ou é razão para que ti saias de mim.

Pergunto: como, com esses defeitos, pude dar-te o que até agora tens tido. Tua mãe passa noites em claro e, consequentemente, não me deixa dormir dizendo-me que ainda não chegastes, e que já é madrugada, que o teu celular está desligado, que já são três horas e não chegas. Até que, por fim, podemos dormir quando acabas de chegar. Já que quase não falamos, não me contas as tuas coisas, aborrece-te falar com velhos que não entendem o mundo de hoje.

Agora só me procuras quando tens que pagar algo ou necessita de dinheiro para a universidade ou para se divertir. Ou pior, procuro-te eu, quando tenho que chamar-te atenção. Mas estou seguro que diante destas palavras: “Não te metas na minha vida”. Podemos responder juntos: Filho (a) não me meto na tua vida, pois foste tu que te meteste na minha. Asseguro-te que desde o primeiro dia até o dia de hoje, não me arrependo que te tenhas metido nela e a tenhas transformado para sempre.

Enquanto for vivo, vou meter-me na tua vida, assim como tu te metes-te na minha, para ajudar-te, para formar-te, para amar-te e para fazer de ti um homem ou uma mulher de bem.

Só os pais que sabem meter-se na vida de seus filhos e conseguem fazer deles, homens e mulheres que triunfam na vida e são capazes de amar.

Pais: muito obrigado!

Por se meterem na vida dos seus filhos. Ah, melhor ainda, corrijo, por terem deixado que os seus filhos se metam nas suas vidas, E para vocês filhos: Valorizem seus pais. Não são perfeitos, mas amam vocês, sejam capazes de enfrentar a vida e triunfar como homens de bem! A vida da muitas voltas, e, e em menos tempo do que vocês imaginavam alguém lhes dirá: “Não te metas na minha vida”! “A paternidade não é um capricho ou um acidente, é um dom de Deus, que nasce do Amor”.

Deus abençoe!

A todos!