Passado no presente Pedrinho Sanharol.
Na década de 40 do Século passado, na época do inverno José Alves de Morais Feitosa, Zezinho e Antonio Alves de Morais Feitosa, Morais saíam de Arneiroz oara Várzea-Alegre para fazerem plantio de arroz
Zezinho ficava no Sanharol na casa da irmã Andrezinha e Morais na sede da cidade na casa de eua irmã Ana, Nanân.
Era uma rotina, todo ano a mesma coisa.
Zezinho muito jovem ainda foi para cidade de Rondom no Paraná, e, de um em um foi levando os outros irmãos até levar os pais João André e Conceição época em que quase todas família morava no Paraná.
Na década de 80 Zezinho fez uma carta para o primo José André solicitando que ele pedisse a Raimundo Alves de Morais, o muito conhecido "Candeiro" o maior poeta do Sanharol para ele fazer um verso falando daqueles velhos tempos.
Candeiro, foto atendeu e fez uma obra prima. 20 estrofes descrevendo as memórias deixadas por aqueles tempos. Falando do Plantio, da limpa, da colheita, dos costumes daqueles tempos e de hoje em dia.
Veja uma das estrofes que escolhi para o amigo leitor :
Dava gosto de se ver,
Um bando de cabra macho,
Cortando Cacho por cacho,
Cantando sindô lelê.
Mas, tudo isso acabou-se,
Não tem mais arroz doce,
Nem fazem maneiro pau,
Estão cortando pelo tronco,
E batendo no girau.

Dom Helder Câmara
segunda-feira, 28 de julho de 2025
Passado no presente Por Antonio Morais
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Em 1943 e 1945 anos seguidos de grandes secas não houve colheita. Antonio Gonçalo Araripe. amigo dos "Andrés" zuava dizendo : Esses meninos estão dando azar. É melhor eles ficarem por lá mesmo no Arneirós e no fim do inverno nos cotizamos e eles virem s buscar o arroz.
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