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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 3 de maio de 2016

Um dia ruim para o governo na Comissão do Senado - Matheus Leitão.

O centro da discussão do impeachment - as pedaladas fiscais e os decretos de aumentos de gastos em 2015 -- foi abordado nesta segunda-feira (2) na comissão especial do Senado de forma pormenorizada pelo procurador de contas junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Julio Marcelo de Oliveira.

A defesa da presidente Dilma Rousseff sempre diz que todos os presidentes fizeram as mesmas manobras fiscais. Ele negou e, com base em um gráfico da conta do governo na Caixa, comparou Dilma e o ex-presidente Lula. Segundo ele, os dados provam que foi apenas no atual governo.

Oliveira tentou desmontar também o argumento de que os atrasos com os bancos públicos só aconteceram no mandato passado de Dilma. 

O Banco do Brasil teria que receber R$ 3 bilhões no primeiro semestre do ano passado para cobrir os benefícios concedidos aos agricultores e não recebeu. Somando-se a outros atrasos com o banco, o custo atingiu R$ 11 bilhões.

Julio Marcelo disse que não houve mudança de interpretação do TCU porque a Lei de Responsabilidade Fiscal sempre proibiu que os bancos públicos pagassem despesas primárias do governo federal. 

Quando quiseram saber por que o TCU não alertou para o comportamento errado, ele disse: “O TCU não é babá do governo. Ele tem que cumprir a norma legal”. 

O procurador também disse que pedirá ao TCU parecer contrário às contas da presidente Dilma de 2015, completando o pior dia para o governo na Comissão.

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