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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Sete dicas de São João Bosco aos pais e professores para orientar as crianças no caminho da virtude - Postagem do Antônio Morais.


01 - A punição deve ser o último recurso. Muitas vezes é fácil perder a paciência e ameaçar uma criança em vez de educá-la. Até São Paulo tinha essa tentação: ele se lamentava de como alguns convertidos à fé retornavam facilmente aos hábitos inveterados; no entanto, suportava esses desafios com paciência tão zelosa quanto admirável. Este é o tipo de paciência de que precisamos ao lidar com os mais jovens.

02 - O educador tem que se esforçar para ser amado pelos alunos caso deseje obter o seu respeito. O amor se mostra nas palavras e, mais ainda, nas ações, com todos os cuidados direcionados ao bem-estar espiritual e temporal dos alunos.

03 - Exceto em casos raríssimos, correções e punições não devem ser dadas em público. Somente casos graves de prevenção ou reparação de escândalos justificam correções ou punições públicas. Em todos os demais casos, deve-se preservar a privacidade. Afinal, trata-se de educar, não de humilhar.

04 - Violência? Castigos físicos? Devem ser absolutamente evitados. Em vez de educar, eles machucam não só fisicamente – além de rebaixarem a reputação e a respeitabilidade do suposto educador.

05 - As regras de disciplina, bem como as suas respectivas recompensas e punições, devem ficar bem claras para o educando, de modo que ele não possa alegar que não sabia. Em outras palavras, as crianças precisam de limites claros. Ninguém se sente seguro se estiver voando às cegas.

06 - Seja exigente nas questões de dever, firme na busca do bem, corajoso na prevenção do mal, mas sempre gentil e prudente. A impaciência expande o descontentamento até entre os melhores. A caridade triunfa onde a severidade encontra o fracasso. A caridade é a cura, embora possa parecer (e ser) lenta. Daí a necessidade, de novo e sempre, de paciência, paciência e paciência.

Não se trata de ser frouxo, leniente, conivente. Já foi dito que é preciso estabelecer regras e limites claros. A paciência não consiste em tolerar a indisciplina, mas em educar na disciplina com respeito, apesar da tentação de explodir e partir para os gritos, castigos e até para punições físicas.

07 - Para ser verdadeiros pais e mestres, não devemos permitir que a sombra da raiva escureça o nosso semblante. A serenidade deve brilhar em nossas mentes e nossa fronte, dispersando as nuvens da impaciência. O autocontrole deve governar todo o nosso ser: mente, coração, lábios, mãos… Se alguém está errado, esse alguém precisa de ajuda e acompanhamento.

Fundamental para acompanhar todos esses conselhos: A humilde oração a Deus é imprescindível e fará uma diferença notável, que edificará e iluminará!

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