A tecnologia que nos domina e envolve manda dizer que já chegamos ao futuro.
Fim de linha da história.
Escritores futuristas encheram o bolso de dinheiro, escrevendo sobre o assunto.
Teríamos chegado ao último terço do campo de jogo?
Sempre soube, dentro da minha pobreza teórica, que o futuro nunca se concretizaria.
Esse é o problema do autodidata: tem pouca teoria com relação à ciência e essência das coisas.
Incrível como acaba ganhando a vida, lidando com palavras. O autodidata é um ignorante monumental.
No duro, acaba sendo um escriba que emenda frases.
Como um ser que pensa, desconfiamos dessa chegada ao futuro.
Uma pausa e voltemos ao título dessa crônica.
E aí? Como ficam os "sonhos com o futuro", se chegamos ao fim da linha?
É preciso observar que há, também, um lado que diz respeito à distopia que gerou a decadência. Como ficamos, nesse ponto negativo?
Não foram poucas as vezes em que se afirmou: "No futuro, tudo estará resolvido"
Se concreta for essa chegada, nossas utopias estarão no brejo, com "bezerro e tudo".
De qualquer maneira, em um último esforço, é bom perguntar às cartas (elas não mentem) se estamos, de fato, assistindo a última onda.
Não custa nada.
Eu li e reli várias vezes esse texto do Wilton Bezerra. De uma razoabilidade impar, desta feita, ele se esmerou.
ResponderExcluirNão estou encontrando entrada para comentar, mas quando chegar a vez desta "mão de metal" que ilustra a postagem, não haverá de quem escrever.
Hoje a mão humana escrever, no segmento futebol, por exemplo, sobre Nilton Santos, Gilmar, Zito, Didi, Garrincha, Beline, Pelé e tantos outros do passado.
A mão da tecnologia ou de metal vai escrever sobre o "Salário de Messi, Cristiano Ronaldo, Neymar e as lanbanças da torcida com Vini Jr por conta da pior e mais nefasta atitude do ser humano : O racismo.