Francisca de Sá Barreto Sampaio pediu ser sepultada aqui, para sobre suas cinzas passar o Santíssimo Sacramento e para ficar perto de sua querida imagem de Nossa Senhora das Dores.
(continua abaixo)
Francisca de Sá Barreto Sampaio pediu ser sepultada aqui, para sobre suas cinzas passar o Santíssimo Sacramento e para ficar perto de sua querida imagem de Nossa Senhora das Dores.
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Zuca Sampaio foi comerciante honestíssimo e bem sucedido, de proceder sempre retilíneo, atuando na firma Sampaio e Irmãos, de 1892 até 1914. Neste último ano, as tropas da chamada Sedição de Juazeiro invadiram Barbalha, saquearam e roubaram o estoque daquela loja de tecidos, a maior até então existente no Cariri. Em face do clima de insegurança, Zuca Sampaio, esposa e filhos refugiaram-se – por longo tempo – numa fazenda do sertão pernambucano. Essa propriedade rural ficava localizada a mais de 100 quilômetros de Barbalha. Tal infortúnio não impediu Zuca Sampaio de – toda primeira sexta-feira de cada mês – cavalgar longo percurso até a cidade de Granito (PE), para confessar-se e comungar, fazendo as “Primeiras Sextas-Feiras”. Um costume que alimentava, desde a adolescência, sua devoção ao Sagrado Coração de Jesus.
Na juventude, Zuca Sampaio alimentou, por longo tempo, o desejo de ser padre. Almejava ser um sacerdote nos moldes do lendário Venerável e próximo Beato da Igreja Católica, Padre Ibiapina. E só desistiu desse intento, após longas conversas com o então vigário de Barbalha, um virtuoso modelador da família católica daquele município, Padre João Francisco da Costa Nogueira. Este aconselhou Zuca Sampaio a casar e ser um exemplar Chefe de Família, pois via nisso a sua vocação maior. No entanto, só aos 33 anos Zuca veio a contrair matrimônio com Maria Costa Sampaio – conhecida por Mãe Yayá – procedendo do casal nove filhos.
Zuca trabalhava o dia inteiro no seu estabelecimento comercial, com ligeiro intervalo para o almoço. Próximo ao pôr-do-sol, fechava a loja e passava na sua residência para o jantar. Em seguida, pegava um candeeiro, livros e material de ensino e ia alfabetizar pessoas pobres de Barbalha. As aulas ocorriam no “Gabinete de Leitura”, instituição que teve Zuca como um dos fundadores. Lá, ensinava, também, a doutrina cristã, princípios morais e o amor à pátria aos jovens e adultos. Zuca Sampaio foi o leigo católico de maior projeção de Barbalha. Presidiu, ainda, por longos anos, a Conferência de São Vicente de Paulo, da qual foi também um dos fundadores em 1889.
Zuca Sampaio foi um chefe de família vigilante. Proporcionou sólida formação moral e intelectual aos filhos, os quais vieram a se destacar – depois de passar por boas escolas e academias, em capitais de Estados brasileiros – como continuadores da ação benéfica do pai. A memória coletiva de Barbalha guarda ainda a ação de Zuca Sampaio como um dos líderes na construção da bela Igreja do Rosário. Padre Azarias Sobreira foi enfático ao publicar um longo artigo sobre Zuca Sampaio: “Sua franqueza ia ao extremo. Interessando-se pela sorte de todos, condoendo-se de todos os infortunados, jamais o intimidava a ira dos maus ou o melindre dos poderosos, se se tornava necessária uma palavra franca, em defesa da inocência, da fé ou da moral”.
Primeiro - Não se preocupe com as pessoas do seu passado, há uma razão pela qual não estão presentes e outra pelo qual não chegaram ao seu futuro.
Segundo - Uma pessoa muda por duas razões, porque aprendeu demais ou porque sofreu o suficiente para mudar.
Terceiro - Não dependa de ninguém na sua vida, só de Deus, pois até a sua sombra te abandona quando você está na escuridão.
A vida de D. Pedro II foi o raro exercício de poder que, em vez de buscar tronos de ouro, cultivou bibliotecas e jardins, provando que a verdadeira realeza se mede não pela coroa, mas pela serenidade da sabedoria e pela dignidade do silêncio.
Pois em sua existência descobre-se que a maior herança de um soberano não é o império que governa, mas o espírito que eleva uma nação além do tempo.
Não está sendo fácil a vida de jogadores e dirigentes. O espectro da queda apavora.
A avidez dos jogadores pelo acerto gera ansiedade e conduz ao erro.
O açodamento da equipe em campo é visível. É preciso encontrar uma forma de controlar isso.
Mas, vamos lá. Embora as contratações não tenham acrescentado nenhuma melhora, achamos que tem jeito.
De um elenco que tem João Ricardo, Britez, Mancha, Kusevic, Bruno Pacheco, Sasha, Matheus Pereira, Luca Prior, Pikachu e Breno Lopes, dá para sair um time.
Evitar o entra e sai de uma formação titular ajudaria muito.
Como os jogos passam a ter caráter de decisão, recomenda-se estruturação tática adequada para cada partida.
E como disse Zico: "Quando a fase é ruim, é preciso suar mais".
A atual república presidencialista do Brasil foi enfiada, goela abaixo dos brasileiros, em 15 de novembro de 1889. No dia seguinte a este golpe militar, o jornalista republicano Aristides Lobo escreveu num jornal: “Os brasileiros não compreenderam e assistiram bestializados à Proclamação da República, pensando que era uma parada militar”. A atual e desacreditada República foi marcada, na maior parte da sua existência, ou seja, nos últimos 136 anos, por crises políticas, golpes, conspirações, deposições de presidente e por dois longos períodos ditatoriais (1930-1945 e 1964–1984). Não é a vocação natural do Brasil ser uma republiqueta...
Já tivemos 45 presidentes da República. Destes apenas 12 eleitos cumpriram seus mandatos; 02 sofreram impeachment (Collor de Melo e Dilma Rousseff); 7 eleitos foram depostos; 1 eleito renunciou; 1 assumiu pela força. Tivemos 2 juntas militares no lugar de um presidente; 4 vice-presidentes que terminaram o mandato de presidentes eleitos (os dois últimos foram Itamar Franco e Michel Temer); 1 eleito e impedido de tomar posse; 5 interinos, 5 presidentes em regime de exceção; 1 eleito se tornou ditador. Nos últimos 64 anos apenas 4 presidentes civis – eleitos diretamente pelo povo – terminaram seus mandatos (Juscelino Kubitschek, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro).
Ao longo da fase republicana no Brasil, tivemos 12 estados de sítio (suspensão das garantias constitucionais), 17 atos institucionais (que permitem ao governante da vez violar a Constituição), seis dissoluções forçadas do Congresso, 9 golpes de estado e 6 Constituições. A atual Constituição foi promulgada, há apenas 35 anos. Também, ao longo da república, ocorreram censuras à imprensa e aos meios de comunicação com o fechamento de jornais. Hoje, a velha mídia vive praticamente das verbas governamentais. E só divulgam o que agrada ao dono temporário do poder, aboletado nos Palácios do Planalto, da Alvorada ou na Granja do Torto...Haja mordomias.
Dói dizê-lo: O povo não confia mais nas instituições, nos políticos e nem nos poderes constituídos desta república. Os níveis de corrupção são alarmantes. O que salva os dirigentes republicanos é que a população do Brasil na sua maioria, é formada por analfabetos funcionais...
Inegavelmente, o “(des)governo” Lula-3 é um desastre econômico, social e político nunca visto na desgastada história republicana brasileira.... Perdulária, a atual administração federal só sabe aumentar impostos e gastar, gastar e gastar...
Dobrou o número de ministérios, a maioria sem nenhuma serventia... Proliferam os escândalos de corrupção - hoje, 26 de agosto, começa a funcionar a CPMI para investigar os 6 bilhões (veja bem eu escrevi 6 BILHÕES) de roubos nas aposentarias do INSS...Na política externa é só trapalhadas diplomáticas.
Na área econômica um ministro da Fazenda incompetente e inexperiente, que até hoje nunca apresentou resultados que favoreceram a população. Disparadamente o Lula-3 está sendo a pior administração (?) republicana desde 15 de novembro de 1889.
E para não lembrar que isso é análise de monarquista, registro que no governo de Juscelino Kubitschek, entre 1956 e 1961, o Brasil passou por um acelerado crescimento econômico baseado num Plano de Metas, a partir do qual se pretendia trazer cinquenta anos de progresso em apenas cinco anos. Juscelino era o homem do diálogo e da concórdia. Nunca alimentou ódio, Tinha preparo moral e intelectual. A ele minha homenagem.
(Texto e postagem de Armando Lopes Rafael)
Dona Matildes, a inimiga que protegeu Bárbara de Alencar
O episódio que, de forma resumida, relato abaixo consta – mais detalhado – nas páginas 70 e 71 do livro “As Quatro Sergipanas”, escrito pelo sacerdote e historiador Mons. Francisco Holanda Montenegro. Relembro-o aqui, porque ele é um exemplo emblemático dos frutos colhidos na sociedade católica caririense no primeiro quartel do século XIX.
Dona Bárbara de Alencar, cognominada, nos dias de hoje, cognominada de A Heroína do Crato, tinha com Dona Matildes Telles, esposa do Capitão Manoel Joaquim Telles e mãe do Juiz Ordinário de Crato – que fora destituído do cargo pelos membros da família Alencar, líderes da Revolução Pernambucana de 1817 no Cariri cearense – uma intriga e rivalidades antigas por causa de política. Bárbara de Alencar e Matildes Telles não se entendiam, não se cumprimentavam e nem se falavam.
Rechaçada a revolta republicana da família Alencar, pelo Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, sem necessidade de se disparar um só tiro, os filhos de Dona Bárbara foram presos pelas forças monarquistas. Dona Barbara se escondeu dos vitoriosos para escapar da prisão. Na madrugada de 21 de maio de 1817, Dona Bárbara encontrava-se escondida nas imediações do Sítio Pau Seco, propriedade sua, onde passou o dia oculta num canavial. À noite saiu do esconderijo, e tendo perdido a esperança de ver voltar seu fiel escravo – o negro Barnabé – seguiu vagando sem destino pelas matas existentes, à época, no entorno da Vila Real do Crato. Na sua andança veio parar no Sítio Miranda, onde atualmente existe o bairro Mirandão, zona citadina de Crato. Dona Bárbara esbarrou mais precisamente nos fundos da casa de sua inimiga, Dona Matildes. Soube que estava ali porque viu uma escrava da casa apanhando água. A escrava reconheceu Dona Bárbara e foi avisar a sua patroa.
Dona Bárbara apresentou-se a Dona Matildes. Esta última, com o coração aberto a tantos sofrimentos porque passava a família Alencar, abraçou a sua inimiga com lágrimas de ternura e num gesto magnânimo de generosidade, respeito e fidalguia levou-a para abrigá-la na sua casa. Fez mais. Dona Matildes mandou chamar seu filho, que era, novamente, o Juiz Ordinário do Crato, readmitido no cargo, e disse a ele:
– Mande queimar todos os papéis e atas arquivados pelos contrarrevolucionários que comprometam Dona Bárbara e seus filhos.
Naquele tempo os deveres filiais falavam mais alto do que as orientações transitórias do poder. O filho obedeceu à mãe. Tempos depois, o futuro Senador e Presidente da Província do Ceará, José Martiniano de Alencar – filho de Dona Bárbara – que carpia a agruras dos cárceres no litoral teria afirmado: “Sem provas nós não poderíamos ser licitamente condenados à morte”.
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Fontes de Consulta: MONTENEGRO, Pe. Francisco de Holanda. As quatro sergipanas, Fortaleza: Casa de José de Alencar/Programa Editorial, 1996, Coleção Alagadiço.
Nas entrevistas, nossos treinadores falam, com bastante propriedade e desembaraço, sobre os novos conceitos do futebol.
Como ouvintes, ficamos convencidos de que, quando a bola rolar, quase tudo vai se concretizar.
E aí nos deparamos com a realidade da parada: é preciso ter jogadores com talento e capacidade para materializar o que o discurso teoriza.
Observamos, num considerável número de partidas, o mais do mesmo.
Desarme confundido, muitas vezes, com truculência, excesso de jogo aéreo, marcação sob pressão pouco sustentada e as variações táticas manjadas.
Ora, para se alcançar um melhor nível de excelência nos planos de jogo, é preciso que se mantenha no País os grandes valores produzidos.
Mesmo os que possuem cofres mais robustos não conseguem segurar a onda.
Esse é o axioma que explica a situação.
Jogador para produzir as mais diversas funções que o futebol moderno exige custa, cada vez mais, quantias absurdas.
No mais, é gastar saliva para o boi pegar no sono.
“Mesmo que você esteja em uma minoria, a verdade ainda é a verdade”.
(Mahatma Gandhi)
“Cada vez que uma visão histórica equilibrada se oferece ao homem, acontece uma renovação de energias indispensáveis a ele que não constitui um ser isolado, mas faz parte de um modo indivisível com todos os seres componentes do mundo, onde tudo é beleza e harmonia”.
(Pe. Antônio Teodósio Nunes)
A Mãe do Belo Amor
Conhecida pela terna invocação de A Mãe do Belo Amor, existe – na Catedral de Crato – uma pequenina e belíssima escultura de madeira. Medindo cerca de 40 centímetros de altura, ela é aureolada por fatos pitorescos e lendários. Simbólica imagem! Não existem documentos acerca da origem desta encantadora imagenzinha. Uma piedosa tradição popular diz, no entanto, que esta estatueta chegou ao Vale do Cariri por volta de 1738. Provavelmente seria a mais antiga devoção mariana popular surgida no lado Norte do sopé da Chapada do Araripe.
A Mãe do Belo Amor teria sido conduzida para cá, pelos frades capuchinhos italianos. Estes, designados para converter – à fé católica – os rudes índios Cariús/Cariris, imersos no paganismo, tanto no modo de vida como no conjunto de hábitos, tão comuns a todos os povos originários que habitavam o Brasil. Os frades capuchinhos tinham como líder o jovem Frei Carlos Maria de Ferrara, fundador da Missão do Miranda, origem da atual cidade de Crato. A gesta deste frade foi conservada no imaginário popular e, ainda hoje, ocupa lugar de destaque na tradição católica de Crato e do Cariri.
Sabe-se, por registros posteriores, que já por volta de 1740, a Mãe do Belo Amor era venerada numa capelinha de taipa, coberta de palha, construída por Frei Carlos de Ferrara no centro da Missão do Miranda. Em 1745, o Provincial dos Capuchinhos de Recife, Frei Carlos José de Spezia, substituiu – na igreja dos frades franciscanos da capital pernambucana – a histórica imagem que lá era venerada desde 1641. E enviou a imagem substituída – de Nossa Senhora da Penha de França – para a Missão do Miranda. Aqui chegando, esta imagem da Senhora da Penha passou a ocupar o lugar da estatueta da Mãe do Belo Amor, venerada na capelinha construída por Frei Carlos de Ferrara.
A imagenzinha da Mãe do Belo Amor continuou, no entanto, a manter – junto aos fiéis de Crato – o mesmo profundo fascínio que possuía desde os primórdios da Missão do Miranda. Seus devotos – de ontem e hoje – sabem que a Virgem Maria está no Céu, em plena comunhão com Deus; vivendo na visão beatífica do Pai Criador. Intercedendo sem cessar pelos filhos que a Ela recorrem. Recebendo os louvores de gratidão e afeto que lhe são feitos por incontáveis cratenses.
Documentada ficou também, durante algum tempo – numa das paredes da futura igreja-matriz de Crato – uma pedra com inscrição em latim, datada de 1745. Numa das reformas feitas naquela igreja – em ano incerto e não sabido – essa pedra desapareceu. Nela constava o registro oficial da consagração e dedicação do pequeno e humilde templo, que, com o passar do tempo, se transformaria na atual Catedral de Crato. Tal inscrição teria sido feita por Frei Carlos Maria de Ferrara. Nela constava que a capelinha primitiva fora consagrada ao Deus Uno e Trino e, de modo especial, a Nossa Senhora da Penha e a São Fidelis de Sigmaringa, um mártir capuchinho. Este último, seria elevado oficialmente – em 2013 – à condição de “Co-padroeiro de Crato”.
Acaba de sair da gráfica o livro "O CARIRI - RAIZES E CENARIOS". Autoria do escritor, historiador e memorialista Armando Lopes Rafael.
Um livro antológico, rico de informações históricas, virtuosas e preciosas sobre o Crato e Região.
Literatura esmerada bem ao estilo do autor.
Merece o aplauso de todos nós.
O município o Crato desmembrou do seu território outras 17 cidades.
Veja a relação dos municípios e as datas de emancipação de cada um deles :
17.08.1846 – Barbalha
17.08.1846 – Milagres
08.11.1864 – Missão velha
25.11.1885 - Santana do Cariri
17.08.1889 – Porteiras
26.08.1890 - Brejo Santo.
27.08.1890 – Mauriti
22.11.1911 – Juazeiro do Norte
30.08.1914 – Jardim
20.12.1938 – Farias Brito
04.12.1933 – Caririaçu
22.11.1951 – Barro
22.11.1951 – Jati
14.03.1957 - Nova Olinda
13.10.1958 – Pena Forte
25.03.1959 – Abaiara
25.03.1959 – Granjeiro.
Devo informar que alguns municípios mãe, como Milagres, desmembrado de Crato, depois já aconteceram três desmembramentos : Barro, Mauriti e Abaiara.
Do mesmo modo Jardim é município mãe de Porteiras, Jati e Penaforte. O fato é que as áreas desses 17 municípios pertenciam ao Crato.
"Com São Raimundo Nonato somos peregrinos de esperança guiados pela fé e pela caridade".
Padre Benedito Evaldo Alves.
Pároco.
Padre Jardel Phellipe Brito.
Vigário Paroquial.
Imaginava a direção do Fortaleza que o edifício, já erigido, precisava apenas de poucos reparos.
Ledo engano. Dentro da máxima de que "uma obra nunca está pronta", percebeu-se que as intervenções foram insuficientes.
A demora do tricolor na "faixa do pré-sal" já traz uma grande carga de preocupação.
Pouco tem adiantado o CEO Marcelo Paz brandir que o Fortaleza não cairá para a série B.
Ao elencar as perdas nesta temporada, a torcida tricolor tem suas razões para ficar inquieta.
Acrescente-se a urgência em tudo que é feito para o time jogar melhor. O futebol apresentado ainda é anêmico para o tamanho dos desafios.
Das novas aquisições, apenas Matheus Pereira tem dado uma boa contribuição.
Que o leão coloque a juba de molho.
Passado no presente Pedrinho Sanharol.
Na década de 40 do Século passado, na época do inverno José Alves de Morais Feitosa, Zezinho e Antonio Alves de Morais Feitosa, Morais saíam de Arneiroz oara Várzea-Alegre para fazerem plantio de arroz
Zezinho ficava no Sanharol na casa da irmã Andrezinha e Morais na sede da cidade na casa de eua irmã Ana, Nanân.
Era uma rotina, todo ano a mesma coisa.
Zezinho muito jovem ainda foi para cidade de Rondom no Paraná, e, de um em um foi levando os outros irmãos até levar os pais João André e Conceição época em que quase todas família morava no Paraná.
Na década de 80 Zezinho fez uma carta para o primo José André solicitando que ele pedisse a Raimundo Alves de Morais, o muito conhecido "Candeiro" o maior poeta do Sanharol para ele fazer um verso falando daqueles velhos tempos.
Candeiro, foto atendeu e fez uma obra prima. 20 estrofes descrevendo as memórias deixadas por aqueles tempos. Falando do Plantio, da limpa, da colheita, dos costumes daqueles tempos e de hoje em dia.
Veja uma das estrofes que escolhi para o amigo leitor :
Dava gosto de se ver,
Um bando de cabra macho,
Cortando Cacho por cacho,
Cantando sindô lelê.
Mas, tudo isso acabou-se,
Não tem mais arroz doce,
Nem fazem maneiro pau,
Estão cortando pelo tronco,
E batendo no girau.