Quem será o novo homem?
O político, o religioso, o intelectual, o cantor brega, o bandeirinha de futebol, o vendedor de caranguejo ou o apresentador de televisão?
Não se entende porque essa dúvida atroz, se está na cara que o novo homem é o imbecil.
Ninguém, absolutamente ninguém, pode esconder que o imbecil reúne todos os predicados para tal escolha no mundo estúpido que vivemos.
Quem mandou viver a reclamar, se o verdadeiro absurdo é nascer?
Ora, na marcha de insensatez diária que acompanhamos, basta dizer que falar merda virou uma baita profissão.
E o imbecil está nessa parada com muita justiça, diga-se.
Um famoso escritor, se referindo ao homem desiludido, dominado pelo imbecil, usou o consolo da palavra:
“Ainda bem que nos resta a relva para amar. Se bem, que o amor é tão frágil quanto a glória da flor”.
Esse texto, embora não pareça, é meu mesmo.
Imbecilidade é a principal qualidade de um povo que briga na defesa de outro imbecil. O povo brasileiro está brigando por dois imbecis.
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