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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 21 de março de 2013

Pra lá o inverno já tá pegado? - Por Antonio Morais

Um casal suíço, de ferias e passagem pelo Brasil, chegando ao Crato demorou uns 20 dias observando e admirando a natureza que só o sopé da Chapada do Araripe oferece.

Casal simpático, gentil, educado fez amizade com o jornalista Antonio Vicelmo. Esteve na Radio Educadora do Cariri dando entrevista no programa de maior audiência: O Jornal do Vicelmo e, determinado dia demonstrou interesse em conhecer a oficina do saudoso Paulo Ferreira, que fabricava as famosas facas da marca Jardim.

Vicelmo conduziu o casal até a oficina e apresentou ao artesão dizendo: Paulo, este casal é da Suíça, está de férias no Brasil e há mais de 20 dias em Crato. Estar aqui para ver como você faz estas facas, inclusive deseja comprar algumas para levar como lembrança de nossa cidade.

O Paulo soltou o cabo do fole e a marreta que batia o ferro, olhou para o casal e perguntou: O inverno pra lá já tá pegado?

Pois bem, é característica do nordestino se preocupar com a chuva, um bom inverno é sinal de fartura.

3 comentários:

  1. Seu Luis, encarregado da minha fazenda no Assaré é um homem, bom, trabalhador e honesto. Tem um pequeno problema: é mouco, deficiente auditivo.

    Certa vez ele chegou em minha casa no Crato as 6h da manha, eu fiquei preocupado e perguntei: Seu Luiz o que há de novo? Ele me respondeu: chuveu não seu Morais! Estava tão preocupado com a ausencia de chuvas que respondeu outra pergunta. Na verdade vinha comunicar que a bomba do poço profundo havia quebrado e estava faltando agua para os animais.

    Até aí muito bem, agora se preocupar com o inverno na Suiça é demais!

    Abraços.

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  2. Nós do sertão somos mesmo impressionados com a chuva. Quando cheguei aqui no Amapá em 1991 também tinha essa preocupação com o inverno. Mas aqui eu logo matei minha vontade de ver chuva. Quando começa não quer mais parar...
    Abração

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  3. Flavin.

    Eu morei dois anos em Porto Velho. Conheci as tempestades desta região. Dar cada truvão de tremer nas bases. Não prestava para Geraldo Teté morar por aí não. Quando ele dormia no Sanharol, pedia para armarem a tipoia dele no corredor, onde ficava o sote, para se proteger.

    Um bom fim de semana.

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